Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Colômbia suspendem atividades na Unasul

Razão [alegada] é a falta de um secretário-geral na organização; suspensão, no entanto, não significa que países tenham abandonado o bloco

No Opera Mundi

Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Colômbia enviaram uma carta à Bolívia, atual presidente pró-tempore da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), anunciando que suspenderão sua participação no bloco até que se resolva a questão de quem será o secretário-geral da organização. A informação foi confirmada pela chancelaria boliviana na noite desta sexta-feira (20/04). (mais…)

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Jornais noticiaram Esquadrão da Morte de acordo com clima político

Veículos paulistanos foram mudando de posicionamento frente ao grupo paramilitar de acordo com a situação política do País

Por , no Jornal da USP

Em meio ao regime militar, surge, em 1968, um grupo paramilitar formado por policiais intitulado Esquadrão da Morte. Seu objetivo era simples: perseguir e executar criminosos potencialmente perigosos à sociedade. Mas como, em um regime militar, a mídia se portou perante esse grupo? De acordo com a tese de doutorado da pesquisadora Márcia Gomes, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a mídia apresentou diversas facetas e mudou de posicionamento ao longo do tempo, adaptando-se aos diversos contextos vividos nos dez anos em que o Esquadrão da Morte foi ativo. (mais…)

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Após perseguição, índios voltam a construir malocas

Habitação coletiva indígena foi combatida por religiosos nos anos 1940 e 1950

Por Fabiano Maisonnave, na Folha

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA (AM) – Quando o baniua Luiz Laureano nasceu, em meados dos anos 1940, toda a sua aldeia cabia na maloca. Então vieram os missionários salesianos e evangélicos. De repente, a habitação coletiva virou pecado —e que cada família tivesse a sua casa.

A mudança foi avassaladora. Após o processo de cristianização do Alto Rio Negro, entre os anos 1920 e 1950, contavam-se nos dedos as aldeias com malocas, todas em áreas de difícil acesso, na fronteira com a  Colômbia. (mais…)

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“Somos livres”, diz Temer. “Não graças a você”, pensa um escravo liberto. Por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Michel Temer exalta a liberdade em seu pronunciamento ao país, gravado para ir ao ar na noite desta sexta (20). Diz que celebramos, hoje, mais do que a independência sonhada pelos Inconfidentes, a liberdade do direito de ir e vir. ”Somos livres e vivemos em um Estado democrático de direito.”

Nem todos. O Brasil foi palco da libertação de mais de 51 mil trabalhadores escravizados desde 1995. E outros tantos milhares continuam nessas condições. (mais…)

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Unasul ameaçada

Por Jeferson Miola, em seu blog

O Brasil, juntamente com os governos da Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, está empenhado em enfraquecer a UNASUL, a União de Nações Sul-americanas. Os governos desses 6 países pretendem suspender a participação neste bloco regional criado em julho de 2010.

A UNASUL é um fator essencial tanto para a integração regional, como para a viabilização de estratégias de soberania e defesa deste continente que é um estratégico fornecedor de energia, água, alimentos, minérios e matérias-primas para o mundo. (mais…)

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Jornalista lança livro-denúncia da situação de camponeses perseguidos no Paraguai

O jornalista Leonardo Wexell Severo, colaborador da Revista Diálogos do Sul e redator-especial do Hora do Povo, lança na sexta-feira (27), na livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, o seu mais recente livro: “Curuguaty – O combate paraguaio por Terra, Justiça e Liberdade”

Por Valdo Majors*, no Diálogos do Sul

Nesta entrevista, o autor faz uma análise da campanha internacional pela libertação dos camponeses de Curuguaty, condenados a até 35 anos de prisão por crimes que não cometeram, e do papel da solidariedade, que não considera somente “a mais bela das palavras” como “a única ação capaz de pressionar e fazer com que se faça justiça no país vizinho”. Ele ressalta que, “sem ampliarmos a mobilização internacional, Néstor Castro, Rubén Villalba, Luis Olmedo e Arnaldo Quintana continuarão pagando o preço de terem se insurgido contra a injustiça”. (mais…)

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Rolo compressor da bancada ruralista atropela general na Funai

Por Vandré Fonseca, na Amazônia Real

O pedido de exoneração do general da reserva Franklimberg Ribeiro de Freitas é mais uma demonstração de que a Bancada Ruralista manda na política indigenista do país. E isso é mais preocupante do que a mudança de nomes frente a instituição, segundo avaliam lideranças indígenas ouvidas pela Amazônia Real.

Franklimberg pediu demissão na noite de quinta-feira (19), antecipando-se a exoneração que já estava decidida pelo governo do presidente Michel Temer. A portaria ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo o Estadão, a bancada ruralista indicou o nome do economista Wallace Moreira Bastos, que é subsecretário de Assuntos Administrativos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. (mais…)

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