Desafio do bolsonarismo e o papel da esquerda

Ato em Copacabana foi mais fraco do que se pensava, mas expôs com mais nitidez o ímpeto eleitoral da direita – e sua tática para outubro. Há tempo de evitar a ameaça, mas o governo e os partidos progressistas precisam mudar sua atitude

por Glauco Faria, em Outras Palavras

O bolsonarismo realizou um novo ato público neste domingo (21), em Copacabana, no qual houve uma quase repetição das falas e do conteúdo mostrado em outro evento, o da Paulista, em 25 de fevereiro. Mas também chamou atenção, desta vez, uma atenção mais pronunciada para as eleições municipais. (mais…)

Ler Mais

O que Lula disse e o que ainda falta falar

Na reunião ministerial, presidente avisa que está pronto para a disputa de projetos, também mirando as eleições de outubro. Parece ótimo, em princípio. Mas que ideia de país e de mundo a esquerda sustentará para esta batalha?

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Em sua primeira reunião ministerial de 2024, o presidente Lula fez uma fala de abertura, pública, de pouco mais de 17 minutos, na qual tratou de diversos temas que buscam dar sentido ao que foi o governo até agora e àquilo que está por vir. Embora a imprensa comercial tenha dado destaque a um ou outro trecho mais chamativo, é importante verificar o todo até para medir como o Palácio do Planalto avalia a atual temperatura política. (mais…)

Ler Mais

Eleições: por que moderar as plataformas

Num pleito ameaçado por fake news, alguns tentam restringir o papel do TSE e dar “liberdade” às plataformas. As manipulações recentes não ensinaram nada?

por Flávia Lefèvre*, em Outras Palavras

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 27 de fevereiro, editou novas regras para combater a desinformação, discursos de ódio, ataques às instituições democráticas, entre outras práticas ilegais, durante as eleições, estabelecendo o seguinte no artigo 9-E, da Resolução 26.910/2019: “Os provedores de aplicação serão solidariamente responsáveis, civil e administrativamente, quando não promoverem a indisponibilização imediata de conteúdos e contas, durante o período eleitoral”. (mais…)

Ler Mais

Tarcísio, Derrite e a estratégia Bukele

Ao orientar seu secretário a assumir relatoria da lei contra as “saidinhas”, governador paulista abre o jogo: direita vai transformar Segurança Pública em espetáculo. Como enfrentar esta ameaça?

por Glauco Faria, em Outras Palavras

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, exonerou Guilherme Derrite do cargo de secretário de Segurança Pública do estado nesta terça-feira (12). Não houve qualquer tipo de insatisfação do ex-ministro de Bolsonaro com seu subordinado. Ele reassumirá o posto de deputado federal pelo PL, para relatar o projeto de lei que extingue a saída temporária de presos das cadeias, em feriados e datas como o Dia das Mães. Tocada sem discussão e cercada de obscurantismo, a proposta deve ser aprovada com facilidade. Não haveria necessidade alguma de Derrite voltar à Câmara dos Deputados. O que está em jogo é sua imagem e a aposta cada vez mais forte do governador paulista no populismo penal. (mais…)

Ler Mais

Por que a pesquisa Quaest é preocupante para o governo

A pesquisa publicada semana passada traz resultados ruins para o governo e não se trata das declarações acertadas do presidente Lula sobre o genocídio em Gaza. Trata-se do desidratamento dos índices na base de apoio em um cenário de polarizacão acirrada, com uma extrema direita ativa e engajada – mirando as próximas eleições

POR JEFERSON MIOLA, em Jacobin

A pesquisa da Consultoria Quaest publicada semana passada traz resultados preocupantes para o governo.

Numa interpretação apressada a mídia, analistas e políticos de variados espectros ideológicos atribuíram os dados desfavoráveis ao governo à declaração do Lula comparando a tragédia dos palestinos sob o regime nazi-sionista de Netanyahu com a realidade vivida pelos judeus sob Hitler durante o nazismo. (mais…)

Ler Mais

Eleições 2024: o bolsonarismo expõe sua tática

Nikolas Ferreira, Caroline de Toni e outros celerados. Ultradireita indica, para comissões-chave da Câmara, parlamentares cujo papel é amplificar a pauta ultraconservadora, ocultando o debate dos temas nacionais. Há uma resposta eficaz a esta artimanha

por Glauco Faria, em Outras Palavras

O bolsonarismo conseguiu emplacar alguns de seus nomes mais importantes para comissões relevantes da Câmara dos Deputados, já com vistas a uma estratégia para as eleições de 2024. Entre elas, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que já estava sob controle da deputada federal Bia Kicis (PL-DF), e passou para o comando de Caroline de Toni (PL-SC). Para quem não conhece a parlamentar, trata-se de uma “bolsonarista-raiz”. Como lembra Bernardo Mello Franco, já pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF e protestou contra a prisão do seu ex-colega de Câmara Daniel Silveira, afirmando que o Supremo havia se tornado “um braço forte da esquerda no Brasil”. Esteve no ato de Bolsonaro no dia 25, foi vice-líder de seu governo e já apresentou projeto para acabar com a cota feminina nas eleições. (mais…)

Ler Mais

Candidaturas indígenas terão cota de recursos eleitorais e de tempo de rádio e TV, decide TSE

Tribunal respondeu à consulta feita pela deputada federal Célia Xakriabá e regulamentação definirá a possibilidade de implementação da regra nas eleições de 2024 ou de 2026

No MPI

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ontem (27/02) que partidos e federações partidárias com candidaturas indígenas registradas terão direito à distribuição proporcional de recursos financeiros do Fundo Partidário (Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos), e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), bem como, de tempo gratuito de rádio e televisão. (mais…)

Ler Mais