“Quem sou eu ?” – 53 anos de morte do enigmático artista José Vitor Gomes, de São Gonçalo do Bação – Itabirito, MG

Alenice Baeta , Maria Cristina Cairo  e Mauro Antônio de Souza*

José Vitor Gomes, natural São Gonçalo do Bação, nasceu em 1894, na época pertencente ao território de Ouro Preto (até 1923), hoje, parte do município de Itabirito, MG, tendo falecido no ano de 1969. Foram 75 anos de muita criatividade, arte e dedicação a São Gonçalo do Bação e ao seu povo. (mais…)

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Quem foi Maria Felipa, a escravizada liberta que combateu marinheiros portugueses e incendiou navios

Por Evanildo da Silveira, de Vera Cruz (RS) para BBC News Brasil

“Nasceu escrava, mas depois de liberta colocou a liberdade como maior tesouro de sua vida, moradora da Ilha de Itaparica, negra, alta, desde cedo aprendeu a trabalhar como marisqueira, pescadora, trabalhadora braçal que aprendeu na luta da capoeira a brincar e a se defender, que vestia saias rodadas, bata, torso e chinelas, foi líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens de classes e etnias diferentes, onde vigiava a praia dia e noite a fortificando com trincheiras para prevenir a chegada do exército inimigo, e organizava o envio de alimentos para o interior da Bahia (recôncavo), atuando na luta pela libertação da dominação portuguesa.”

Este trecho do livro Maria Felipa de Oliveira – Heroína da Independência da Bahia, de Eny Kleyde Vasconcelos Farias, se refere a esta personagem no mínimo controversa da história baiana e brasileira.

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Uma BIC na sala de tortura. Por Abrao Slavutzky

Sou o poeta dos torturados/ dos desaparecidos/ dos atirados ao mar/ Sou os olhos atentos/sobre o crime (Pedro Tierra)

Terapia Política

Uma caneta BIC esquecida pelo torturador fez o preso torturado se animar no meio das maiores dores que sofrera em seus 24 anos de vida. Lentamente chegou até a BIC que brilhava na sala meio escura onde se sentia cheiro de suor e sangue, e logo escondeu-a, pois os torturadores voltariam. Quando foi levado a sua cela, dolorido com hematomas e sangrando aqui e ali, se sentia vitorioso com a caneta, era sua taça, seu troféu, e dias depois catava papel de cigarro, papel higiênico, para escrever. Foi assim que começou a nascer o poeta Pedro Tierra, que viveu cinco anos em várias prisões sendo interrogado, torturado, convivendo com mortes de companheiros. Decidiu viver para escrever poesias e homenagear tanto os amigos como os desconhecidos presos e torturados que não tiveram sua sorte de viver. Entrou no cárcere como Hamilton Pereira da Silva e ao sair era Pedro Tierra, o poeta que nasceu na prisão graças a uma BIC esquecida pelo torturador.

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Não há viabilidade jurídica para extinção da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, afirma PFDC

Ofícios foram encaminhados à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e ao presidente da comissão

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC)

Nenhuma razão existe para cogitar a extinção da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (CEMDP/MMFDH). Esse é o posicionamento da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que sustenta a inviabilidade jurídica acerca da anunciada extinção da comissão. Nesta quarta-feira (15), os fundamentos desse entendimento foram comunicados pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, à ministra do MMFDH, Cristiane Britto, e ao presidente da CEMDP, Marco Carvalho.

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MPF vai apurar colaboração de siderúrgicas mineiras com a repressão política durante ditadura militar

Foram instaurados dois inquéritos civis para investigar responsabilidades da Belgo Mineira e da Mannesmann com relação a violações de direitos humanos ocorridas naquele período

Ministério Público Federal em Minas Gerais

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou dois inquéritos civis para apurar eventual responsabilidade das Companhias Siderúrgicas Belgo Mineira e Mannesmann às violações de direitos humanos ocorridas no período da ditadura militar, por meio de colaboração com os órgãos de repressão estatais.

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O legado da Comissão da Verdade, 10 anos depois

A partir de 2012, comissão analisou violações de direitos humanos na ditadura militar. Apesar de gerar o “melhor documento da história do Brasil recente”, país ainda não viu acusados serem punidos, dizem especialistas.

Por Edison Veiga, na DW

A partir de 2012, comissão analisou violações de direitos humanos na ditadura militar. Apesar de gerar o “melhor documento da história do Brasil recente”, país ainda não viu acusados serem punidos, dizem especialistas.

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