Impeachment Pró-Vida. Por Conrado Hübner Mendes

Não se combate vandalismo constitucional sem tirar vândalos do poder

Na Folha

O negacionismo pandêmico pode matar qualquer um de nós. Já o negacionismo político, aquela displicência soberba diante do custo democrático e humanitário que Jair Bolsonaro nos impõe, parece mais inofensivo e pode poupar nossa vida. Basta manter o bom comportamento e não abusar da liberdade (científica, acadêmica, artística, de imprensa).

O casamento de ambos tem permitido a Bolsonaro inviabilizar uma política sanitária responsável e ao mesmo tempo se livrar de sanções pelo vandalismo constitucional que imprimiu em seu governo. O tamanho do dano é intangível e transcende a morte de centenas de milhares de pessoas.

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Manaus é Brasil. Abaixo o governo da morte! Por Francisco Foot Hardman

No A Terra é Redonda

Quanto mais querem esperar para agir a “elite pensante”, os “contrapesos” de nossa democracia falida?

E novamente de Manaus chegam as notícias mais trágicas. A capital mais populosa de nossa Amazônia, que vem sendo destruída aceleradamente pelos celerados do Planalto, agora, de novo, passados poucos meses, torna-se o epicentro da tragédia nacional. Não vale contar os mortos, que viram estatística vazia diante do desgoverno Bolsonaro, que não é só “bagunça” como bem referiu-se a ele a jornalista Helena Chagas; é governo empenhado, sim, na destruição da vida em todas as suas manifestações – economia, meio ambiente, educação, relações internacionais, arte e cultura e, mais do que nunca, saúde pública.

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Esperançar. Por Chico Alencar

A passividade é sequela de séculos da hegemonia da escravização da maioria da nossa gente

No A Terra é Redonda

Mestre Paulo Freire (1921-1997), que sabia que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”, criou o verbo “esperançar”. Ele queria se contrapor à noção, largamente difundida, da mera espera, que pode ser até menos que expectativa: uma certa passividade, a imposição ideológica da cultura da vassalagem, da submissão, da inação.

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‘Feliz Ano-Novo’, que perigo. Por Janio de Freitas

Há um esboço de novidades saudáveis, esse gênero que passou de escasso a extinto

Na Folha

Na passagem do mal vivido para o vamos ver, o Brasil recomenda aos seus filhos muito bom senso ao desejar feliz Ano-Novo. Seja qual for sua sinceridade, convém que esses votos sejam certeiros na destinação. Não só para evitar desperdício. Os votos tradicionais, extensivos e indiscriminados, estão perigosos. Podem ser até suicidas.

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E depois do domingo? Por Antônio Martins

Nas eleições, surgiu o embrião de uma Esquerda Plural. Ela poderá mostrar a que veio nas próximas semanas – enfrentando o pacote de maldades que o governo Bolsonaro, derrotado nas urnas, prepara para o Natal. Oito hipóteses provocadoras

No Outras Palavras

1. Uma eleição e dois fenômenos

Dois fatos de relevância e raridade marcaram as eleições de 2020 – e têm potência para se impor, qualquer que seja o resultado final do próximo domingo. O governo Bolsonaro foi derrotado em quase todas as cidades em que o presidente posicionou-se. Das 27 capitais, restam-lhe chances em Fortaleza (quase nulas) e Belém. A agenda de ultradireita, que teve forte impacto eleitoral em 2018 – quando elegeu “azarões” grotescos como Wilson Witzel (RJ) e Romeu Zema (MG) – desgastou-se e perdeu tração. E embora numericamente o Centrão e os partidos da direita tradicional (PSDB, DEM e MDB) tenham elegido mais prefeitos, a segunda novidade é outra. Emergiu uma Esquerda Plural

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Comissão da OAB aprova parecer que questiona a Lei de Segurança Nacional

por Tiago Angelo, no Conjur

A Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou na tarde desta sexta-feira (24/7) um parecer propondo a formulação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental para questionar a Lei de Segurança Nacional (LSN). 

O documento será submetido pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, à apreciação do Plenário do Conselho Federal da OAB. 

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#BrequeDosApps: enfrentando o uberismo. Por Marco Aurélio Santana e Ruy Braga

A generalização do uberismo e tudo o que ele significa em termos de precarização da vida e do trabalho não se restringe ou restringirá à categoria dos entregadores. Trata-se, como bem reparou Paulo “Galo” Lima dos Entregadores antifascistas, do projeto do capital para a classe trabalhadora como um todo. Há muito em jogo nessas dinâmicas. Por isso, o breque merece toda nossa solidariedade ativa.

No Blog da Boitempo

Os entregadores e as entregadoras de aplicativos realizam hoje sua segunda mobilização em menos de um mês. Ao participarem do movimento de paralisação das entregas, esses trabalhadores e essas trabalhadoras precários transformam-se na ponta de lança da resistência das classes subalternas aos desdobramentos deletérios da difusão do assim chamado “uberismo” no país: um regime de mobilização e controle da força de trabalho que se apoia na espoliação radical dos direitos trabalhistas via a “plataformização” do trabalho, isto é, a submissão dos trabalhadores ao despotismo da “nuvem algorítmica” monopolizada por  startups  capitalizadas por fundos de investimentos de risco. Em síntese, um modelo de exploração do trabalho que se serve de tecnologias digitais para espoliar direitos trabalhistas. Trata-se de um regime de acumulação que vem amadurecendo há uma década, mas, que ganhou visibilidade com o sucesso de empresas globais como a Uber. E no momento atual marcado pelos riscos e pelas incertezas trazidas pela pandemia do novo coronavírus, os entregadores e as entregadoras decidiram se rebelar contra o despotismo e a exploração inerentes ao uberismo.

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