Miguel de Barros: “Vivo num país que não suporta imposição em nome da “libertação” da opressão”

O sociólogo e activista esteve à conversa com a BANTUMEN numa entrevista sobre a situação atual e os desafios colocados ao continente africano, no geral, e à Guiné-Bissau em particular.

Por Marisa Rodrigues, Batumen

Miguel de Barros é um Sociólogo e ativista guineense, especializado em Planeamento pelo ISCTE (Portugal). É igualmente Co-fundador do Centro de Estudos Sociais Amilcar Cabral – CESAC (Guiné-Bissau), Investigador no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa – CEI/IUL-ISCTE (Portugal); Investigador no Centro de Estudios Internacionales Epistemología de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura, Universidad de La Frontera (Chile) e Pesquisador no Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro – NETCCON/URFJ (Brasil) e membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África – CODESRIA (SENEGAL) e do Concelho Estratégico da Rede Internacional das Periferias – RIP (BRASIL).

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Pastores angolanos denunciam desvio e racismo. Polícia reforça proteção da Igreja Universal no país

Religiosos acusam a igreja do bispo Edir Macedo de desvio de dinheiro e racismo

Por RFI, na Carta Capital

A polícia de Angola reforçou a proteção dos templos da Igreja Universal do Reino de Deus no país, depois que um grupo de pastores angolanos se rebelou contra a instituição, com sede no Brasil. Os religiosos acusam a igreja fundada pelo bispo Edir Macedo de desvio de dinheiro e racismo.

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Covid-19: Grupo de cidadãos quer explicações sobre testes com vacinas na Guiné-Bissau

Na Lusa

Um grupo de cidadãos guineenses dirigiu hoje (19) uma carta ao ministro da Saúde, António Deuna, para pedir uma “explicação cabal” sobre os ensaios clínicos de vacinas contra a poliomielite na prevenção da covid-19 a 3.400 cidadãos do país.

A carta aberta, a que a Lusa teve acesso, é patrocinada pelo ativista social e ambiental, o sociólogo Miguel de Barros, a professora universitária Zaida Pereira e o jovem ativista e estudante universitário em Portugal, Sumaila Jaló.

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Impactos da mineração em debate na UFRGS: “a água é a primeira coisa que começa a faltar”

Marco Weissheimer, no Sul21

A chegada de um pacote de grandes projetos de mineração que pretendem se instalar no Rio Grande do Sul vem mobilizando não só as comunidades atingidas pelos mesmos, movimentos sociais e entidades ambientalistas, mas também a comunidade acadêmica no Estado. Além dos tradicionais temas associados aos impactos socioambientais desses projetos, outros temas, que mobilizam diferentes áreas do conhecimento vêm sendo objeto de debates. Alguns deles: como a mineração pode impactar a segurança alimentar e nutricional de uma comunidade? Em que medida a desterritorialização de uma população afeta o seu modo de vida e bem estar? Quais os limites territoriais, sociais e ambientais dos impactos de megaprojetos de mineração?

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Para estudar a fundo a influência africana no Brasil

Alencastro apresenta curso sobre história brasileira a partir da geopolítica do Atlântico Sul. Ligações econômicas e culturais ressurgem, apesar dos preconceitos do bolsonarismo: já temos mais embaixadas na África que na América Latina

por Luiz Felipe de Alencastro, em Outras Palavras

O segundo semestre do curso Temas de história e cultura brasileira, que se inicia no dia 16/7, aborda o período que vai da Independência até o presente. O eixo central do curso é o estudo da história colonial e nacional do Brasil no contexto do Atlântico Sul. As relações com a África são parte integrante da formação do território e da sociedade nacional. Entre 1550 e 1850, de cada 100 indivíduos entrados no Brasil, 86 eram escravizados africanos e somente 14 eram colonos e (depois de 1822) imigrantes portugueses. O Atlântico Sul é também a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, que compunham a região chamada Rio da Prata, com as quais o Brasil mantém relações regulares desde o início do século 17. A continuidade e a realidade da consciência latino-americana brasileira também têm suas raízes no Atlântico Sul.

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