Trump mira nos medicamentos – e ameaça o mundo

Presidente dos EUA taxa indústria internacional e sacode mercado que movimenta US$1,7 tri, fortemente concentrado em seu país. Para evitar que países do Sul Global tenham ainda menos acesso a remédios, OMS precisa se posicionar com clareza

por Túlio Batista Franco, em Outra Saúde

Na última semana do mês de abril de 2025 a imprensa internacional divulga a informação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, vai taxar produtos farmacêuticos que entram no país. Movido por incontida ganância de poder e dinheiro, agora ele está de olho também no crescente mercado global de medicamentos, que deve movimentar em 2026 cerca de US$ 1,7 trilhões, de acordo com projeções do IQVIA Institute, citado pelo Ipea1. (mais…)

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Uma chance de reverter a fuga de cérebros aos EUA

Demissões, cortes e ataques à ciência no governo Trump começam a afetar a presença de brasileiros no país. Programa nacional de repatriação de pesquisadores pode reforçar universidades e empresas. Mas instituições de pesquisa precisarão de mais recursos…

Por Herton Escobar, no Jornal da USP

Em meio ao turbilhão de incertezas que passaram a rondar o futuro da ciência americana sob o governo de Donald Trump, pesquisadores no Brasil começam a enxergar uma oportunidade para “repatriar” cientistas que trocaram o país pelos Estados Unidos nos últimos anos. “Se o Brasil tiver uma visão estratégica, agora é o momento”, disse ao Jornal da USP a biomédica Helena Nader, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Porque vai ter muita gente querendo voltar; especialmente os jovens.” (mais…)

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Chomsky e a alternativa socialista ao caos climático

A contribuição política mais conhecida de Noam Chomsky é sua poderosa e duradoura crítica à política externa dos EUA. Mas ele também usou sua influência global para soar o alarme sobre a crise climática e traçar um caminho para resolver esse desastre.

Por Robert Pollin / Tradução: Pedro Silva, Jacobina

e decidirmos levar a sério a posição consensual esmagadora de cientistas climáticos confiáveis, temos que aceitar que as mudanças climáticas representam uma ameaça verdadeiramente existencial à continuação da vida na Terra como a conhecemos. (mais…)

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Compêndio de horrores. Por Eugênio Bucci

As mídias digitais são o prolongamento da escola nazista: rompem com o registro dos fatos e promovem a substituição da política pelo fanatismo

No A Terra é Redonda

Em julho de 1925, o livro Mein Kampf (Minha luta), de Adolf Hitler,foi lançado na Alemanha. No ano seguinte, 1926, chegou aos leitores um segundo volume, este mais dedicado ao tema da organização partidária. A partir daí, nas edições posteriores, os dois volumes foram reunidos num só e Mein Kampf fez sua carreira editorial divido em duas partes: a primeira, com doze capítulos, e a segunda, com quinze. Nesse compêndio de horrores, o autor destila ódio, megalomania, ressentimento, antissemitismo, nacionalismo, xenofobia e apologia da violência para fixar o ideário nazista. Com êxito. (mais…)

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Carta do cárcere. Por Mahmoud Khalil

Em A Terra é Redonda

Uma carta ditada por telefone pelo líder estudantil norte-americano detido pela Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA

1.

Meu nome é Mahmoud Khalil e sou um prisioneiro político. Estou escrevendo para você de um centro de detenção na Louisiana, onde acordo em manhãs frias e passo longos dias testemunhando as injustiças silenciosas em andamento contra muitas pessoas impedidas das proteções da lei. (mais…)

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Satélites da Starlink avançam na educação no Amazonas e Pará

Governo do Amazonas renova contrato milionário com revendedora da Starlink, apesar de suspeita em acordo anterior

Por Danilo Queiroz | Edição: Bruno Fonseca, Agência Pública

Uma revendedora brasileira da Starlink, de Elon Musk, tem fechado contratos milionários com o governo do Amazonas – e conseguido estender e aumentar o valor desses acordos ano após ano. Segundo a Agência Pública apurou, nos primeiros meses de 2025, o governo do Amazonas alterou pela 34ª vez um contrato de R$ 42,9 milhões com a Via Direta Telecomunicações. Duas semanas depois, o governo fez uma alteração num segundo contrato com a mesma empresa, ainda mais caro: de R$ 203 milhões. (mais…)

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Mamãe, nós vamos morrer?

“Corríamos sem saber se fugíamos da morte ou íamos em sua direção”. Uma jornalista palestina em Gaza reporta o horror da madrugada de 18/3, quando Israel retomou o genocídio matando mais de 400 pessoas – 174 das quais, crianças

Por Rasha Abou Jalal, no Drop Site News| Tradução: Antonio Martins, em Outras Palavras

Acordei às 3h da manhã do dia 18 com o som de uma enorme explosão acima da minha cabeça, quebrando o silêncio da noite. Por um momento, senti como se tivesse morrido. (mais…)

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