Confronto no federalismo brasileiro durante a pandemia aumenta riscos sanitários e ameaça a democracia, mostra pesquisa

No Informe Ensp

“Um forte estresse sobre os mecanismos de governança no Brasil fez com que o nosso federalismo institucional, pactuado, democrático e participativo não desse conta de enfrentar uma situação que junta a pandemia e o pandemônio, um autoritarismo exacerbado por um lado e uma situação que exige agilidade para tomadas de decisão de outro”, explica a cientista política Sonia Fleury, pesquisadora do CEE-Fiocruz, ao falar da pesquisa Novo Federalismo no Brasil? Tensões em Tempos de Pandemia de COVID-19, desenvolvida pelo Centro.

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Não é de hoje: relembre outras ocasiões em que Aras foi criticado por autoritarismo

Procurador-geral da República foi repreendido esta semana por ABJD e juiz do STF ao fazer alusão a “estado de defesa”

Redação Brasil de Fato

O Conselho Superior do Ministério Público, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, repreenderam esta semana o procurador-geral da República, Augusto Aras, por divulgar uma nota afirmando que “o estado de calamidade pública é a antessala do estado de defesa.”

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Remédios institucionais contra o autoritarismo

São essenciais para a proteção das minorias, a alternância de poder e a garantia de valores, princípios e objetivos

Murilo Gaspardo, Brasil de Fato

Tornou-se lugar-comum afirmar que o Brasil luta, simultaneamente, contra dois vírus: o novo coronavírus e o autoritarismo. Diferentemente do primeiro, para o qual ainda não temos vacina ou tratamento plenamente eficaz, contra o segundo há remédios institucionais forjados e aperfeiçoados desde as Revoluções Liberais do Século XVIII, e disponíveis na Constituição Federal.

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Ilona Szabó: “A direita está falando em renovação política para chegar ao autoritarismo”

A especialista em segurança pública – exonerada dois dias depois de nomeada suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária por pressão das redes de direita – fala em razão e empatia para lidar com o ódio e a polarização da sociedade

Por Nyle Ferrari, Agência Pública

“Num momento de discurso da aniquilação do inimigo”, em que prevalece “a lógica de quem pensa diferente precisa ser calado”, a cientista política e especialista em segurança pública, Ilona Szabó, propõe “muita inteligência emocional e racional” e “um diálogo franco com a restante da sociedade civil”, para romper a polarização e o ódio nas redes sociais. “Se a gente recuar em todos os espaços de participação, ganha a parte autoritária”, diz.

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Autoritarismo do STF e da Lava Jato nasceu no ‘impeachment’ Tabajara. Por João Filho

No The Intercept Brasil

Quando as elites toparam esgarçar as instituições para forçar a saída de Dilma, uma perigosa linha foi ultrapassada. Não que antes reinasse a mais perfeita a harmonia, mas pelo menos durante duas décadas o país se manteve perto de um eixo de estabilidade política, sem graves crises institucionais. Para o insuspeito ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa, o processo que derrubou Dilma foi “patético”, “bizarro”, “uma farsa”, “um impeachment Tabajara” que devolveu ao país o status de “República das Bananas”. Eu chamo de golpe mesmo. De lá para cá, o desrespeito à ordem constitucional virou padrão e, em muitos momentos, contou com o apoio popular.

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A intransparente transparência: Assange, Lula e Moro. Por Boaventura Sousa Santos

O que une Assange, Lula e Moro é o serem peões do mesmo sistema de poder imperial, Assange e Lula, enquanto vítimas, Moro enquanto carrasco útil e por isso descartável.

No Público

O problema da transparência, tal como o da luta contra a corrupção, é a sua intransparente selectividade. Quem talvez viva mais directamente este problema são os jornalistas de todo mundo que ainda persistem em fazer jornalismo de investigação. Todos tremeram no passado dia 11 de Abril, qualquer que tenha sido o teor dos editoriais dos seus jornais, ante a prisão de Julian Assange, retirado à força da embaixada do Equador em Londres para ser entregue às autoridades norte-americanas que contra ele tinham emitido um pedido de extradição.

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“Bolsonaro quer um país pobre, triste, assustado, violento e preconceituoso”

Bolsonaro não tem propostas, tem desejos. Deseja o caos para falar do caos. E é por isso que ele não faz nada. Pois se algo melhorar ele perde o palco.

Por Martel Alexandre del Colle, policial militar, no Justificando

Domenico de Masi lançou, em 2013, a obra intitulada O Futuro Chegou. Basicamente, o livro procura examinar vários exemplos de formas de organização das sociedades modernas. O autor apresenta o modelo econômico e social de alguns países que se destacavam no cenário global da época. China e Estados Unidos da América, por exemplo. Em outros capítulos, ele retrata o modo de produção capitalista, alguns exemplos de capitalismo mais social, comunismo e mais. A ideia de Domenico é apresentar pontos fortes e fracos de cada modelo e, no capítulo final, mostrar qual seria o melhor modelo para as sociedades do futuro.

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