DPU recomenda que Florianópolis deixe de controlar entrada de pessoas de outros locais

Agência Brasil

A Defensoria Pública da União (DPU) enviou ao prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, uma recomendação para que deixe de realizar a triagem de passageiros que chegam na cidade. Para o órgão, a iniciativa do político “viola direitos fundamentais e é um controle migratório ilegal dentro do território nacional”.

No início do mês, o prefeito comunicou a implantação de um sistema de controle de chegada de pessoas à cidade. Foi instalado na rodoviária local um posto avançado da assistência social para identificar quem chegava à cidade sem trabalho ou residência. (mais…)

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Carta ao Conselho de Segurança da ONU: a proposta EUA-França-Reino Unido apenas consolidará a ocupação, o apartheid e o genocídio em Gaza

Rejeitem a proposta EUA–França–Reino Unido de “força de estabilização” que apenas consolidará a ocupação, o apartheid e o genocídio em Gaza

Ao Conselho de Segurança da ONU

Excelentíssimo(a) Senhor(a),

Apelamos urgentemente a Vossa Excelência, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para que rejeite a iminente resolução apresentada pelos Estados Unidos, França e Reino Unido, que pretende “estabilizar” a atual ocupação e o genocídio em Gaza por meio de uma força multinacional aprovada pela ONU — uma iniciativa destinada, na prática, a sustentar o chamado plano de paz de Donald Trump. (mais…)

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Tudo começa e termina em Gaza. Por Tarso Genro

Assistimos à naturalização do inaceitável: a transformação de um genocídio em mero episódio geopolítico, revelando que a razão já deu lugar aos monstros que produziu.

A melhor forma de viver o futuro é criá-lo” (Joseph Conrad).

1.

“Relaxamento, torpor, anestesia e sonolência”, causadas pelo ópio fumado ou bebido em “tinturas preparadas para o consumo” foram – mais além das devastações materiais e humanas – os primeiros efeitos na perversão da subjetividade humana, desenhados desde dentro do capitalismo industrial. (mais…)

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O valor da vida e o genocídio. Por Mauro Luis Iasi

No Blog da Boitempo

“A dor não é a forma suprema da perfeição. 
Meramente provisória, é um protesto. 
Está presa aos meios iníquos, doentios e injustos.
 Quando a iniquidade, a doença e a injustiça forem
erradicadas, não haverá mais lugar para ela”.
Oscar Wilde – A alma do homem sob o socialismo

No ataque de 7 de outubro o Hamas matou 1.139 pessoas e deixou 3.400 feridos. Em dois anos de guerra o Estado de Israel matou mais de 67.869 mil pessoas e deixou algo em torno de 165 mil feridos. Além do custo humano, a agressão do Estado sionista, consumiu US$ 55,6 bilhões, cerca de 10% do PIB israelense. (mais…)

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O jornalista palestino Saleh Al-Jaafarawi, 27 anos, foi assassinado dia 12 de outubro de 2025, por uma milícia sionista.

O sionismo não luta apenas contra o Hamas, luta contra todo o povo palestino

Editorial da União Palestina da América Latina – UPAL

Por mais de sete décadas, o aparato de propaganda israelense tentou reduzir a causa palestina à luta contra uma única organização: o Hamas. Com esse argumento, busca justificar o genocídio de um povo inteiro e apresentar sua guerra como uma “campanha antiterrorista”. No entanto, a verdade é bem diferente: o sionismo não luta contra o Hamas, luta contra a Palestina, seu povo, sua história, sua identidade e seu direito de existir.

Desde 1948, o projeto sionista se baseia na desapropriação, na limpeza étnica e na negação do outro. Não importa se o palestino é cristão ou muçulmano, se vive em Gaza, Jerusalém ou na diáspora; para o sionismo, todo palestino é um obstáculo ao seu projeto colonial. Esta é a raiz da violência que vemos hoje: não um conflito religioso ou político, mas uma ocupação militar prolongada que busca apagar um povo inteiro de sua terra. (mais…)

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A resposta da Colômbia marca um marco na história diplomática da América Latina

União Palestina da América Latina – UPAL
A detenção arbitrária de dois compatriotas colombianos que integravam a flotilha humanitária em águas internacionais desencadeou uma reação imediata e digna do Presidente Gustavo Petro, que, em defesa da soberania e dignidade nacionais, ordenou a expulsão de todos os diplomatas do chamado Estado Sionista de Israel.
Este ato de pirataria moderna, cometido em alto mar contra uma missão de solidariedade, constitui uma grave violação do direito internacional. O regime sionista, acostumado a agir com impunidade, acreditou que poderia intimidar a solidariedade internacional e silenciar as vozes do povo que exigiam o fim do bloqueio genocida de Gaza.

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