O populista, que tanto critica o “viés ideológico” de seus opositores, chancela uma política externa subalterna e ideologicamente afinada aos interesses dos EUA, que não coincidem com os interesses nacionais. Tal modalidade de inserção internacional tem contribuído para o enfraquecimento do Mercosul
Por Carlos Eduardo Santos Pinho, no Le Monde Diplomatique
A eleição de Jair Bolsonaro, potencializada pela difusão de fake news por meio de mídias sociais, redefiniu o pacto político da Nova República (1985-1989) e sucumbiu a polarização política entre PT e PSDB, vigente em seis eleições presidenciais. Foi sufragado nas urnas um projeto de poder fortemente conservador nos costumes, radicalmente liberal na economia e submisso, do ponto de vista das relações exteriores, aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA, como mostram as evidências empíricas.
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