UFRJ instala “lixeiras” para descartar racismo, machismo e LGBTfobia

A obra recebeu o nome de “Recicláveis” e faz parte da galeria a céu aberto inaugurada pela instituição, com peças de artistas da Escola de Belas Artes

Na Fórum

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) encontrou uma maneira bem-humorada de combater o preconceito de todas as formas. O Parque Tecnológico da instituição acabou de inaugurar uma galeria de arte a céu aberto, composta por obras de artistas da Escola de Belas Artes. Uma delas recebeu o nome de “Recicláveis”, de Thales Valoura. Ele transformou mobiliários de coleta seletiva em lixeiras para racismo, machismo e LGBTfobia. (mais…)

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Comissão realiza reunião com familiares de desaparecidos políticos na Guerrilha do Araguaia

Ministério dos Direitos Humanos realizou neste mês a 77ª reunião ordinária do grupo que conduz os trabalhos da Comissão Especial sobre Mortos e Desparecidos Políticos (CEMDP). Na pauta, o andamento dos trabalhos de buscas e identificação de corpos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia, incluindo a recente expedição realizada no Parque Nacional do Iguaçu e os preparativos para as próximas missões – a primeira, prevista para julho de 2018.  (mais…)

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Justiça nega pedido para anular recomendação da Comissão da Verdade sobre desmilitarização das PMs

Pedido havia sido feito por federação de militares estaduais

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil

A Justiça Federal em Brasília rejeitou hoje (11) pedido de anulação de um trecho do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que encerrou os trabalhos em dezembro de 2014 e investigou violações dos direitos humanos durante a ditadura. Em um mandado de segurança coletivo, a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais pretendia que a Justiça determinasse a anulação do artigo do relatório que orientava a desmilitarização das polícias militares estaduais. (mais…)

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A crise dos governos progressistas, 40 anos depois da queda do socialismo real, e a falta de clareza política da esquerda. Entrevista especial com Paulo Kliass

por Patricia Fachin, em IHU On-Line

A crise dos governos progressistas latino-americanos que ascenderam ao poder depois dos anos 2000 está relacionada a processos políticos e momentos históricos anteriores, como a eleição de partidos de esquerda na Europa na década de 1980 e suas políticas pragmáticas, e a derrota da experiência do socialismo real e a hegemonia do capitalismo, poucos anos depois. Essa avaliação é feita pelo economista Paulo Kliass, ao rebater as análises de que os chamados governos progressistas da América Latina não foram de fato governos de esquerda. “Se quisermos pensar os casos dos países latino-americanos nesses últimos anos, é difícil dizer que houve um projeto claro que poderíamos chamar de progressista, o qual era limitado intencionalmente; o processo é o contrário. Não existia um projeto e, por não existir uma clareza, cada país com sua particularidade teve governos limitados justamente pela questão de uma necessidade pragmática de estabelecer o governo”, resume. (mais…)

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Eleições: Três tendências e um grande erro

Projeto do golpe está derrotado junto à sociedade. Chances de reverter os retrocessos crescem. Porém, esquerdas fazem cálculos eleitorais pequenos, desperdiçam possibilidade real de mobilização e abrem espaço para Bolsonaro

Por Antonio Martins | Vídeo: Gabriela Leite, em Outras Palavras

Saiu neste domingo uma nova pesquisa Datafolha sobre as intenções de voto para a Presidência. Os números revelam quatro grandes tendências, que à primeira vista seriam claramente favoráveis a uma mudança de rumos – ou seja, a reverter a agenda de retrocessos imposta ao país desde o golpe de 2016. Porém, esta grande oportunidade pode ser perdida: as forças que deveriam estimular esta virada estão sem estratégia clara ou presas a um cálculo eleitoral mesquinho, que desperdiça a potência revelada pela pesquisa. (mais…)

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Milhões de adultos sem emprego e crianças ainda trabalham, diz Nobel da Paz. Por Leonardo Sakamoto

no blog do Sakamoto

”Em um mundo onde há 210 milhões de adultos sem emprego, por que 152 milhões de crianças estão envolvidas em trabalho infantil?”

A pergunta do indiano Kailash Satyarthi – que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2014, por sua luta contra o trabalho escravo e infantil – pode ser respondida de diversas formas. Cada uma delas capaz de provocar mais vergonha que a outra: porque crianças são mais facilmente exploradas, porque paga-se menos a crianças, porque não se garante condições para as famílias pobres. Vale para o mundo, mas também ao Brasil. (mais…)

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