Fakebook.eco ataca desinformação ambiental nas eleições

ClimaInfo

Chegamos ao período da campanha eleitoral, momento em que as fake news – conhecidas também como mentiras deslavadas – ganham espaço e velocidade nas redes sociais. Para enganar o eleitor, vale de tudo: desde distorção de dados reais até os absurdos mais surreais. Como vimos repetidas vezes nos últimos quatro anos, a temática ambiental é campo fértil para essas lorotas, especialmente entre aqueles que querem minimizar a dimensão da atual devastação ambiental no Brasil.

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Os desafios da democracia na era da desordem informacional. Entrevista especial com Taís Seibt

O usuário que dissemina informações falsas ou manipuladas não é programado algoritmicamente. Ele “é um ser pensante, embora tenha se desacostumado a pensar”, diz a jornalista

Por: Ricardo Machado, no IHU

Se, de um lado, a crise da democracia e seus limites são uma constatação, de outro, a sua afirmação e proteção continuam sendo uma necessidade, especialmente em momentos de desinformação e propagação de fake news. Os desafios para coadunar esses elementos são visíveis diariamente na circulação de informações que são verídicas, falsas, imprecisas, manipuladas e tendenciosas, seja na imprensa, seja nos grupos de WhatsApp ou nas redes sociais de modo geral. A democracia, nesse sentido, explica a jornalista Taís Seibt, “também possibilita a circulação de discursos manipulados, porque além da liberdade de imprensa, ela pressupõe liberdade de expressão. Como barrar discursos manipulados sem que isso configure censura a essas liberdades ou repressão a direitos democráticos? E quem teria esse ‘poder’? Isso é um grande desafio, porque há questões que claramente não são de mera expressão de opinião, são crimes até, mas há muitas outras situações em que essa linha é muito tênue, e o exagero pode enfraquecer ainda mais a democracia”.

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Redes sociais fecham parceria com TSE, mas não deixam claro como irão banir desinformação

Plataformas prometem divulgar conteúdo oficial sobre as eleições e identificar postagens de políticos, mas há dúvidas se conteúdos falsos sobre processo de votação serão banidos

Por Matheus Santino, Agência Pública

Em 2018, informações nas redes sociais foram decisivas para uma parte do eleitorado brasileiro escolher em quem votar: segundo pesquisa do Instituto DataSenado, cerca de 45% dos entrevistados decidiram seu voto considerando o que viram em alguma rede. De acordo com o levantamento, 79% usaram o WhatsApp como uma de suas principais fontes de informação.

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Moraes determina bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o Brasil

Determinação atende a pedido da Polícia Federal e foi encaminhada a provedores e plataformas digitais, que terão que interromper acesso dos usuários ao aplicativo.

Por Jéssica Sant’Ana, Márcio Falcão e Fernanda Vivas, g1 e TV Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no país.

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Fazendas de cliques reproduzem e radicalizam uma nova informalidade no Brasil. Entrevista especial com Rafael Grohmann

“Não adianta as plataformas elaborarem campanhas antirracismo se não tiverem políticas antirracistas efetivas de trabalho ou se não combaterem as desigualdades de gênero nos seus próprios espaços”, afirma o pesquisador

Por: Patricia Fachin, em IHU

Apesar de a expansão e precarização do trabalho em plataformas digitais estarem relacionadas a outros fenômenos, como o crescimento da informalização e da flexibilização trabalhista e o surgimento de novas tecnologias, as atividades desenvolvidas nas plataformas têm suas especificidades e é preciso “compreender que o trabalho por plataformas não é uma camada homogênea”, diz Rafael Grohmann na entrevista a seguir, concedida via Zoom ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

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Meta(verso)

A despeito de quanto tempo levará para que o metaverso se instale, ele é uma tendência. Lutar contra ela é uma tarefa e uma necessidade. E não será possível travar essa luta sem uma compreensão extensa desses processos.

Por Bruna Della Torre, no Blog da Boitempo

ZUCK: eu tenho mais de 4000 emails, fotos, endereços, contatos…
AMIGO: o quê?! E como você conseguiu isso?
ZUCK: as pessoas simplesmente postaram.
ZUCK: não sei por quê.
ZUCK: elas “confiam em mim”.
ZUCK: idiotas pra caralho!
Uma verdade incômoda: os bastidores do Facebook e sua batalha pela hegemonia, Sheera Frenkel e Cecilia Kang

A nova proposta do Meta, o metaverso, é a concretização daquilo que Dave Eggers narrou há alguns anos em sua distopia O Círculo: a subsunção completa da vida social (da política ao sistema monetário, da vigilância às formas de sociabilidade) a uma só empresa. Diferente do filme de mesmo nome, propaganda entreguista da ideologia californiana, o romance adiantava uma série de debates que hoje correm nas ciências humanas a respeito do tecnoautoritarismo, do tecnofeudalismo e do caráter para-estatal dessas grandes empresas. A capitulação de sua heroína era a história da rendição de toda uma geração ao Vale do Silício.

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Assim as redes sociais devastam a saúde mental das meninas

Crescem sensivelmente, nos EUA, casos de depressão, ansiedade e suicídios entre adolescentes, relacionados ao uso do Instagram e Facebook. Há sinais de que o mesmo se dá no Brasil. Artigo defende regulamentação pública das redes

por Gabriela Leite, em Outra Saúde

A lógica das redes sociais pode estar prejudicando concretamente a saúde mental de milhões de adolescentes, em especial as meninas. Um artigo do psicólogo social norte-americano Jonathan Haidt, publicado na revista The Atlantic, dá novos contornos a esta hipótese grave, suscitada desde o surgimento, há algumas semanas, dos chamados Facebook Papers. O texto baseia-se no fato de que a depressão, a ansiedade e os suicídios – ou tentativas – em adolescentes nos Estados Unidos aumentaram significativamente desde a proliferação das redes sociais, por volta de 2010. Adverte: não é mais possível esperar para que as evidências se tornem mais concretas. É preciso agir já.

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