O que o google levou a público no primeiro de maio foi um editorial opinativo, como se fosse um jornal comum. Agiu como se fosse imprensa
A gente já conhecia o google translator (vulgo “tradutor”), o google meet, o google calendar, o google isso e o google aquilo. São muitos, sortidos, como as diversas cabeças de uma hidra esperta. Agora, no transcurso do feriadão de primeiro de maio, o Brasil foi apresentado ao google eleitor. Este é o tal que toma parte em processos decisórios de uma nação soberana – a saber, o Brasil. Interfere abertamente numa deliberação que deveria se restringir aos eleitores desta terra e aos seus representantes no parlamento. O google eleitor é meio “entrão”: exerce a cidadania que, até a semana passada, não tinha. (mais…)