Água enviada para Gaza atende a 1% dos palestinos, e doenças proliferam. Por Jamil Chade

No UOL

Em novo levantamento da ONU publicado na manhã deste domingo, a entidade deixa claro que o volume de ajuda internacional autorizado a entrar em Gaza é insuficiente. Para que a crise humanitária seja atendida, os comboios precisarão ser multiplicados por cinco e realizados todos os dias.

Por enquanto, apenas 20 caminhões foram autorizados a entrar em Gaza, o que foi descrito por diplomatas como apenas uma manobra de propaganda. (mais…)

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As bombas de Israel atingem os indesejados de todo o mundo. Por Fausto Salvadori

Newsletter da Ponte

Os matadores não pouparam ninguém. Homens, mulheres e crianças foram massacrados. Fizeram ao todo nove vítimas, todas da mesma família. Entre elas, uma menina de quatro anos e um menino de cinco, mortos a pauladas e golpes de foice, como os adultos. E um bebê de dois meses, que foi atirado em um moinho.

Os assassinos eram homens escravizados. As vítimas eram os seus senhores, a família Junqueira, que há quase um século acumulava fortuna, prestígio e poder político conquistados com a exploração da mão-de-obra escrava. O episódio fez parte da Revolta de Carrancas, um levante de escravizados ocorrido em 13 de maio de 1833, em Minas Gerais. (mais…)

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Caso Bustani: ataque dos EUA contra embaixador brasileiro prova urgência de reforma internacional

Embaixador brasileiro que confrontou os EUA nos preparativos para a invasão do Iraque reconta sua trajetória e explica o papel do BRICS na reforma do sistema internacional. Alvo de chantagem e ameaça por parte de altos funcionários dos EUA, caso Bustani revela por que manter a ordem global inalterada é inaceitável para países em desenvolvimento.

Por Ana Livia Esteves, da Sputinik Brasil, no GGN

embaixador brasileiro José Maurício Bustani, famoso por confrontar os Estados Unidos durante os preparativos para a invasão do Iraque, concedeu entrevista exclusiva à Sputnik Brasil recontando sua trajetória e explicando por que uma das principais tarefas do BRICS é democratizar organismos multilaterais. (mais…)

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Ainda haverá justiça neste planeta? Por Luiz Eça

No Correio da Cidadania

Não há como discutir a condenação de Putin pelo TPI (Tribunal Penal Internacional). Iniciar uma guerra sem razão é certamente um dos piores crimes contra a humanidade. A pena aplicada foi mais do que justa e os juízes do tribunal sempre dispuseram do respeito internacional por sua competência e integridade.

Mas, como filosofou o ator Joe E. Brown, em Quanto Mais Quente Melhor, “nada é perfeito”. E os doutos magistrados andaram vacilando ao deixarem em paz os dirigentes dos EUA, autores de guerras devastadoras contra o Iraque e o Afeganistão. (mais…)

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O ponto fraco da ultradireita latinoamericana

Assim como na Europa, ela cultua violência e anticomunismo. Mas sua referência é Trump. Por isso, seu nacionalismo é oco: ela não quer nem Estado forte, nem críticas ao neoliberalismo e aos EUA. Aí pode estar seu calcanhar-de-aquiles

por Claudio Katz, na Jacobin Latinoamericana | Tradução: Antonio Martins, em Outras Palavras

A ascensão das novas direitas não produz mais surpresa. Confirma uma tendência das últimas décadas, que inclui a captura de vários governos e sua presença como um ator no sistema político. A onda de projetos reacionários canaliza parte do descontentamento gerado pela globalização neoliberal. Captura, com mensagens controversas, o desencanto causado por um modelo que multiplicou desigualdade, desemprego e precariedade. (mais…)

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Nem beco sem saída. Por José Luís Fiori

Erros e desatinos estratégicos de uma potência que perdeu o prumo

No A Terra é Redonda

“Pouco depois de 11 de setembro de 2001, tornei-me conhecido como um ‘neoconservador’ que colocou os direitos humanos e a promoção da democracia na vanguarda da política externa dos EUA… (mas) hoje, estou muito mais ciente do que antes das limitações do poder americano e, portanto, muito mais cético em relação aos apelos para promover a democracia na China, Egito, Irã etc. Acima de tudo, os Estados Unidos devem ser mais cuidadosos com o uso do poder militar do que nos dias inebriantes do ‘momento unipolar’”
(Boot, M. What the Neocons Got Wrong. And How the Iraq War Taught Me About the Limits of American Power. Foreign Affairs Today, March 10, 2023)

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