Seminário LGBTI+ da Via Campesina aborda diversidade no campo

Atividade, realizada em Rondônia, teve duração de dois dias e tratou de desafios políticos e sociais ao tratar temas sobre gênero e sexualidade

Texto e foto: Mário Manzi, em CPT

Realizado em Rondônia nos dias 9 e 10 de julho, o 1º Seminário Estadual da Diversidade Sexual e de Sexual da Via Campesina reuniu cerca de 50 pessoas LGBTI+ de diversos movimentos e organizações do estado e do país, em torno de uma programação que trouxe como eixos de discussão: Conjuntura Política Eleitoral; Conjuntura LGBTI no Brasil e em Rondônia; Patriarcado, Diversidade Sexual e Gênero. O evento também se constituiu como espaço de articulação, acolhida e escuta, como ferramentas de análise da atuação da Via Campesina no debate. Entre mesas, rodas de conversa e apresentações, as discussões levantaram quais são os desafios colocados para as pessoas LGBTI+ do campo das águas e das florestas.

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WikiFavelas: As lutas LGBTI+ pela saúde pública

Gays e trans acessam pouco o SUS nas quebradas, revela Dicionário Marielle Franco: temem discriminação e falta de confidencialidade. Reivindicam apoio social, cuidados de saúde mental e conscientização dos direitos sanitários

Por Danielle Bittencourt, Vanessa Fonseca e Márcio Segundo, em Outras Palavras

Em 2022, completam-se 53 anos de um dos maiores marcos do movimento LGBTIA+ no mundo: a rebelião de Stonewall. Reivindicar a memória de Stonewall é uma tarefa importante para todas as pessoas que lutam por direitos humanos e cidadania de forma indistinta. Muitos teóricos e ativistas têm nos ajudado a entender o papel das lutas por liberdade. Marielle Franco, mulher negra e bissexual, conseguia articular de forma ímpar em suas formulações e ações políticas a necessidade de se enfrentar violações de direitos impostas pelo sistema social nas suas mais diferentes expressões, inclusive na dimensão de violência LGBTfóbica. Se em Stonewall foi uma travesti negra e pobre, chamada Marsha P. Johnson, que esteve na linha de frente dos direitos da população LGBT, não é diferente nos dias de hoje.

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Como é ser LGBTQIA+ no campo

Histórias de quem assumiu orientação e ainda enfrenta preconceitos e estereótipos no meio rural. Com um olhar mais atento às regiões onde há disputa por terra, um levantamento, realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta que cinco LGBTs foram vítimas de violência no campo no ano passado.

por Cleyton Vilarino, na Revista Globo Rural

A cena foi vista por milhões de brasileiros que acompanham a novela de maior sucesso no país atualmente. Ao chegar na fazenda de seu pai em Pantanal, Jove, interpretado por Jesuíta Barbosa, tem sua sexualidade questionada ao apresentar comportamentos considerados pouco viris, como não comer carne, não andar a cavalo ou não revidar aos socos as provocações de Alcides, peão interpretado por Juliano Cazarré. Em uma das cenas, o personagem Tenório, interpretado por Murilo Benício, dispara: “Pode ser até que ele não seja, mas que leva jeito leva”.

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Conselho Nacional LGBTI+ denuncia o bolsonarismo e defende a unidade na luta popular

Mais de 200 LGBTQIA+ participam do evento que se estende até terça-feira (17/5), com o Ato Cultural “17M: Bolsonaro Nunca Mais”

Por Wesley Lima, na Página do MST

O Encontro do Conselho Nacional Popular LGBTI+ teve início na tarde deste domingo (15), no Auditório da APEOESP, localizado no centro de São Paulo. A atividade reúne movimentos e organizações populares LGBTQIA+, que juntes constroem o Conselho Nacional Popular LGBTI+ desde 2018, ano de sua fundação.
O Encontro é um espaço de unidade popular em defesa da vida, dos direitos da população LGBTQIA+ e de denúncia ao Governo Bolsonaro. Mais de 200 pessoas participam do evento que se estende até terça-feira (17/5), Dia Internacional de Luta contra a LGBTQIA+fobia, com a realização do Ato Cultural “17M: Bolsonaro Nunca Mais”.

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Pré-candidatas trans e travestis miram eleição para a Câmara dos Deputados

Depois de conquistar votações expressivas nas disputas estaduais e municipais, elas querem acabar com a falta de representatividade trans no Congresso Nacional

Por Mariama Correia, em Agência Pública

“A gente tem as bancadas da Bíblia, do boi e da bala. 2022 vai ser o ano de compor a primeira bancada de depuTRAVAS do Brasil no Congresso Nacional”, afirma Robeyoncé Lima, pré-candidata à deputada federal pelo PSOL, em Pernambuco. Travesti, negra e nordestina, ela foi a primeira deputada estadual trans eleita no estado por mandato coletivo, em 2018. Agora, a advogada está entre as pré-candidaturas que pretendem acabar com a ausência de pessoas trans e travestis na Câmara dos Deputados. 

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Erika Hilton e a resistência transvestigênere no poder

No mês da visibilidade trans, a vereadora mais bem votada do país fala de resistência e da CPI da Violência Contra as Pessoas Trans e Travestis

Por Mariama Correia, em Agência Pública

No mesmo país onde candidaturas e a eleição de pessoas trans bateram recordes em 2020, pessoas transgêneras da política institucional sofrem agressões e ataques que tentam impedir o pleno exercício de seus mandatos. Segundo o “Dossiê sobre violências contra pessoas trans brasileiras” publicado nesta sexta-feira (28) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), no ano passado, a violência política de gênero atingiu “de forma desproporcional as parlamentares trans/travestis”. 

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Seminário Internacional da Via Campesina discute diversidade sexual e de gênero

Debates trouxeram presente a importância da diversidade sexual e de gênero nas diferentes culturas e contextos sociais das organizações nos cinco continentes

Por Solange Engelmann, na Página do MST

Com mais de uma centena de participantes, representando organizações populares campesinas dos cinco continentes, a Via Campesina realizou nesta terça-feira (14/12), o Seminário Internacional de Formação sobre Diversidade Sexual e de Gênero, por meio de plataforma virtual.

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