Por que as mulheres morrem?

Confira artigo do Setor de Gênero neste Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres

MST

Hoje meu amor veio me visitar e trouxe flores para me alegrar,
infelizmente eu não sinto mais, porque agora eu descanso em paz!

Das tantas formas de se morrer, as mulheres morrem por serem mulher, sejam elas Cis ou Trans, pois o simples fato de serem mulheres é a razão da sua condenação. Morrem diretamente através dos feminicídios ou das consequências de uma vida de violência que machuca corpo e alma. (mais…)

Ler Mais

Dia Internacional das Mulheres: AGU ajuíza ações para cobrar R$ 12,4 milhões de autores de feminicídios

Objetivo é obter para o INSS o ressarcimento das despesas com pagamento de pensão por morte aos dependentes das vítimas

AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuíza nesta sexta-feira (08/03), Dia Internacional das Mulheres, 54 ações regressivas previdenciárias contra autores de crimes de feminicídio para cobrar um total de R$ 12,4 milhões em pedidos de ressarcimento ao erário. A quantia corresponde ao custo estimado que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá com o pagamento de benefícios de pensão por morte aos dependentes das vítimas. (mais…)

Ler Mais

WikiFavelas: Duas vidas periféricas

Dicionário Marielle Franco mostra a vida, os perrengues e os desejos ainda acesos de duas jovens da periferia. A gravidez precoce e os sonhos interrompidos. O Cuidado que oferecem e lhes é negado. E as redes de apoio para enfrentar realidades hostis

por Patrícia Ferreira, Clara Polycarpo, Clara Bastos, Gabriel Nunes e Sonia Fleury, em Outras Palavras

Há pouco, acompanhamos a contação da vida e da trajetória de muitas mulheres nos samba-enredos das escolas de samba na Sapucaí, refazendo desde os caminhos da “mãe Preta”, Luíza Mahim, até Alcione, a “negra voz do amanhã”. Porém, para além da celebração, é necessário rememorar toda a luta das mulheres em sua ancestralidade. Em março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, uma data que, diferentemente de muitas outras, não foi feita para fins comerciais, ao contrário, foi uma reivindicação de luta por igualdade de gênero, oficializada pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) em 1975. No dia 8 de março, mulheres de todo o mundo vão às ruas em marcha denunciar os atrasos na garantia de direitos que atravessam as suas vidas. (mais…)

Ler Mais

Judith Butler: Por um feminismo sem medo do gênero. Entrevista Margem Esquerda

“Essa radical e obscena desigualdade tem de ser denunciada em todos os aspectos do movimento feminista, assim como o feminicídio, a violência contra os migrantes, a homofobia e a transfobia. Temos de achar uma maneira de articular todas essas dimensões do movimento e renovar nossa teoria social para impedir a devastação do presente, inclusive às florestas tropicais e os lugares de promessa para uma nova aliança.” Confira abaixo a entrevista de Judith Butler à Margem Esquerda, revista semestral da Boitempo. Carla Rodrigues, Maria Lygia Quartim de Moraes e Yara Frateschi conduziram a entrevista de abertura da edição n.33, volume especial “Marxismo e lutas LGBT”, do 2º semestre de 2019.

No Blog da Boitempo

Apresentação

Judith Butler é uma filósofa estadunidense, nascida em 1956, cuja trajetória pode ser descrita como uma “criadora de problemas”. Referindo-se a uma experiência de infância, ela explica o título de Problemas de gênero – feminismo e subversão da identidade, publicado há quase trinta anos nos EUA, e que desde então reverbera nas interlocuções propostas pela autora. “Criar problemas era, no discurso da minha infância, algo que nunca se deveria fazer exatamente para não estar metida em problemas. A rebeldia e sua repressão pareciam ser apreendidas nos mesmos termos, fenômeno que me deu o primeiro discernimento crítico acerca da artimanha sutil do poder: a lei dominante ameaçava com problemas, ameaçava até mesmo nos fazer estar metida em problemas, para evitar que tivéssemos problemas. Assim, concluí que problemas são inevitáveis, e nossa tarefa é descobrir a melhor maneira de tê-los”.1 (mais…)

Ler Mais

Amazonas. Julieta comprou leite para filhos do casal que a matou

Em carta, Sophia “La Roja” Hernández, irmã da artista circense venezuelana, diz que ela se sensibilizou com as cinco crianças vulneráveis que estavam com a mãe na rua pedindo ajuda para comprar comida. Os pais das crianças estão presos pelo assassinato da palhaça Miss Jujuba no dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal.

Por Kátia Brasil e Nico Ambrosio, da Amazônia Real, no IHU

A artista, bonequeira, cicloviajante e feminista Julieta Inés Hernández Martínez, 38 anos, antes de tudo era a palhaça “Miss Jujuba” que andava pelo mundo com sua bicicleta encantando as crianças por onde passava. E não foi diferente quando ela chegou a cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas, para pernoitar. Era dia 21 de dezembro, quatro dias antes do Natal, e faltava mais de 1,3 mil quilômetros para Julieta cruzar a fronteira brasileira e percorrer rodovias até chegar em casa, em Puerto Ordaz, no sul da Venezuela, para passar as festas de final de ano com sua família. Sua irmã, Sophia Hernandez, contou em uma carta, divulgada no site Pluriverso, como foram os últimos momentos de Julieta antes de perder o contato por telefone com amigos e parentes. (mais…)

Ler Mais

Brasil é um dos países mais inseguros do mundo para as mulheres. Entrevista especial com Nádia Machado de Vasconcelos

Pesquisadora chama atenção para a violência psicológica que, sem a devida atenção, se converte em violência física e até feminicídio

Por: Patricia Fachin | Edição: João Vitor Santos, em IHU

A taxa de feminicídio “do Brasil é uma das mais altas do mundo e chega a ser três vezes maior que a taxa das Américas”. Esta observação é da pesquisadora Nádia Machado de Vasconcelos, em entrevista concedida por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Médica, ela trabalha na área de violência contra a mulher e é enfática ao descrever o que significa sermos o quinto país do mundo em feminicídios: “não existe outra interpretação para esses dados: o Brasil é um dos países mais inseguros para as mulheres”. (mais…)

Ler Mais

Visível e Invisível: a complexidade em torno da violência e acolhimento das mulheres. Entrevista especial com Amanda Lagreca

Pesquisadora detalha os dados do relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Por: João Vitor Santos, em IHU

Folheando a nova edição do relatório Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é possível compreender que ainda somos uma sociedade machista e que subjuga a mulher. “Em relação aos casos de estupro e estupro de vulnerável, o crescimento foi de 14,9% no Brasil. Diferentemente do que aconteceu em relação ao feminicídio, o crescimento ocorreu em todas as regiões brasileiras”, aponta Amanda Lagreca, pesquisadora do Fórum. (mais…)

Ler Mais