“Aquela tarde foi mais uma tentativa de matar o nosso povo. Os corpos ficaram jogados no chão. Mataram, mataram! Por que sobreviveram? Isso não é da conta de ninguém, mas que mataram, mataram!”, diz Caw Akroá-Gamella
Saulo Barros da Costa, da CPT/MA, no Cimi
A luta dos povos indígenas no Brasil e América Latina atravessa uma encruzilhada política diante dos direitos territoriais garantidos, na virada do século XXI. A permanência e as garantias de reprodução da vida, do Bem Viver, não dialogam com o avanço do latifúndio e com a transformação da natureza e da Mãe Terra em mercadoria, em commodities. A forma de compreender a natureza como a própria sociedade, como os elementos de quem são os povos em sua essência, é a forma de lutar encontrada nas marcas dos pés dos que trilham o território e o rio Piraí, como bem disse Demetriz Akroá-Gamella. (mais…)
Ler Mais