No fim do governo de Bolsonaro, Eletrobras aumenta administradores até 3500%

No abril/abril

A Eletrobras, cuja privatização foi concluída em Julho, atribuiu um aumento chorudo aos administradores, apesar de o Tribunal de Contas da União ter determinado a suspensão da assembleia de accionistas.

A Eletrobras concedeu aumentos até 3500% à sua administração. O governo brasileiro controlava a empresa estatal até Julho deste ano, quando a empresa foi capitalizada e privatizada. (mais…)

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MPF vê ‘organização complexa’ em grilagem de TI no Pará e suspeita de agentes públicos

Por João Gabriel, no Yahoo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Após a Polícia Federal realizar uma série de ações de busca e apreensão, inclusive na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Brasília, a investigação sobre grilagem na TI (terra indígena) Ituna-Itatá, no Pará, quer descobrir até que ponto a suposta organização criminosa que atua no local envolve o alto escalão do funcionalismo público.

Segundo Gilberto Naves, procurador do MPF (Ministério Público Federal) do Pará que atua no caso, a operação da PF pode esclarecer quanto o grupo suspeito se infiltrou nas instituições de Estado, inclusive se houve a participação de políticos com mandato. (mais…)

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A derrota e a nova chantagem de Artur Lira

Como o STF ouviu a indignação da sociedade, derrubou o Orçamento Secreto e abriu uma brecha para o novo Bolsa Família. O escárnio: atiçada por seu presidente, Câmara pode afrontar democracia e acabar de vez com a transparência do Orçamento

Por Rudolfo Lago, no Congresso em Foco/ Outras Palavras

Há um cheiro de ação coordenada entre a decisão do ministro Gilmar Mendes que abriu espaço para o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva para ultrapassar o teto de gasto no pagamento do Bolsa Família e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional o orçamento secreto. Na véspera, Gilmar Mendes preparou o terreno para diminuir o espaço de chantagem do Congresso – leia-se especialmente o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No dia seguinte, a Corte derrubou o principal instrumento de poder do mesmo Lira. A tabelinha ficou clara. Resta, porém, saber se Lira agora vai aceitar quieto o drible que levou, ou se não vai reagir e apelar para uma canelada.
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Organizações acusam secretário de Segurança de Roraima de vazar operação contra garimpeiros na Terra Indígena Yanomami

Secretário de estado Edison Prola deu detalhes de operação que tem como alvo retirar os garimpeiros da maior reserva indígena do Brasil. PSOL e Urihi Associação Yanomami registraram queixa-crime onde pedem que ele seja investigado por divulgar informação sigilosa.

Por g1 RR — Boa Vista

O coronel da Polícia Militar Edison Prola, que ocupa o cargo de secretário de Segurança Pública de Roraima, divulgou o plano de operação para retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami e, agora, o PSOL e Urihi Associação Yanomami querem que ele seja investigado pelo Ministério Público Federal pelo crime de vazar informação sigilosa.
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A derrota na Copa como sintoma de um país fraturado. Por Fábio Luís Barbosa dos Santos

Globalização europeizou o futebol. Brasil deixou de produzir o espetáculo para exportar sua matéria-prima. Um bando de celebridades, que vivem pelos negócios, pode converter-se num coletivo capaz de representar “a pátria em chuteiras”?

No Outras Palavras

O Brasil foi eliminado da Copa do Mundo pela Croácia. Desde 2006, a seleção perde quando enfrenta uma equipe europeia no mata-mata. A repetição de um padrão sugere que estamos diante de um sintoma, que é preciso investigar. Culpar o técnico parece cômodo e superficial. O que estas derrotas, tão parecidas, podem nos dizer sobre o Brasil? (mais…)

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Bolsonaro “coroa” fim de mandato autorizando exploração de madeira em terras indígenas

Instrução normativa libera “manejo” dentro dos territórios até por não indígenas. Lideranças ouvidas repudiam a Instrução Normativa dizendo que ela é inconstitucional e acreditam que será derrubada no governo Lula.

Por Leanderson Lima, no Amazônia Real

Manaus (AM) – Mesmo derrotado nas urnas e cumprindo de forma melancólica os últimos dias de seu governo, recluso, em silêncio e omisso diante dos atos golpistas de seus seguidores, Jair Bolsonaro (PL) preparou uma última “bomba” para “coroar” quatro anos de ataques aos povos indígenas e à proteção ambiental de seus territórios.  Publicada nesta sexta-feira (16) no Diário Oficial da União (DOU), a Instrução Normativa de Nº 12, de 31 de outubro de 2022, passa a autorizar o “manejo florestal” dentro de territórios indígenas, e liberando inclusive a participação de não-indígenas neste processo. (mais…)

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