A ligação umbilical entre os refugiados e as políticas econômicas de seus países. Entrevista especial com Alfredo Gonçalves

por Patricia Fachin, em IHU On-Line

Entre os vários fatores que explicam o crescente fenômeno migratório na Europa, um deles é a “estridente assimetria entre os países e regiões centrais e os países e regiões periféricos”, isto é, “a mobilidade humana encontra-se umbilicalmente ligada à política econômica de cada país e de todo o globo”, pontua Alfredo Gonçalves,Vigário Geral da Congregação dos Missionários de São Carlos – CS, assessor das Pastorais Sociais, que tem acompanhado esse processo em Roma, de onde concedeu, por e-mail, a entrevista a seguir à IHU On-Line. (mais…)

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Compromissos dos Plenarinhos da 41ª Romaria da Terra e das Águas de Bom Jesus da Lapa (BA)

Durante três dias, romeiros e romeiras refletiram e partilharam as experiências de luta e vivências de fé em Bom Jesus da Lapa, na Bahia. A 41ª Romaria da Terra e das Águas encerrou as atividades anteontem, dia 08, na Grande Plenária, com as conclusões e encaminhamentos dos compromissos assumidos em todos os Plenarinhos – espaços de formação social e política

CPT Bahia

Nos Plenarinhos também houve um momento de denúncia do desaparecimento de Eduardo Pereira dos Santos, uma das lideranças do Quilombo Rio das Rãs e integrante do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Bom Jesus da Lapa. (mais…)

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Cuba: as pedras no caminho da revolução

Envelhecimento da população, êxodo de jovens: a Ilha esbarra nesses problemas, como numa muralha. As reformas efetivas caminham lentamente. E em setembro chegam os furacões

Por Felix Contreras, em Crônicas de Havana / Outras Palavras

Vou andando pela bela rua 23 de Havana com um querido amigo da Costa Rica que, assombrado, pergunta, ”Olha, Contreras, estou olhando nesta rua muitas pessoas idosas… Estou certo?” Está, amigo, estamos no município Praça da Revolução, que tem a maior quantidade de idosos de todos os municípios de Cuba. (mais…)

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Ressaca da Internet, espírito do tempo

Enfrentar as velhas mídias? Criar outra política? Os sonhos que apostavam na rede foram tragados por um punhado de corporações e pela vigilância. Será possível recomeçar?

Por Leonardo Foletto*, na coluna BaixaCultura que estreia em Outras Palavras

Escrevo e acompanho as discussões, avanços e retrocessos da internet e do que se convencionou chamar de cultura digital desde 2008, quando criei o site BaixaCultura com um amigo. Já se foram 10 anos e tanto mudou nesse período que posso apontar, não apenas questões pontuais, mas todo um espírito do tempo (como dizem os alemães, zeitgeist) diferente hoje. Que pode ser resumido numa expressão que tenho usado faz alguns meses por aí: ressaca da internet. Depositamos tantas possibilidades de libertação (da informação, confrontando grandes grupos midiáticos; de liberdade de falar o que bem quiser; de criar tecnologias e mundos novos) que nos descuidamos, ou não conseguimos, prestar atenção na ascensão dos monopólios das empresas de tecnologia, na construção de bolhas de informação que confirmam pontos de vista e na cada vez mais real possibilidade da internet virar uma TV a cabo, com o já proclamado fim da neutralidade da rede. Tomamos um porre de otimismo. E agora – ou melhor, desde pelo menos 2016 – estamos na fase de ressaca, refém dos monopólios da internet, da comercialização de qualquer dado deixado na rede, das fake news chegando de todos os lados. Distopia pura. (mais…)

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Colombia: La cortina de humo del fútbol se disipa y se visibilizan más masacres

Por Camilo Rengifo Marín*, en Servindi

No es normal que en poco más de un mes (entre el 1 de junio y el 3 de julio) hayan asesinado a 19 líderes sociales en Colombia y tampoco debiera ser normal que millones de colombianos continúen por ahí llorando por la eliminación de su selección de fútbol en el Mundial de Rusia, sin ni siquiera saberlo o sorprenderse por saberlo. (mais…)

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Politização com esteróides: o STF faz escola

Por Conrado Hübner Mendes, na Época

Domingo nos embriagou com notícias de uma guerra particular. Não sabemos exatamente quando entramos na era da politização judicial com esteróides, mas sabemos de onde vem sua autoria intelectual e institucional. O STF normalizou condutas individuais e chicanas procedimentais que se espraiam por outras instâncias do judiciário brasileiro. O desgoverno judicial, o bate-cabeça interindividual, a busca por um “super-trunfo” procedimental que permita a um juiz, sozinho, produzir efeitos concretos, ainda que apenas por algumas horas ou alguns dias, estão escancarados demais. Algumas horas ou dias, em casos de aguda reverberação política, são suficientes. (mais…)

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