Entre manobras para dificultar investigações, cortes de recursos e campanha eleitoral antecipada, projeto tornou-se símbolo do desmonte institucional conduzido pela Câmara. Um processo que legitima a antipolítica, fragiliza o Estado e prepara o terreno para extremistas em 2026
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (18) o projeto de lei Antifacção, enviado pelo governo federal ao Legislativo no final de outubro e modificado pelo relator, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP-SP), licenciado de seu cargo no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para cumprir a função. Manchetado como uma “derrota” para o Planalto, o episódio é muito mais uma crônica política de como questões muitas vezes estruturantes são tratadas com aparente desdém e superficialidade por parte da elite política e da própria sociedade, enquanto outras engrenagens pouco visíveis operam para garantir seus interesses. (mais…)
