MPF recomenda às Prefeituras de Borba e Autazes (AM) a suspensão de contratos que envolvam crédito de carbono firmados com empresa irlandesa

Governo do Amazonas e prefeituras de Carauari, Juruá, Borba e Autazes também devem prestar informações sobre projetos e atividades que envolvam o tema

O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas recomendou às Prefeituras de Borba e de Autazes, à empresa irlandesa Celestial Green Ventures (Go Balance) e à ONG Iakira que suspendam imediatamente os contratos que envolvam projetos com Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e créditos de carbono, bem como qualquer atividade e ato relativo ao tema.

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Créditos de Carbono para Quem?

Por Amyra El Khalili para Combate Racismo Ambiental

Resumo: Quando lidamos com meio ambiente não podemos tratar deste direito fundamental como se fosse um produto negociado com base em contratos e regras determinados a portas fechadas. Pelo contrário, tais negociações devem acontecer com o coletivo da sociedade. Se a sociedade não aderir, não há projeto socioambiental que possa ser concretizado. Analisar o desenho mercadológico e criticar acordos internacionais em sua estrutura operacional, o da execução financeira, não significa condenar as lutas do movimento ambientalista e dos direitos humanos ao fracasso, mas apontar suas possíveis falhas. Poucos são os que podem criticar esse mecanismo porque, em geral, quem conhece engenharia de projetos não conhece o mercado financeiro, e quem conhece o mercado financeiro, sequer sabe ainda o que é gestão ambiental. Para construir uma economia socioambiental, respeitando-se as diferenças culturais, multirraciais e religiosas, é preciso uma nova consciência para um novo modelo econômico na América Latino-Caribenha que tenha como base o tripé educação, informação e comunicação. (mais…)

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Economia verde no Brasil: entre a ganância e a violação dos direitos humanos

Por Selma Clara Kreibich, na Fundação Böll

Na definição do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma ou UNEP, em inglês), Economia Verde é “algo que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz visivelmente os riscos ambientais e a escassez ecológica”. Ela tem três características principais: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca por inclusão social. O relatório do Pnuma evidencia que aquilo que hoje tem baixa emissão de carbono é valorizado como “verde” e “sustentável” – portanto, como positivo para o homem e a natureza. (mais…)

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Brasil debate créditos de carbono na COP-22; setores pressionam por mudança histórica

Multinacionais, ONGs e setores do agronegócio “querem financeirizar combate ao desmatamento”, dizem especialistas

Por Lilian Campelo, Brasil de Fato

É forte a pressão de empresas multinacionais, ONGs ambientalistas, setores do agronegócio e parlamentares da Amazônia Legal para que o Brasil mude sua posição sobre a geração de créditos de carbono em projetos de combate ao desmatamento, chamados Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD+). Os créditos são adquiridos por outros países, principalmente do hemisfério norte, para compensar a redução de emissões de gases de efeito estufa, sem interferir no ritmo de produção e consumo na lógica do mercado. (mais…)

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Presentarán alternativas indígenas frente a REDD+

Servindi, 11 de noviembre, 2016.- Compartimos la agenda vinculada a los pueblos indígenas en el marco de la cumbre climática COP22 que se celebra en Marrakech, correspondiente al viernes 11 de noviembre de 2016. Agradecemos el envio de la misma del centro de información, investigación y documentación Docip.

Entre las actividades destaca el panel: Progreso en la alternativa indígena frente a REDD+ que organiza el Ejecutor de Contrato de Administración de la Reserva Comunal Amarakaeri (ECA – RCA), la Asociación Regional de Pueblos Indígenas de la Selva Central (ARPI-SC) y la Coordinadora de Desarrollo y Defensa de los Pueblos Indígenas de la Región San Martín (CODEPISAM). (mais…)

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La Vía Campesina en COP22: Las falsas soluciones a la crisis climática pueden constituir crímenes contra la humanidad

La Via Campesina

Desde el 7 al 18 de noviembre de 2016, la 22ª Conferencia de las Partes (COP22) de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático tendrá lugar en Marrakech, Marruecos. Allí 196 firmantes del Acuerdo de París decidirán sobre medidas para aplicar el acuerdo que adoptaron en diciembre de 2015. Los campesinos y los pequeños agricultores y ganaderos de La Vía Campesina estarán en Marrakech durante la Conferencia; Llamarán la atención sobre los efectos desastrosos que la aplicación del Acuerdo podrían tener, tanto en la agricultura campesina como en el clima. (mais…)

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Assim se converte a floresta em dinheiro

Especialista do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais alerta para riscos de inserir Brasil no mercado internacional de carbono — como quer o governo Temer

Por Daniel Santini, da Fundação Rosa Luxemburgo – Outras Palavras

Na sexta-feira, 4 de novembro, entrou formalmente em vigor o Acordo de Paris, aprovado na 21ª Conferência da ONU sobre o Clima, há cerca de um ano. O texto, ratificado pelo Brasil em 12 de setembro, estabelece como uma de suas bases a métrica “carbono” como unidade de medida para a economia internacional. Trata-se de um passo importante na estruturação de um mercado internacional em que empresas, países e regiões poderão justificar poluição, desmatamento, contaminação e destruição ambiental por meio de créditos ambientais adquiridos em zonas distantes. Agora, as negociações para aprofundar e detalhar o modelo devem prosseguir na 22ª edição da Conferência, que acontece de 7 a 18 de novembro em Marraqueche, no Marrocos. (mais…)

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