Emendas parlamentares: STF suspende pagamento de R$ 4,2 bilhões do orçamento da União, até cumprimento de critérios de transparência

Conforme determinação do ministro Flávio Dino, emendas só serão liberadas após Câmara e AGU prestarem informações.

STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (23), a suspensão imediata do pagamento de 5.449 emendas de comissão, que somam R$ 4,2 bilhões do orçamento da União. A suspensão vale até que a Câmara dos Deputados apresente as atas das sessões das Comissões Permanentes da Casa nas quais teriam sido aprovadas as destinações das emendas. (mais…)

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Vídeo mostra como mercado, imprensa, Legislativo e Judiciário naturalizaram Bolsonaro

De Olho nos Ruralistas reúne informações e imagens sobre a ascensão do político patrocinada por empresários e jornalistas; omissão do Ministério Público e a ausência de memória sobre o golpe de 1964 estão entre os fatores para a normalização de uma trajetória golpista

Por Alceu Luís Castilho, em De Olho nos Ruralistas

Um golpista é um golpista e seus financiadores. Assim começa o novo vídeo do De Olho nos Ruralistas, em seu canal no YouTube: “Como o sistema político, o mercado e a imprensa naturalizaram Bolsonaro“. Ele está dividido em quatro partes: 1) Jair Bolsonaro; 2) O Mercado; 3) O Poder; 4) O Quarto Poder. (mais…)

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Depois de sequestro do Orçamento, os reaças querem o Supremo como seu refém. Por Reinaldo Azevedo

No UOL

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara perpetrou ontem um festim de inconstitucionalidades para tentar subordinar o Supremo Tribunal Federal à maioria parlamentar de ocasião. Votaram-se duas PECs e dois projetos de lei que buscam manietar o tribunal e manter seus integrantes sob ameaça. Se aprovados pelo Congresso, só terão algum efeito sobre a Corte se o tribunal deixar. Direi por quê. Antes, algumas considerações.

MAIOR CAIXA ELEITORAL DO PLANETA

A direita e a extrema-direita do Congresso foram sequestrando, ao longo dos anos, o Orçamento da União, numa apropriação estupidamente inconstitucional das prerrogativas do Poder Executivo. (mais…)

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Os áudios de Mauro Cid e a estratégia bolsonarista

Diálogo vazado não afeta investigações sobre tentativa de golpe. Mas extrema direita busca deslegitimar Judiciário para livrar os que tramaram e subir mais um tom no discurso autoritário

por Glauco Faria, em Outras Palavras

A revista Veja divulgou nesta sexta-feira (22) áudios com a gravação de um diálogo entre o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, e um interlocutor não identificado. A conversa teria se dado em algum período após o último depoimento do militar `a Polícia Federal em 11 de março. (mais…)

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Bolsonaro enreda-se. As Forças Armadas ainda se safam

Novos depoimentos no inquérito sobre a tentativa de golpe comprometem ainda mais o ex-presidente. Ex-comandantes do Exército e Aeronáutica afastam-se da trama. Mas suas instituições prestarão contas ao país?

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Nesta sexta-feira (15) vieram à tona as íntegras dos depoimentos do comandante do Exéŕcito no governo Bolsonaro, general Marco Antônio Freire Gomes, e de Carlos de Almeida Baptista Jr., comandante da Aeronáutica na mesma gestão. Ambos deram testemunhos que implicam ainda mais o ex-presidente na tentativa de golpe para continuar no poder após a derrota na eleição de 2022. (mais…)

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E os militares? Por João Rafael Gualberto de Souza Morais

Investigações da Polícia Federal revelam uma trama golpista no governo Bolsonaro envolvendo diversos militares e chamam a atenção para o mais persistente problema da história política brasileira: o intervencionismo das Forças Armadas

No Diplomatique Brasil

À luz dos fatos descobertos, é razoável afirmar que estivemos bem perto de um golpe. A situação é preocupante, independente da recusa do então comandante do Exército, general Freire Gomes, em mobilizar as tropas para as intenções golpistas. Afinal, a essa altura, é difícil saber se a negativa foi categórica ou contingente pela impossibilidade de o golpe ser bem-sucedido, dado o contexto internacional desfavorável. E a indagação que fica é: e se o contexto fosse outro, talvez o de um governo de Donald Trump? (mais…)

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