Flávio Dino descarta censura a shows de Roger Waters no Brasil

Ministro não recebeu petição sobre suposta apologia ao nazismo

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou neste sábado (10) que não há possibilidade de censura prévia aos shows no Brasil do músico britânico Roger Waters, 79 anos, cofundador e ex-integrante da icônica banda inglesa Pink Floyd.

O artista está em um giro mundial com a turnê This is Not a Drill, e que vem ao país para uma série de apresentações, em outubro e novembro, em cinco capitais: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. (mais…)

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Os mitos sobre a origem do patriarcado

Por Angela Saini, na BBC Future

Em 1930, o Zoológico de Londres anunciou que iria fechar o recinto dos babuínos. O fechamento chegou às manchetes dos jornais da época. Por anos, o “Morro dos Macacos”, como era conhecido, foi o palco de cenas sangrentas de violência e mortes frequentes.

A revista norte-americana Time noticiou o incidente que foi a gota d’água para o fechamento: “George, um jovem membro da comunidade de babuínos, roubou uma fêmea pertencente ao ‘rei’, o babuíno maior e mais velho do Morro dos Macacos”. E, depois de um cerco cheio de tensão, George acabou matando a fêmea.
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Lei Paulo Gustavo: O urgente resgate da Cultura

Governo Lula libera R$ 3,8 bilhões – o maior aporte para artes na história do país. Será preciso evitar que este enorme potencial seja engolido por burocracias. A saída: simplificar a gestão dos recursos e priorizar artistas; e sobretudo os jovens

Por Célio Turino, em Outras Palavras

A Lei Paulo Gustavo (LPG) é uma conquista da sociedade brasileira que vai muito além do ambiente da Cultura em sentido estrito. É o maior aporte em recursos diretos para as artes e a cultura da história do país, R$ 3,862 bilhões, e libera de uma única vez todos os recursos acumulados no Fundo Nacional de Cultura por mais de uma década de contingenciamentos. Antes, o maior aporte em uma única ação da Cultura foi a Lei Aldir Blanc (LAB), com R$ 3 bilhões, em contexto de pandemia; antes dessa, o programa Cultura Viva, com R$ 559 milhões, entre 2004 e 2010. A aplicação dos recursos da LPG é de natureza distinta da LAB, que foi emergencial. A LAB cumpriu sua função, havendo preservado entre 450 mil e 800 mil postos de trabalho na cadeia produtiva da cultura, a depender do estudo. Inegavelmente foi um êxito, que deu base à LPG, incluindo o fato de haver preservado os recursos do FNC, por utilizar o chamado “orçamento de guerra” no enfrentamento à pandemia. O Cultura Viva, que serviu de base conceitual e de método de mobilização pelo consenso progressivo para a LAB, teve natureza distinta de ambas, por mais processual e de base comunitária. (mais…)

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Aniversário do Museu da Vida Fiocruz celebra povos originários

Por Teresa Santos – Museu da Vida Fiocruz

O Museu da Vida Fiocruz, em parceria com a Aldeia Maracanã, festeja 24 anos de fundação com um evento especial. O Aniversário do Museu da Vida Fiocruz 2023: Aprendendo com os povos originários acontece no campus Fiocruz Manguinhos entre os dias 25 e 27 de maio, com entrada gratuita e uma programação comemorativa. O destaque fica para as atividades do dia 27, quando o Museu abre ao público em esquema de visitação livre num sábado pela primeira vez este ano. Confira abaixo a lista de atividades. (mais…)

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Chico Buarque ensinou o quê? Por Pedro Tadeu

No Diário de Notícias*

Quando recebi no telemóvel o alerta “Chico Buarque ganha o Prémio Camões” senti-me no direito de comemorar uma vitória: “ganhei eu, caramba, ganhei eu!”.

Fui ler a notícia. Os seis membros do júri explicavam a razão desta atribuição do galardão literário pela “contribuição para a formação cultural de diferentes gerações em todos os países onde se fala a língua portuguesa”.

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Direção de Ailton Krenak e Cybele Forjaz, montagem de “O Guarani” tem indígenas no elenco e ‘duplos’ das personagens principais

Por Gustavo Zeitel, em Acesso

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os cantores chegam para mais um dia de ensaios e contornam o edifício do Theatro Municipal, se desvencilhando dos meninos que ziguezagueam seus skates pelas ruas da República, no centro de São Paulo. Pela porta dos fundos, eles alcançam a sala de espetáculos e, com a roupa do corpo, se sentam nas cadeiras enfileiradas no proscênio.

O regente Roberto Minczuk cumprimenta a todos com um simpático boa-tarde e empunha a batuta, iniciando, em lá maior, a “Abertura” da ópera “O Guarani”, composta em 1870 por Carlos Gomes com libreto de Antonio Salvini e Carlo D’Ormeville, que estreia na próxima sexta-feira, dia 12. Se a célebre “Abertura” permanece intacta em seu romantismo nacionalista, a montagem concebida pelo líder indígena Aílton Krenak propõe uma leitura decolonial e engajada da história, o que suscita um debate na cena lírica brasileira. (mais…)

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Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas nasce unindo 71 mulheres de 32 etnias

O lançamento aconteceu sábado (29/04/2023) ,às 19h, com participação da Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

Por

A produção audiovisual indígena é rica e conta com forte participação feminina, mas ainda é pouco conhecida dos brasileiros. Para mudar essa situação, neste Abril Indígena foi lançada a Katahirine, a primeira rede de mulheres indígenas que se dedicam a produções audiovisuais. Ela já nasce unindo 71 mulheres de 32 etnias – entre elas, nomes como Graci Guarani e Olinda Wanderley Yawar Tupinambá, diretora e codiretora do projeto Falas Da Terra, da TV Globo, e Patrícia Ferreira Pará Yxapy, diretora de filmes que já participaram de festivais no Brasil e no mundo, como o Doclisboa, em Portugal, a Berlinale, na Alemanha, e o Margareth Mead Film Festival, em Nova York, nos Estados Unidos. (mais…)

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