A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) defendeu a justiça cultural como uma forma de fortalecer os direitos dos povos indígenas, nesta terça-feira (15), durante o lançamento oficial da 6ª Teia Nacional dos Pontos de Cultura, em Aracruz, no Espírito Santo. A autarquia indigenista participou do evento a convite do Ministério da Cultura (MinC) e reforçou que a preservação da diversidade cultural indígena está diretamente ligada à proteção dos territórios e do meio ambiente. A abertura da cerimônia, realizada na Aldeia Caieiras Velha, contou com a apresentação do coral Tape Retaxa’kã. Para a presidenta da autarquia, Joenia Wapichana, o evento representa um importante meio para incluir os povos indígenas como protagonistas nas discussões sobre os seus direitos. (mais…)
Cultura
Jean-Claude Bernardet morre aos 88 anos e deixa legado decisivo para o cinema brasileiro
Crítico e intelectual foi figura central da crítica cinematográfica no país e autor de obras fundamentais que conectaram cinema, política e sociedade
Morreu na manhã deste sábado (12), em São Paulo, o crítico, professor e intelectual Jean-Claude Bernardet, aos 88 anos. Segundo informou o cineasta Fábio Rogério, que o acompanhava no Hospital Samaritano, a causa da morte ainda não foi divulgada. O velório será realizado na Cinemateca Brasileira, com detalhes a serem anunciados. A informação foi publicada originalmente pela Folha de S.Paulo. (mais…)
Documentário “Doutor Araguaia” está disponível no YouTube até esta quinta (26)
Exibição comemora nascimento de João Carlos Haas Sobrinho, militante do PCdoB morto por agentes da ditadura militar no Araguaia, em 1972, cuja história é contada no filme
em Vermelho
Em homenagem ao aniversário de João Carlos Haas Sobrinho, está disponível gratuitamente a partir desta terça (24) até a próxima quinta-feira (26), no canal TG Economia Criativa, do YouTube, o documentário “Doutor Araguaia”. (mais…)
Os cantores comunistas que formaram Bob Dylan
Antes de Bob Dylan ser Bob Dylan, ele foi discípulo de Woody Guthrie. Mas Guthrie e seus contemporâneos eram mais do que cantores folk — eram radicais perseguidos, moldando a música estadunidense enquanto enfrentavam o “pânico vermelho”.
Por Taylor Dorrell, na Jacobina
Em 1960, o jovem Robert Zimmerman — que começara a se chamar “Bob Dylan” — viajou das planícies geladas de Minnesota para Nova Jersey em peregrinação. Seu destino: a cabeceira de seu ídolo doente, o lendário herói folk, Woody Guthrie. Ele era obcecado por Woody, ou melhor, pela figura mítica que Guthrie criou em suas memórias, Bound for Glory [Rumo à Glória]. O livro retratava Guthrie como um trovador folk que viajava de trem e cantava para acampamentos de mendigos, sindicatos e bares, munido apenas de um violão e uma gaita. O biógrafo Clinton Heylin descreveu Dylan nessa época como estando totalmente imerso em sua “fase Guthrie”. (mais…)
Cinema que escuta, cinema que diz: para conhecer a obra de Eduardo Coutinho
Por Diogo Dias, no blog da Boitempo
O nome de Eduardo Coutinho circula entre os cinéfilos, estudiosos e interessados em cinema documental com facilidade. Ele é reconhecido internacionalmente pelos seus trabalhos, porém, torna-se um estranho quando se fala do grande público. As razões são várias, mas podemos imaginar que o espectador brasileiro — e talvez o espectador em geral — tende majoritariamente a não levar o documentário tão em conta quanto o cinema de ficção. O desnível de prestígio entre o cinema narrativo de ficção e o documentário é um obstáculo que Coutinho nos ajuda a superar. (mais…)
‘O Guarani’ de Ailton Krenak: movimento e as limitações culturais de seus críticos
“Que faço com a minha cara de índia?”
Eliane Potiguara: Brasil, in Metade cara, metade máscara
Por Maurício Brugnaro Júnior, no Le Monde Diplomatique Brasil
Recentemente O Guarani — obra prima de Carlos Gomes e originalmente escrita por José de Alencar — voltou ao centro do debate cultural ao ganhar a leitura poética através das mãos e olhares atentos de Ailton Krenak, importante ambientalista, ativista indígena e filósofo brasileiro, subvertendo protagonismos e relações de poder dentro e fora dos palcos, fazendo por movimentar o cenário da produção e consumo cultural brasileiro. Nessa nova visão, o espetáculo incorpora elementos da cosmologia indígena e traz os próprios indígenas em papéis de relevância no Theatro Municipal de São Paulo.
(mais…)
“O samba é uma forma de luta do povo negro”, diz pesquisadora da UFPR
A professora e pesquisadora de samba, Juliana Barbosa, ministrou aula durante o 4º Curso de Carnaval do MST no PR, em Curitiba
Por Murilo Pilatti, Camila Calaudiano, Edivan Carvalho e Ednubia Ghisi
Da Página do MST
No dia 17 de fevereiro de 2025 teve início, em Curitiba, o 4º Curso de Carnaval do MST. Em duas semanas de curso foram ministradas aulas, oficinas instrumentais, realizado produção de materiais para fantasias, decoração dos carros alegóricos e momentos de formação sobre a história do Carnaval, com recorte especial da capital paranaense. (mais…)
