“A PM é a instituição mais genocida do Brasil”, diz ativista alemão

Membro de ONG que levou uma das maiores fabricantes de armas a suspender exportações ao Brasil, Christian Russau conta, em entrevista à DW Brasil, como funciona atuação da Associação de Acionistas Críticos da Alemanha.

por Marcio Damasceno, em DW

A fabricante de armas Heckler & Koch (H&K), uma das maiores do ramo na Alemanha, anunciou na quinta-feira (27/08) que não exportará mais armamento para o Brasil, citando como motivos “as mudanças políticas” no país, “especialmente as agitações políticas antes das eleições presidenciais e a dura ação da polícia contra a população”, conforme afirmou o porta-voz da empresa em reunião anual de acionistas.

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Uma teologia como chave para oprimidos resistirem à aspereza da vida. Entrevista especial com Ronilso Pacheco

Por: João Vitor Santos, em IHU On-Line

Para compreender as lógicas da Teologia Negra, é preciso compreender as lógicas de opressão e as formas de resistências que se configuram. Por isso, o teólogo Ronilso Pacheco vai conceituá-la como uma forma de resposta da  comunidade negra a toda opressão que sofre, inclusive no aspecto religioso. É uma aproximação da vida cotidiana de quem vive essa opressão, seja na periferia ou mesmo nos locais mais centrais que consegue acessar. “A Teologia Negra não se fecha num mundo espiritualizado e abstrato, mas considera aquilo que marca em especial a história material do povo negro”, pontua, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Para tanto, apoia-se em dois conceitos básicos: “territorialidade” e “corporalidade”.

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Para combater Moro e seu pacote de barbáries

Genocídio de pretos e pobres é antigo, mas proposta “anticrime” dará verniz legal para prisões em massa e violência policial. Ruas já mostraram que é possível enfrentar truculência do governo. Ato denuncia, hoje, medida autoritária

por Sergio Storch, em Outras Palavras

Na Justiça também as forças se movem, e há este chamamento para o lançamento estadual da campanha “Pacote anticrime é uma solução fake”, hoje, dia 4 de junho, nas Arcadas do Largo São Francisco, às 19 horas.

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Assassinatos de jovens negros no Brasil aumentam 429% em 20 anos

Os negros constituem a maioria das vítimas, ocupando, em média, quatro em cada cinco casos de homicídios no ano de 2017

por Alexandre Putti, em CartaCapital

Em um momento em que a redução da maioridade penal volta a ser discutida como solução para a segurança, uma pesquisa realizada pela Fundação Abrinq mostra que as vítimas de homicídio no Brasil têm cor. Em 20 anos, o número de jovens negros assassinados aumentou 429%, ante 102% de jovens brancos.

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Grito dos Excluídos 2018: relação entre neoliberalismo e genocídio da juventude negra em debate na Baixada

por Fabio Leon, em RioOnWatch

O neoliberalismo talvez seja a faceta mais cruel do capitalismo, pois seus efeitos colaterais na sociedade não se restringem somente aos pormenores econômicos. Sua dimensão é plural, em camadas, atingindo todas as representações sociais e políticas que se encontram à margem. Essa é uma das conclusões do seminário Neoliberalismo e Opressões, que ocorreu na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), campus Nova Iguaçu, no dia 14 de setembro, como parte da programação do Grito dos Excluídos 2018 – Baixada Fluminense. (mais…)

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O discurso do medo que fragiliza o enfrentamento da violência. Entrevista especial com Larissa Urruth Pereira

por João Vitor Santos, em IHU On-Line

Há uma máxima popular que diz que o medo é inimigo da razão. Mas, no que diz respeito à segurança pública e ao enfrentamento da violência, isso parece não ser compreendido. “O discurso do medo acaba se tornando articulador de políticas de segurança impensadas, que tendem a manter privilégios e interesses corporativos no lugar de encarar a situação da violência”, aponta Larissa Urruth Pereira, advogada e cientista social especialista no tema. Para ela, esse discurso não só inebria o franco debate sobre o tema, como ainda endossa segregações. “Esse medo passa a validar a segregação social, tornando legítima uma margem de indiferenciação que permite a barbárie comum em nossos presídios, bem como a normalização da ação violenta da polícia, como exemplos do expoente punitivo irracional”, completa. (mais…)

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A luta (e a criação) anti-racista vão ao cinema

“O nó do diabo” recria a escravidão e suas sequelas em diferentes momentos históricos. Em “Auto de Resistência”, cinco casos de matança de inocentes disfarçadas de confronto no Rio de Janeiro

Por José Geraldo Couto*, em Outras Palavras

Sob qualquer ponto de vista, o traço essencial de nossa formação como sociedade, nosso pecado original, nosso trauma não resolvido, é sem dúvida a escravidão, que imperou oficialmente entre nós por mais de trezentos anos e deixou marcas profundas. Dois filmes em cartaz, um de ficção e um documentário, investigam com brio e vigor essa infâmia histórica e seu legado de segregação e violência nos dias de hoje. (mais…)

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