Pesquisadores acreditam que, para defender o SUS, é preciso compreender o movimento mais amplo do capitalismo contemporâneo, abandonar as ilusões quanto à neutralidade do Estado e travar uma luta anti-regime, que vá além da aposta num capitalismo democrático e social
Portal EPSJV/Fiocruz
“Um espaço de resistência”. Assim o pesquisador Leonardo Carnut, da Universidade de Pernambuco, definiu a mesa-redonda ‘Movimento do capital, Política, Estado e Saúde’, coordenada por ele e composta pelos professores Áquilas Mendes, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), e André Dantas, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), realizada no último dia do 12º Abrascão. Resistência, disse, porque pretende “reavivar o inconsciente coletivo” para mostrar que existe uma outra forma de analisar o momento que estamos vivendo, principalmente depois do “golpe”. Na sequência, Áquilas abriu sua fala reforçando o quanto, na sua avaliação, algumas reflexões – como as que derivam da economia crítica marxista – “estão sendo simplesmente apagadas” de um congresso como aquele. “O pensamento requer uma qualidade infratora”, defendeu. (mais…)
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