Quando a solidão mata: o fantasma da mulher que virou múmia

Uma mulher que morreu em sua casa na Espanha e só foi encontrada quatro anos depois é um caso extremo do isolamento que atinge milhares de idosos

Por Ignacio Zafra, no El País

O cadáver mumificado de María Amparo Plaza, uma mulher humilde que agora teria 78 anos, foi achado na segunda-feira em El Cabanyal, um dos bairros marítimos de Valência, na costa leste da Espanha. A polícia acredita que ela tenha morrido de forma natural em sua casa há cerca de quatro anos, e que durante todo esse tempo ninguém se preocupou com sua ausência, no que representa um caso extremo do problema de solidão e isolamento social que atinge milhares de idosos. (mais…)

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Legado deixado por Parente é um desastre para a Petrobrás e o País

Na FUP

Desde que o nome de Pedro Parente foi cogitado para assumir a presidência da Petrobrás, a FUP se posicionou, alertando a sociedade brasileira para os riscos da empresa passar a ser administrada pelo mercado financeiro e não mais pelo Estado. Em carta aos acionistas e ao Conselho de Administração, os petroleiros deixaram claro que o passado de improbidades de Pedro Parente como gestor público não o qualificava para o cargo e denunciaram o Teste de Integridade ao qual foi submetido. (mais…)

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Rosana Pinheiro-Machado: “Pedidos por intervenção militar são grito de socorro de uma população descrente”

A antropóloga e cientista social, que se reuniu com grupos de caminhoneiros em greve, diz que o movimento não é facilmente encaixável e revela uma lógica de redes, não de sindicatos

Por Felipe Betim e Rodolfo Borges, no El País

Ao longo da última semana, a cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria (Rio Grande do Sul), se reuniu com quatro grupos de caminhoneiros que estavam em greve. O trabalho, feito com a antropóloga Lucia Scalco, fazia parte de um projeto mais amplo das duas especialistas sobre os eleitores de Jair Bolsonaro. (mais…)

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Byung-Chul Han: “Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”

O filósofo sul-coreano, um destacado dissecador da sociedade do hiperconsumismo, fala sobre suas críticas ao “inferno do igual”

Por Carles Geli, no El País

As Torres Gêmeas, edifícios idênticos que se refletem mutuamente, um sistema fechado em si mesmo, impondo o igual e excluindo o diferente e que foram alvo de um ataque que abriu um buraco no sistema global do igual. Ou as pessoas praticando binge watching (maratonas de séries), visualizando continuamente só aquilo de que gostam: mais uma vez, multiplicando o igual, nunca o diferente ou o outro… São duas das poderosas imagens utilizadas pelo filósofo sul coreano Byung-Chul Han (Seul, 1959), um dos mais reconhecidos dissecadores dos males que acometem a sociedade hiperconsumista e neoliberal depois da queda do Muro de Berlim. Livros como A Sociedade do CansaçoPsicopolítica e A Expulsão do Diferente reúnem seu denso discurso intelectual, que ele desenvolve sempre em rede: conecta tudo, como faz com suas mãos muito abertas, de dedos longos que se juntam enquanto ajeita um curto rabo de cavalo. (mais…)

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Opinião: O desandar da carruagem democrática

“Greve dos caminhoneiros mostrou que a democracia brasileira tem força para transformar o país, mas sociedade precisa decidir se é parte da solução ou do problema”

Por Francis França, editora-chefe da DW Brasil

Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Os dez dias de greve dos caminhoneiros expuseram a desconcertante complexidade do Brasil. Em mais um dos soluços de revolta organizada que acometem a população de tempos em tempos, a sociedade civil brasileira demonstrou a sua força. E também suas contradições. (mais…)

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Como superar a República Rodoviarista do Brasil

Caminhão e automóvel são pivôs de um modelo de “desenvolvimento” que traz consigo o latifúndio, e especulação imobiliária e as cidades segregredas. Quais os caminhos para virar a página?

Por Roberto Andrés, no Outras Palavras

Uma greve de caminhoneiros não seria capaz de parar o Brasil na década de 1950. Pessoas continuariam se deslocando pelas cidades; o abastecimento de produtos seria mantido; milhões de animais não estariam sendo sacrificados; não estaria faltando insumos em hospitais, escolas, postos de saúde, etc. (mais…)

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O que o governo Dilma fez (e não fez) para garantir o direito à terra e áreas para conservação?

O ISA publica a partir de hoje série de reportagens com balanço da política territorial do governo Dilma. Você vai saber mais sobre o que foi feito, nesses cinco anos, para oficializar Terras Indígenas, Unidades de Conservação, Territórios Quilombolas e Assentamentos de Reforma Agrária. Texto de hoje traz dados e análises sobre Terras Indígenas (mais…)

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