Por Evanildo da Silveira, de Vera Cruz (RS) para BBC News Brasil
“Nasceu escrava, mas depois de liberta colocou a liberdade como maior tesouro de sua vida, moradora da Ilha de Itaparica, negra, alta, desde cedo aprendeu a trabalhar como marisqueira, pescadora, trabalhadora braçal que aprendeu na luta da capoeira a brincar e a se defender, que vestia saias rodadas, bata, torso e chinelas, foi líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens de classes e etnias diferentes, onde vigiava a praia dia e noite a fortificando com trincheiras para prevenir a chegada do exército inimigo, e organizava o envio de alimentos para o interior da Bahia (recôncavo), atuando na luta pela libertação da dominação portuguesa.”
Este trecho do livro Maria Felipa de Oliveira – Heroína da Independência da Bahia, de Eny Kleyde Vasconcelos Farias, se refere a esta personagem no mínimo controversa da história baiana e brasileira.
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