Por apoyar la extrema derecha en América Latina, rechazan ingreso de Mario Vargas Llosa a la Academia Francesa

Intelectuales afirman que su inclusión “mancilla la imagen de Francia en América Latina” por su apoyo a políticos cercanos a la extrema derecha, como Keiko Fujimori, en Perú.

Servindi

Un grupo de intelectuales franceses mostró su rechazo al ingreso del Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa (MVLL), en la Academia Francesa de la lengua. La razón es su apoyo a Keiko Fujimori y otros políticos cercanos a la extrema derecha en América Latina, así como su implicación en los “Pandora papers” y un esquema para evadir impuestos.

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La amenaza neofascista y las estrategias de contención democrática. Por Fernando de la Cuadra

Socialismo y Democracia

Después de la sucesión de gobiernos progresistas que surgieron en el continente a partir de mediados de los años noventa del siglo pasado, podemos observar que en este último periodo se ha producido un recrudecimiento de expresiones de ultraderecha que superan a la propia derecha liberal y democrática. En parte, las grandes expectativas creadas por estos gobiernos entre la población se vieron frustradas por la avalancha de demandas acumuladas durante décadas que no pudieron ser concretizadas.

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Chile, 48 anos depois. Por José Luís Fiori

“Aprendam a lição (porque) muito mais cedo do que tarde, se abrirão novamente as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor. Tenho a certeza que meu sacrifício não será em vão”
(Salvador Allende, às 9:30 horas da manhã do dia 11 de setembro de 1973).

No A Terra é Redonda

O golpe militar, a morte de Salvador Allende e o fim do governo da Unidade Popular, na manhã nublada, fria e melancólica de Santiago do Chile, daquele 11 de setembro de 1973, foi um momento trágico da história política da esquerda latino-americana, e foi também um momento de mudança irreversível do pensamento crítico e progressista do continente.

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Guerra Fria Interamericana

Com documentos inéditos, livro revela como a ditadura militar brasileira ajudou a golpear a mais longeva democracia do continente em conluio com os EUA para instalar um regime sanguinário sem precedentes no Chile. Mas, enquanto o apoio de Washington se dava às claras, a intervenção brasileira acontecia no submundo.

Por Andre Pagliarini, em Jacobin

Em 2013, enquanto o Chile marcava quarenta anos do golpe que matou o ex-presidente socialista Salvador Allende, derrubou a exitosa coalizão de esquerda conhecida como Unidade Popular e enterrou a democracia de um país que até então se orgulhava de sua estabilidade política, uma campanha presidencial marcada pela memória da ditadura de Augusto Pinochet se desdobrava. Michelle Bachelet e Evelyn Matthei, duas filhas de generais da Força Aérea chilena que brincavam juntas quando meninas, protagonizam a disputa eleitoral. Como Bachelet explicou ao jornal The Guardian, “meu pai e o pai dela eram bons amigos, mas eram muito diferentes. Meu pai falava muito e ria muito. Eu sou como ele. Matthei é mais alemã. Ela é quieta”. Bachelet, que já havia exercido a presidência entre 2006-2010, primeira mulher a ocupar o cargo no Chile, disse também que “minha família realmente acreditava na justiça social e tinha a mente aberta. Isso era visto como estranho pelos militares da época. É por isso que temos visões completamente diferentes”.

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As manifestações em Cuba

Luiz Bernardo Pericás analisa as manifestações em Cuba e reforça a necessidade de lutarmos pelo legado e pelos ideais da revolução.

Por Luiz Bernardo Pericás, no Blog da Boitempo

Os protestos em diferentes cidades cubanas, iniciados em San Antonio de los Baños no domingo passado, têm sido amplamente noticiados pela grande imprensa como um sinal de que o povo do país estaria, aparentemente, cansado de seu governo e que buscaria trocar o modelo socialista por outro supostamente mais “liberal” e “democrático”. Segundo essa narrativa, os problemas econômicos, agravados pela pandemia do novo coronavírus, teriam sido fundamentais para deflagrar as manifestações. É preciso, contudo, ter cautela neste momento para não ser influenciado pelos veículos da mídia estrangeira ou por informações provenientes de meios “alternativos” escusos, em geral, de grupos da internet locais, com intenso apoio dos Estados Unidos. 

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As prisioneiras de Daniel Ortega na Nicarágua

Uma heroína da revolução contra a ditadura da família Somoza e a filha da primeira presidente mulher do continente foram presas na nova onda de repressão

Por Julia Garcia, Agência Pública

Se em 2021 há poucas dúvidas de que a Nicarágua vive debaixo de uma ditadura comandada pelo ex-revolucionário sandinista Daniel Ortega e sua esposa, Rosario Murillo, vale lembrar que essa ditadura se foi cozinhando lentamente. Hoje, é remota a lembrança de 2006, quando Ortega voltou ao poder pelo voto popular.

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