O MST e a cadeia produtiva da soja convencional – livre de transgênico

Artigo do Setor Nacional de Produção, Cooperação e Meio Ambiente do MST apresenta o histórico da produção da soja, o contexto atual e o avanço na produção a partir do MST

Por Setor Nacional de Produção, Cooperação e Meio Ambiente do MST
Da Página do MST

A cultura da soja teve origem na Ásia e despertou interesse das indústrias mundiais ainda na segunda década do século XX, especialmente pelos seus teores de óleo e proteína. Tais interesses, tornaram a planta estratégica para as transnacionais que protagonizaram a instauração da Revolução Verde nos países periféricos, como é o caso no Brasil. (mais…)

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Soja convencional livre de transgênicos e soja orgânica: caminhos e desafios

Confira entrevista com Antônio Inácio Andrioli, da área de Sociologia e Ciência Política na UFFS e professor de Epistemologia da Ciência da UFFS

Por Gustavo Soares e Jaine Amorin / Setor de Comunicação e Cultura MST no Paraná, na Página do MST

No dia 25 de fevereiro, ocorreu na região norte do Paraná, a 1ª Festa da Colheita de Soja Livre de Transgênico. Famílias camponesas da Reforma Agrária celebraram um grande passo para a produção de alimentos saudáveis, dispensando o uso de sementes transgênicas da soja, onde um dos grandes impactos é o uso intensivo do glifosato. Na ocasião, diversos parlamentares e os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura estiveram presentes. (mais…)

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Trigo transgênico aprovado para cultivo no Brasil preocupa produtores agroecológicos

A decisão pode ameaçar espécies não transgênicas; sociedade civil aciona Conselho de Biossegurança para reavaliação

Fernanda Paixão, Brasil de Fato

“São João, trigo no chão” é um dito comum entre os produtores de trigo no Rio Grande do Sul, conta Mauricio Roman. Refere-se à época de plantio da semente do trigo, um cultivo de inverno. Tradicionalmente, é a época mais propícia também para o plantio dos cultivos livres de agroquímicos, uma vez que a maior parte dos cultivos transgênicos são de verão, como o milho, o algodão e a soja. Mas esse cenário pode estar a ponto de mudar. (mais…)

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Trigo transgênico já foi aprovado em 7 países em contexto de demanda mundial por alimentos

O mercado mundial abre as portas para o trigo HB4, enquanto ambientalistas alertam sobre os perigos da tecnologia

Fernanda Paixão, Brasil de Fato

O primeiro trigo transgênico aprovado para comercialização no mundo, o trigo HB4, tem avançado com o sinal verde para importação em diversos países neste ano, chegando este a ser considerado “o ano do trigo HB4”. Em uma lista crescente de aprovações desde março, que já inclui Colômbia, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, além da própria Argentina e do Brasil, a mais recente aprovação veio da Nigéria, há duas semanas. O que esperar, então, do avanço dessa novidade transgênica? 

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Pesquisa aponta contaminação alarmante do milho crioulo por transgênicos no Semiárido

De um total de 1.098 amostras coletadas em 138 municípios, ou seja, 10% de nove estados do Semiárido, foram identificados transgênicos em 34% das amostras; resultado representa vulnerabilidade das espécies e ameaça à biodiversidade e à segurança alimentar

Por Adriana Amâncio, na ASA Brasil

A presença de genes transgênicos, ou seja, geneticamente modificados, nas sementes de milho crioulo do Semiárido é significativa. De um total de 1.098 amostras coletadas em 138 municípios de nove estados, o que corresponde a 10% dos estados da região, foram encontrados transgênicos em 34%. Na prática, isso significa que quase quatro de cada dez sementes analisadas estavam geneticamente alteradas, o que representa mais de um terço  da amostra total. 

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Enquanto deputados/as aprovam Pacote do Veneno, Semiárido é referência em Programas de Sementes livres de Transgênicos

Experiências de guardiões e guardiãs de sementes levaram organizações sociais a pautarem a necessidade de investimentos públicos para proteção da biodiversidade local. A partir disso, em 2021, deputada do Rio Grande do Norte criou lei estadual.

Na ASA Brasil

“Criaram aquelas políticas de máquinas agrícolas, aqueles pacotes e, consequentemente, naqueles pacotes vieram as sementes transgênicas”, explica Dona Josélia Inácio, agricultora do interior do Rio Grande do Norte. A história é bem fácil de compreender: as sementes que sempre garantiram a reprodução das espécies vegetais e, assim, alimento para as pessoas e animais, foram impactadas com a revolução verde e foram perdendo suas características, sendo substituídas por sementes produzidas em laboratórios à base de agrotóxicos, necessitando cada vez mais destes para serem cultivadas.

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