Para a saúde da mulher e da criança indígenas sobram promessas e faltam soluções

Passado 1 ano e meio do prazo, que se esgota em 2019, pouco foi feito e muito segue em instâncias consultivas no “Plano Nacional de Diminuição da Mortalidade Infantil Indígena”

Por Maurício Angelo / Mobilização Nacional Indígena (MNI)

Reduzir em 20% as mortes de bebês e crianças indígenas com até cinco anos de idade; ampliar para 90% as gestantes com acesso ao pré-natal; implementar as consultas de crescimento e desenvolvimento para crianças indígenas menores de 1 ano, chegando a 70%; ampliar para 90% o acompanhamento pela vigilância alimentar e nutricional das crianças indígenas menores de 5 anos; investigar ao menos 80% dos óbitos materno-infantil fetal; fortalecer e ampliar a assistência impactando nos óbitos evitáveis, causados, por exemplo, por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais; entregar Unidades Básicas de Saúde Fluviais que atenderão ribeirinhos de municípios nos estados do Amazonas e Pará. (mais…)

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Invasões levam risco a indígenas sem contato no Vale do Javari

Com recursos reduzidos em mais da metade, no ano passado, a Funai vai ficando mais debilitada diante dos inúmeros problemas que afetam as populações indígenas no Amazonas

Por Cimi Regional Norte I

Manaus (AM) – Com recursos reduzidos em mais da metade, no ano passado, a Fundação Nacional do Índio (Funai) vai ficando mais debilitada diante dos inúmeros problemas que afetam as populações indígenas no Amazonas. Na região do Vale do Javari, na fronteira com o Peru, indígenas denunciam aumento das invasões por pescadores, caçadores e madeireiros, fato confirmado por servidores da Funai e da Frente de Proteção Etnoambiental situada na confluência dos rios Ituí e Itacoaí – distante da sede municipal cerca de 400 quilômetros por via fluvial. (mais…)

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Nascem duas novas ocupações do MTST em SP: Zona Sul e Zona Norte

MTST

A moradia é direito assegurado pela Constituição. São Paulo é uma das cidades brasileiras que apresenta maior déficit habitacional, quadro que tende a piorar na medida em que famílias se deslocam diariamente do interior pra capital em busca de melhores condições de vida.

Diante dessa realidade, o MTST ocupou dois terrenos ociosos na madrugada deste sábado, 28 de abril, em duas regiões opostas da capital paulista: zona sul (na região do Grajaú) e zona norte (próximo ao shopping Cantareira). (mais…)

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Projeto Envira REDD+, no Acre, Brasil: certificadoras de carbono atribuem Nível Ouro a promessas vazias

Por Jutta Kill, no Boletim WRM

O Projeto Envira Amazônia é um dos três empreendimentos de compensação de carbono florestal (REDD+) que a empresa estadunidense CarbonCo LLC está desenvolvendo no estado brasileiro do Acre. O projeto abrange quase 40.000 hectares de floresta amazônica e faz parte de uma enorme área de 200.000 hectares, dos quais a empresa JR Agropecuária e Empreendimentos EIRELI alega ser proprietária. Porém, essa propriedade é contestada. Famílias de seringueiros vivem naquelas terras há gerações, mas a maioria não conseguiu obter documentos legais que confirmem seus direitos fundiários. O projeto de REDD+ ameaça o futuro da comunidade porque impõe restrições ao futuro uso da terra e impede que as famílias voltem a usar terras agrícolas da comunidade não utilizadas na última década. (mais…)

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Estudantes negros enfrentam o racismo de professores e colegas em universidades

De xingamentos de ‘escravos’ a brincadeiras com os cabelos, negros convivem com ataques de racismo

Por Giorgia Cavicchioli e Matheus Moreira, especial para Ponte

A estudante negra, que prefere não ser identificada, conta que, quando passou em publicidade e propaganda na Faculdade Cásper Líbero, na cidade de São Paulo, esperava se deparar com algum episódio racista quando pisasse naquele espaço — que, até poucos anos, era quase que exclusivamente branco, como todo o ensino superior do Brasil. “Por ser uma faculdade elitista, eu imaginei que sofreria algo”, diz. O que ela não esperava é que o racismo partisse de uma professora. (mais…)

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A gentrificação do Horto Florestal do Rio de Janeiro

Por Nina Zur, no Correio da Cidadania

O Horto Florestal, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, vem passando por um processo de tomada violenta de terras comuns. Esse processo foi teorizado por Klaus Dörre, sociólogo alemão, que elaborou um modelo para se compreender dinâmicas em que o capitalismo depende da expropriação de espaços que produzem pouco valor para permitir a expansão da própria acumulação do capital. (mais…)

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Piñera pergunta a Cármen Lúcia a quem se recorre quando Supremo falha

Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

Ao ser recebido hoje (27) pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões. A pergunta causou breve desconforto entre os ministros do Supremo presentes ao encontro – além de Cármen, os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin –, mas foi logo respondida pelo próprio Piñera: “À instância suprema”, disse, apontando para cima, em referência a Deus. (mais…)

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