Desde que surgiu a internet, há quem proclame que a mídia de massa não é mais importante. As “novas tecnologias da informação” tiraram seu lugar. Esse é o pressuposto, às vezes explícito, às vezes tácito, de milhares de estudos no Brasil e também fora.
As próprias empresas às vezes adotam esse discurso, marotamente, para desinflar as pressões pela democratização da mídia. Afinal, todo mundo pode falar na web, para que brigar por pluralismo dos meios? Como faz uns anos escreveu o “intelectual residente” da Folha de S. Paulo, Hélio Schwartsman, com a sua característica combinação de desinformação, má fé e arrogância, os defensores da democratização da comunicação estariam “uma guerra atrasados”, empunhando bandeiras que foram importantes no passado, mas não são mais.
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