Parado no STF, estudo do projeto atropela os povos indígenas e pode repetir os erros de Belo Monte. Impactos são cumulativos. Ferrovia reduz área de preservação e gera corrida por leilão de concessão antes do licenciamento. Comunidades prometem endurecer protestos
Por André Borges, em O Eco
Dez anos depois de ser oficialmente apresentado, o maior projeto de infraestrutura de transportes do governo federal, estimado em mais de R$ 25 bilhões, se vê hoje convertido em uma gigantesca ferrovia de papel, à espera de um veredicto sobre a sua viabilidade. Desde a primeira “manifestação de interesse” feita por empresários, em 2014, a Ferrogrão ameaçou com idas e vindas, mas segue estacionada no mesmo lugar, dentro dos escaninhos de Brasília. (mais…)