Povos indígenas participam do Fórum Alternativo Mundial da Água, em Brasília. “Vamos organizar lutas concretas, desde nossas comunidades e aldeias, para impedir a continuidade e aprofundamento da destruição e contaminação das águas, contra a privatização”, afirma indígena
No Cimi
Os rios são nosso sangue,
A água é sagrada
É nossa mãe
Queremos nossa
Floresta de pé,
Nossos rios limpos!
Estão matando a natureza,
Querem exterminar nós filhos
Da terra e das águas
Mas nós Munduruku
Não vamos deixar,
Vamos fazer alianças
Com ribeirinhos, quilombolas, pescadores
Vamos lutar juntos,
Com outros países e povos!
As hidrelétricas, ferrovias, mineradoras,
A soja não vão passar,
Nosso sangue vamos derramar
Se for preciso, para o Tapajós
E todos os rios salvar!
Com esta poesia, Alessandra Munduruku, liderança do rio Tapajós, denunciou no Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama), que começou dia 17 e segue até amanhã, 22, em Brasília, o que o governo e as empresas estão fazendo no território de seu povo, no Pará. A indígena convoca todos e todas para uma grande união e luta mundial pela vida, contra o grande capital e seus projetos de morte. (mais…)
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