O mistério dos brinquedos antigos que está intrigando cientistas

Por Amanda Ruggeri, na BBC Future

O arqueólogo americano Gus Van Beek (1922-2012) passou duas décadas escavando a antiga cidade assíria de Tell Jemmeh, que foi habitada há cerca de 2.200 a 3.800 anos, na região que hoje corresponde ao sudoeste de Israel.

Van Beek recuperou tantos objetos que o Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, levou 40 anos para catalogar todos. Havia moedas, escaravelhos, amuletos e uma imensa coleção de cerâmica — tão grande que parte dela precisou ser descartada posteriormente. (mais…)

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Frei Betto denuncia massacre indígena e mostra Jesus como militante

Ativista político com trajetória rica no campo da esquerda, jornalista e escritor lança livros em Vitória, no próximo dia 17

Por Roberto Junquilho, no Século Diário

O tom Vermelho do Verde é o livro que Frei Betto, jornalista, escritor, com formação em antropologia, filosofia, teologia e ativista político, lança em Vitória no próximo dia 17, no espaço Ellus, Centro, juntamente com o livro infanto-juvenil O Estranho Dia de Zacarias e Jesus Militante, que aborda a atividade política de Jesus. Ele conversou com Século Diário e revelou uma memória afetiva com a Capital do Estado, para onde veio depois de sair da prisão, na década de 70, durante a fase mais dura da ditadura militar. Aqui, ele viveu cinco anos. “Sinto saudades”, diz.

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Altos da atualidade de Bertolt Brecht – ou Theodor W. Adorno revisitado. Por Bruna Della Torre

No Blog da Boitempo

Um elefante incomoda muita gente. Bertolt Brecht incomoda muito mais.
[Isso me foi contado]

Não tem conversa. Quando o assunto é Brecht, no lado oposto sempre está Adorno. Esses dois autores constituem os dois polos (um negativo e outro positivo?) do debate sobre estética e política no século XX. De um lado, práxis, luta de classes e tentativa de refuncionalizar a arte; de outro, crítica ao fetichismo da mercadoria e defesa do poder da teoria e da autonomia da arte diante do establishment. Ao menos é isso que reza o evangelho. Adornianos ortodoxos adoram repetir que Adorno é “aquele que diz não” (M. Schwarz, 2019), expressão que normalmente faz referência à conhecida e polêmica peça pedagógica de Brecht Aquele que diz sim, aquele que diz não. O “Neinsager”, contudo, é um tipo na Alemanha, país cuja fama de mal-humorado tem lá o seu momento de verdade. Kracauer cansou-se tanto dessa história que certa vez indagou se a querela chegaria até “aquele que diz talvez”. Até hoje, quase ninguém disse.

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‘O brasileiro não é mais aquele sujeito esperto’, diz Valter Hugo Mãe

Um dos destaques da Bienal do Livro de 2022, escritor português deu um passeio pela avenida Paulista com o ‘Estadão’ e abordou pontos de seu livro ‘As Doenças do Brasil’

Por Ubiratan Brasil, do Estadão, no Terra

O escritor português Valter Hugo Mãe preparava-se para atravessar a Avenida Paulista, na tarde de sexta-feira, 1º, quando um adesivo fixado em um poste chamou sua atenção. “Vote em mulher indígena”, dizia. O autor retirou o autocolante e o grudou em seu caderno de anotações. Os povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos colonizadores ainda o atraem, especialmente depois de publicar As Doenças do Brasil (Biblioteca Azul), livro que é tema de conversas e palestras da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

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Ailton Krenak: “As universidades, as instituições relevantes do Ocidente só fazem perpetuar o colonialismo”

Texto/conferência de Ailton Krenak, postado por Helio Carlos Mello em Jornalistas Livres, a partir de Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2019.

“Obrigado aos colegas que me antecederam por essa rica narrativa sobre o Ocidente. Quero dizer que não falo do Ocidente, falo de outra cosmologia, dos povos originários deste continente. Foi maravilhoso ouvir como vocês vieram para cá. Na verdade, vocês estão declarando como invadiram essa parte do mundo. Queria falar com vocês da perspectiva de quem estava aqui sendo invadido por árabes, judeus, portugueses, todos os que vieram de outra matriz cultural e implantaram aqui a narrativa ocidental. Assim como Mário de Andrade observou a Amazônia da perspectiva de um paulista, a maioria de vocês observa este continente na perspectiva do Ocidente. E o que criou uma condição prévia para se estabelecerem aqui foi o genocídio dos povos originários. Não há história de cordialidade, nem convivência ou tolerância. Isso é mito. Assim como Macunaíma com acento no i é um mito. Mito paulista, no caso.

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RN: região do Seridó preserva cultura e história com Georparque e Museu

A região do sertão potiguar reúne 25 municípios e mais de 20 geossítios considerados de relevância mundial pela UNESCO

Rodolfo Rodrigo, Brasil de Fato

O estado do Rio Grande do Norte é bastante conhecido pelas suas praias, mas o Seridó do sertão potiguar, que reúne 25 municípios, também é conhecido pelas suas peculiaridades e belezas. O Seridó é considerada uma região de transição entre o caatinga do campo e caatinga arbórea, que se apresenta principalmente nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.

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41 filmes “atômicos” no MAM RIO

International Uranium Film Festival: Festival de Cinema da Era Atômica

O 11º International Uranium Film Festival do Rio de Janeiro, o Festival de Cinema da Era Atômica, começa quinta-feira, 19 de maio, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM Rio) e globalmente online (disponível de 19 a 29 de maio). 41 filmes „atômicos“ de 39 cineastas, provenientes de 21 países, serão exibidos até 29 de maio. Grande destaque do Festival é a estreia brasileira do filme “Vale dos Deuses” (2019, 126′), com a presença do diretor polonês Lech Majewski, no último dia do Festival, 29 de maio, na sessão das 16:10. “Vale dos Deuses” (Valley of the Gods) é a produção mais recente de Lech Majewski e conta com  várias  estrelas de Hollywood, como John Malkovich, Bérénice Marlohe, Joseph Runningfox  e  Josh Hartnett.

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