No Mapa de Conflitos, a saga dos Guarani Kaiowá, até a “mesa de conciliação” do STF

Tania Pacheco

“Para garantir o território [para os Guarani Kaiowá da Terra Indígena Nhanderu Marangatu], o Estado vai passar quase 150 milhões de reais àqueles que esbulharam, àqueles que ameaçaram, àqueles que mataram, àqueles que depredaram. A garantia dos direitos territoriais dos povos indígenas tem que passar agora pela premiação econômica para aqueles que vão continuar invadindo, depredando e matando”.

Na fala acima, proferida na 45ª Assembleia Regional do Conselho Indigenista Missionário Norte I, o secretário executivo do Cimi, Luis Ventura, se referia a um dos resultados da chamada ‘câmara’ ou ‘mesa de conciliação’, criada pelo ministro Gilmar Mendes para discutir a questão do ‘marco temporal’. O tal marco temporal, vale lembrar sempre, declarado inconstitucional pelo STF em 21/09/2023. O tal marco temporal apesar disso instituído pelo Congresso Nacional, semanas depois, como a lei – 14.701/2023 – numa ação de total desafio à decisão da Suprema Corte em defesa de direitos inalienáveis garantidos pela Constituição de 1988. (mais…)

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Ataque a assentamento do MST em Tremembé (SP) deixa dois mortos e seis feridos

Crime aconteceu na noite desta sexta-feira (10), no assentamento Olga Benário, que fica na Estrada Kanegae. Ninguém foi preso. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Por g1 Vale do Paraíba e Região

Dois homens foram mortos a tiros e seis pessoas ficaram feridas após serem baleadas, na noite desta sexta-feira (10), durante um ataque a um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na zona rural de Tremembé, no interior de São Paulo. (mais…)

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Assentamento Mário Lago: do latifúndio improdutivo à produção agroecológica

Confira histórico da luta pela terra em São Paulo, no enfrentamento ao latifúndio que desmata e ao agronegócio que degrada

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

A formação do assentamento Mário Lago se dá a partir da disputa pela terra e do questionamento dos crimes ambientais cometidos pelo latifúndio e pelo agronegócio. A área ocupada era da fazenda da Barra, de 1.540 hectares, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e estava instalada sobre o território de recarga hídrica do Aquífero Guarani. (mais…)

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Faíscas com bolsonaristas, apoio de aliados, críticas ao agronegócio: veja os destaques do depoimento de João Pedro Stedile na CPI do MST

Participação de líder sem terra durou quase sete horas e se deu sob clima de rivalidade e deboche com ala conservadora

Por Cristiane Sampaio, no Brasil de Fato

Foi entre ataques e manifestações de apoio que o economista e líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) João Pedro Stedile prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, na Câmara dos Deputados, na terça-feira (15). Ao longo de quase sete horas de sabatina, o militante destacou as causas que sustentam a criação e as ações da entidade, defendeu a histórica luta popular por reforma agrária, alfinetou a parte mais conservadora do agronegócio e respondeu de forma altiva a diferentes críticas provenientes da ala bolsonarista, responsável pela convocação que gerou sua ida ao colegiado para ser interrogado pela CPI na condição de testemunha. (mais…)

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Agronegócio e latifúndio são responsáveis por 96,4% das ações de violência no campo no Brasil

Dados do Relatório Conflitos no Campo Brasil 2022, lançado este mês pela CPT, apontam que a violência no campo é praticada pelo agronegócio

Por Filipe Augusto Peres, na Página do MST

De acordo com o Relatório Conflitos no Campo Brasil 2022, divulgado pela Comissão Pastoral da Terra no início de maio, aponta que 96,4% das ações violentas (1946) foram cometidas por latifundiários  e empresas do agronegócio contra comunidades indígenas, quilombolas, sem terra. O relatório da CPT ainda afirma que o conflito caminhou lado a lado com o avanço da fronteira agrícola, assim como a concentração fundiária, o racismo ambiental e distribuição desigual de direitos. (mais…)

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MST afirma que governo de GO defende latifúndio usado para exploração sexual

Em denúncia, Movimento diz que Ronaldo Caiado fez a defesa de uma propriedade utilizada em crimes, ao invés de buscar medidas que garantam a dignidade de famílias Sem Terra

Da Página do MST

Na madruga deste sábado (25), mais de 600 famílias Sem Terra ocuparam a Fazenda São Lukas, no município de Hidrolândia, em Goiás. A área ocupada hoje integra o patrimônio da União desde 2016. Mas, antes, a propriedade pertencia a um grupo criminoso, condenado, em 2009, pelos crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas. A ação fez parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que ocorre em todo país durante o mês de março. (mais…)

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Contra exploração sexual, mulheres Sem Terra ocupam latifúndio em Goiás

Ação cobra que fazenda utilizada para tráfico humano e exploração sexual seja destinada para Reforma Agrária

Da Página do MST

Na madruga deste sábado (25), mais de 600 Famílias Sem Terra ocuparam a Fazenda São Lukas, no município de Hidrolândia, em Goiás. A área ocupada hoje integra o patrimônio da União desde 2016. Mas, antes, a propriedade pertencia a um grupo criminoso, condenado, em 2009, pelos crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas. A ação é parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que ocorre em todo país durante o mês de março. (mais…)

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