No Taqui Pra Ti
“Eu quero ser enterrado, como meus antepassados, no ventre escuro e fresco, de uma vasilha de barro». (Gonzalo Benitez, poeta equatoriano, 1942)
Durante 1.200 anos, moradores da margem esquerda do rio Negro enterravam seus mortos dentro de igaçabas – um pote de barro cheiroso, boca larga e bojo grande. O cemitério era um templo a céu aberto, onde os índios realizavam cerimônias religiosas, ritos e pajelanças, tocando flautas, dançando, cantando e rezando. Ficava no local da atual praça D. Pedro II, em frente ao Paço da Liberdade, sede do Museu da Cidade, onde agora será criado o Memorial Necrópole de Manaus, segundo anunciou o presidente do Conselho Municipal de Política Cultural (Concultura), Tenório Telles, apoiado pela Fundação Municipal de Cultura (Manauscult) presidida por Alonso Oliveira, que atenderam reivindicação das organizações indígenas e de pesquisadores de universidades.
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