O lance de Bolsonaro e a urgência de esquerda

Ao pedir anistia, ex-presidente tenta livrar-se do STF e dialogar com o Congresso, onde o governo é refém. Para resposta à altura, forças que querem mudar o país não podem transferir sua ação política para Alexandre de Moraes

por Gilberto Maringoni, em Outras Palavras

Qual o impacto na conjuntura da manifestação pública convocada por Jair Bolsonaro neste domingo (25) na avenida Paulista? (mais…)

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Eleições e religião: a nova aposta do bolsonarismo

Ultradireita dá demonstração de força, mas talvez já conte perder sua principal referência. Falas de Malafaia e Michelle sugerem aposta no pleito de outubro, com discurso apoiado em hipocrisia moral e fundamentalismo religioso

por Glauco Faria, em Outras Palavras

A manifestação da Avenida Paulista, realizada neste domingo (25), atendeu a algumas das necessidades mais urgentes de Bolsonaro em um cenário no qual a sua condenação e posterior prisão passam a ser dadas como favas contadas. Primeiro, como o próprio ex-presidente disse em seu discurso, retratou, em “uma imagem para o Brasil e para o mundo”, que a extrema direita ainda tem poder de mobilização, embora tenha sido um ato nitidamente inferior a outros realizados pela base bolsonarista. Há três razões para o declínio: o cenário adverso do ponto de vista político, a ausência dos grandes financiadores, hoje temerosos em relação ao que pode vir das investigações da Polícia Federal sobre a irrigação de recursos para sustentar o golpismo, e o de não estarem mais à frente do Executivo federal. (mais…)

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PEC dos militares na política: Mourão junta oposição para frear mudanças em candidaturas

Com aval do vice-líder do governo na Casa, senador general ainda garantiu futuro debate bolsonarista sobre o tema

Por Caio de Freitas Paes | Edição: Ed Wanderley, em Agência Pública

Até terça-feira (20), o Palácio do Planalto contava com a volta das sessões no Congresso para fazer avançar a despolitização das Forças Armadas, mas teve de mudar seus planos e ganhou “de brinde” um futuro debate bolsonarista sobre o tema no plenário do Senado. (mais…)

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Lira quer governar a saúde?

A implicância obsessiva de Arthur Lira com a ministra Nísia Trindade requer, mais uma vez, o uso do bordão: “O Ministério da Saúde adverte: o deputado Arthur Lira faz mal à saúde”

Por PAULO CAPEL NARVAI*, em A Terra é Redonda

Nem na semana em que o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, esteve no Brasil acompanhado pelo diretor-geral da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cessou os ataques que incessantemente vem desferindo contra a ministra da Saúde de Lula, Nísia Trindade e sua equipe. (mais…)

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Arthur Lira é mais uma herança maldita do governo Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados herdou um enorme poder após o processo golpista do impeachment em 2016 e muito dinheiro com o governo militar de Jair Bolsonaro. Basta observar o que aconteceu com Arthur Lira entre 2018 e 2022: multiplicou seu patrimônio em 4 vezes enquanto expandia o orçamento secreto para comprar apoio parlamentar.

POR JEFERSON MIOLA, em Jacobin

Na abertura do ano legislativo (5/2), Arthur Lira fez uma defesa fervorosa do orçamento da União. (mais…)

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A Intransparência Internacional. Por Flavio Aguiar

Exame da organização que rebaixou o Brasil no “Índice Internacional de Corrupção” revela: suas avaliações acobertam fraudes do setor privado. Além disso, ela recebeu “doações” de empresas suspeitas e foi grande entusiasta da Lava Jato…

Em Outras Palavras

O incompreensível rebaixamento do Brasil no Índex Anti-Corrupção da ONG Transparência Internacional despertou uma série de críticas sobre sua Seção Brasil, com suas antepassadas ligações suspeitas com as atividades indecorosas da Operação Lava Jato e seus projetados lucros financeiros para formar uma Fundação a partir de iniciativas do ex-procurador Deltan Dallagnol. (mais…)

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Os indícios apontam que o estado brasileiro foi alvo de um sequestro. Por Jamil Chade

No UOL

Uma fuga de barco era a cena que ainda faltava para o script de como um grupo corrompeu o Estado de Direito e zombou de toda uma população. Mas se comprovados os indícios do uso da inteligência brasileira para fins privados, não é apenas mais um crime que foi cometido. O que se constata é o sequestro do estado.

Ao longo de quatro anos, ficou evidente que decisões e comportamentos de autoridades não estavam interessados em assegurar a proteção de seus cidadãos. E sim de seu clã. Era uma estratégia de poder, distante de qualquer princípio republicano ou democrático. (mais…)

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