Chefe da assessoria internacional do ministério antecipa agenda do país para negociações deste ano. Ela inclui estímulo à soberania dos países na produção de vacinas e medicamentos – além de um tratado pandêmico que enfrente o apartheid sanitário
por Gabriel Brito, Outra Saúde
Experiente, o diplomata Alexandre Ghisleni viu de perto o isolamento internacional do Brasil nos anos Bolsonaro, quando ocupou a chefia do departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério das Relações Exteriores, enquanto um chanceler não se assombrava em avisar ao mundo que o país se dispunha a se tornar pária global. Agora, Ghisleni observa as oportunidades que se reabrem com a ascensão de um governo saudado pela comunidade internacional. Está em outro posto. Agora, comanda a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (Aisa) do Ministério da Saúde. Não tem dúvidas em afirmar que 2024 é um ano em que o Brasil tem oportunidades decisivas diante de si. (mais…)