Brumadinho: Há como punir os criminosos

Não basta chorar os mortos, se nada for feito para impedir que as catástrofes ambientais se repitam. É urgente que legislações ao redor do mundo barrem o financiamento das empresas que pilham as riquezas naturais e expõem a vida das populações

Por Carolina de Moura, Danilo Chammas e Maria Teresa Corujo, em Outras Palavras

Diante da magnitude de tragédias socioambientais causadas por corporações transnacionais e da emergência climática, é preciso que sejam instituídas eficazes legislações ao redor do mundo. É urgente, por exemplo, a necessidade de impedir o financiamento e a aquisição de produtos de empresas que violem direitos humanos e causem destruição social, ambiental e econômica de territórios. Não dá mais para viver na ilusão de “acordos de papel” que vêm sendo aprovados em fóruns internacionais e por diferentes governos. As mudanças efetivas e necessárias são “para ontem”, pois “o amanhã já é tarde”. (mais…)

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Brumadinho e a trágica gestão de rejeitos

Há 75 barragens brasileiras em situação de alerta. Evitar catástrofes requer resistência local, mas também ações globais para garantir segurança — e frear e punir mineradoras criminosas. E ONU privilegia corporações na busca de saídas…

Por Angélica Amanda Andrade*, em Outras Palavras

A perda de vidas é o mais alto preço pago quando rejeitos de mineração não são gerenciados adequadamente. A tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em 25 de janeiro de 2019, é consequência de uma mentalidade empresarial na qual o ganho econômico está acima da vida, impondo um alto custo social à sociedade. Não podemos mais permitir que isso continue acontecendo. Precisamos de mais humanidade no setor mineral. (mais…)

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Mariana: 85% das famílias atingidas pela barragem sofrem com deslocamento compulsório

Análise do cadastro de atingidos mostra que há comunidades inteiras deslocadas, como Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo

Por Ellen Barros, no Brasil de Fato / MST

Perda da moradia, dos modos de vida, das atividades produtivas, das relações comunitárias e de parentesco. Perda do acesso aos recursos naturais e de segurança alimentar, entre diversas outras violações, são as consequências do deslocamento compulsório causado pelo desastre-crime de responsabilidade das mineradoras Samarco, Vale e BHP desde novembro de 2015. (mais…)

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MAB e UFFS promovem seminário regional com mulheres atingidas pelas barragens de Itá e Machadinho

Seminário faz parte de programação de projeto focado em saúde popular que abrange os municípios de Erechim, Aratiba, Mariano Moro, Marcelino Ramos e Machadinho

No MAB

Na manhã da última terça-feira, 09 de agosto, mulheres atingidas por barragens se reuniram no município de Erechim para o Seminário Regional do projeto “Mulheres Atingidas por Barragens Resgatando Saberes e Multiplicando Saúde II”. O projeto é uma iniciativa do Movimento dos Atingidos por Barragens no Rio Grande Sul em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul. (mais…)

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Justiça do Pará arquiva processo de Belo Monte contra o MAB

Interdito proibitório era usado como ferramenta de intimidação contra os atingidos

por MAB

Após 8 anos de tramitação, a Justiça do Estado do Pará decidiu encerrar o processo de interdito proibitório movido pela hidrelétrica de Belo Monte contra o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). A sentença foi proferida pelo juiz André Paulo Alencar Spíndola, da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira.

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Organizações sociais denunciam impactos da UHE Baixo Iguaçu

Para moradores do sudoeste do Paraná, a construção da usina não promoveu o desenvolvimento prometido e aprofundou a desigualdade social e a concentração da riqueza na região

por Coletivo de Comunicação MAB PR

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) reuniu organizações do campo e da cidade na tarde de quinta-feira 02, em Realeza, no sudoeste do Paraná, para debater a situação dos municípios e famílias atingidas pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu. De acordo com as lideranças, o empreendimento apenas transfere a riqueza gerada para outros países, sem compromisso com o desenvolvimento regional no território.

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Após inundação em janeiro, impacto das chuvas vira tema de audiência pública no interior do Rio

Agricultores de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana, demandam auxílio para restauração de plantações

Jaqueline Deister, Brasil de Fato

A população dos assentamentos de Marubaí, Gleba G e São José da Boa Morte, no município de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, vive em constante apreensão quando chove. Em janeiro, cerca de 300 propriedades rurais foram impactadas por alagamentos após fortes chuvas. 

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