Tráfico na Reserva Indígena de Dourados é alvo de Operação da Polícia Militar

PM e Funai intensificam estratégias de combate aos núcleos do crime nas aldeias

Por Valéria Araújo, no Dourados Agora

A Polícia Militar e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão intensificar a operação contra o tráfico de drogas na Reserva Indígena de Dourados. Para isso novas estratégias serão traçadas a partir da semana que vem para combater o crime, que tem tirado o sono de famílias indígenas. De acordo com o coordenador da Funai, Fernando de Souza, a ideia é fortalecer as abordagens que já ocorrem nas imediações da reserva, impedindo assim a entrada de drogas e produtos furtados. (mais…)

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O mundo precisa de adultos responsáveis, não de otimismo infantilizado, por Eliane Brum

Como fazer para que as pessoas acordem para a mudança climática na época do entretenimento?

No El País Brasil

São Paulo, a maior cidade do Brasil, pode enfrentar mais uma vez uma crise da água em ano eleitoral. E não em qualquer eleição, mas nesta que se anuncia como uma das mais duras e truculentas da história recente, agravada ainda pelas “fake news”. Na primeira crise da água, em 2014, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reelegeu-se no primeiro turno afirmando que estava “tudo sob controle”. Apesar das evidências cotidianas de que algo muito grave estava acontecendo, a maioria da população de São Paulo preferiu acreditar que tudo ia ficar bem e a vida poderia ser retomada sem maiores alterações. A descoberta mais importante revelada pela crise foi o nível de desconexão com a realidade a que as pessoas podem chegar para não serem obrigadas a enfrentar as dificuldades, fazer mudanças permanentes na vida e pressionar os governantes e legisladores por políticas públicas. E como estão dispostas a acreditar em qualquer um que pronuncie a expressão “sob controle”. O problema é que qualquer pessoa que diga, em tempos de mudança climática, que algo está “sob controle” ou é mentiroso ou é maluco. Mas de novo estamos voltando a esse tipo de irresponsabilidade alimentada pela incapacidade de se responsabilizar de adultos infantilizados que preferem acreditar em qualquer estupidez a ter que enfrentar o mal-estar que sentem nos ossos. (mais…)

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História de pescador

Com apenas 12% da área da baía de Guanabara liberada para pesca, os trabalhadores acabam virando alvo do acosso de empresas poluidoras e autoridades truculentas enquanto buscam seu sustento. Assista ao segundo episódio da série em 360º

Mariana Simões e Gabriele Roza

“As histórias de pescador, hoje, estão virando histórias de terror”, diz Alexandre Anderson enquanto se ajeita dentro do seu barquinho de madeira. “Antigamente nós saíamos e fazíamos uma oração para pedir bênção para pescar. Hoje, a gente faz uma oração para ver se a gente consegue voltar.” (mais…)

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Experiências territoriais do Semiárido brasileiro são exemplos de resistência na agroecologia

A Chapada do Apodi (RN) e o Polo da Borborema (PB) são dois dos seis territórios agroecológicos da região que serão apresentados no IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA)

Por Gleiceani Nogueira – ASACom

Há anos, o agronegócio vem tentando se instalar no lado potiguar da Chapada do Apodi a partir do projeto de perímetro irrigado. A partir da resistência das famílias e organizações sociais e sindicais que trabalham com agricultura familiar no território, o projeto não foi implementando como previsto, mas as empresas de monocultivos de frutas para exportação estão em ação através da exploração das águas subterrâneas fora da área do perímetro, através da escavação de poços profundos. (mais…)

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Feminismo e novos paradigmas

Por Cândido Grzybowski, do Ibase

Já se passaram mais de dois meses da execução da Marielle e do Anderson. Até agora, pouco sabemos sobre mandantes e executores. A única certeza é que Marielle foi eliminada pela ousadia de disputar o poder político abertamente e de defender direitos humanos e ideias libertárias pela perspectiva de mulher negra, lésbica e favelada. Isto num contexto de retrocessos institucionais democráticos ameaçadores, de ódio e intolerância escancarados, de segregação racial e territorial contra as grandes periferias, combinando violência policial estrutural e grupos armados de milicianos e traficantes. O fato é que Marielle é luz e inspiração que será difícil extinguir, pois virou alguém presente no ar que respiramos nos dizendo que resistir é preciso e que mudar é possível. (mais…)

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