Como funciona o poderoso lobby sionista. Por Ed McNally

Como explicar o incansável e desastroso apoio do Ocidente e da mídia a Israel? O lobby israelense desempenha um papel fundamental, persuadindo os políticos de que o apoio a Israel ainda é do interesse estratégico de seus países.

Por Ed McNally / Tradução: Pedro Silva, na Jacobin

Em 2017, um diplomata israelense em Londres foi gravado exigindo medidas contra Alan Duncan, então ministro das Relações Exteriores britânico. Logo depois, Duncan foi informar o secretário executivo do departamento sobre a revelação, relembrando a conversa em seu diário: “Eu o lembrei, em tom de brincadeira […] do que eu disse a ele no meu primeiro dia como ministro. ‘Simon […] eu não te contei? O CFI [Conservadores Amigos de Israel] e os israelenses acham que controlam o Ministério das Relações Exteriores. E controlam!’” (mais…)

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Uma guerra imprevisível. Por Valerio Arcary

A guerra contra o Irã revela a ilusão da invencibilidade: mesmo nações poderosas aprendem, tarde demais, que a soberania não se destrói com bombas, mas se fortalece na resistência de um povo. A história julgará não apenas os vencedores, mas os que calaram quando era preciso falar

Em A Terra é Redonda

“Duas coisas indicam fraqueza. Calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se (Provérbio persa).

“Meia verdade é sempre uma mentira inteira” (Provérbio chinês).

1.

A história ensina que nenhum Estado é invencível. Nunca se sabe como vai terminar uma guerra quando ela começa. Ninguém pode antecipar o desenlace da guerra iniciada por Israel contra Irã, apesar do ataque dos EUA, que abriu o caminho para um comprometimento norte-americano irreversível. (mais…)

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Vietnã, 50: A Grande Vitória. Capítulo 5

A quinta parte de nossa série sobre a heroica tomada de Saigon, em 1975. Debilitado e sem dinheiro de Washington, governo fantoche do Sul tentou resistir. Mas revolucionários arquitetaram uma brilhante investida final que, enfim, reunificou o país

por Daniel M. Huertas, em Outras Palavras

Capítulo 5 – Do Acordo de Paris à queda de Saigon (1973-1975)
“Esta será a mensagem final da estação de Saigon. Foi uma luta longa e perdemos. […] Aqueles que não conseguem aprender com a história são forçados a repeti-la. Esperemos que não tenhamos outra experiência no Vietnã e que tenhamos aprendido nossa lição. Saigon desligando” (mensagem derradeira de Thomas Polgar, chefe da estação de Saigon da CIA, um dos últimos estadunidenses a deixar a cidade de helicóptero) [1]. (mais…)

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Vietnã, 50: “O horror, o horror”. Capítulo 3

Terceiro texto da série sobre a vitória contra os EUA. O três milhões de vietnamitas mortos; a maioria, civis. O Massacre de My Lai que chocou até soldados americanos. O agente laranja que ainda adoece a população. E vários outros crimes de guerra transmitidos ao vivo e a cores…

por Daniel M. Huertas, em Outras Palavras

Capítulo 3 – Ao vivo e a cores: a brutalidade da agressão do imperialismo dos Estados Unidos [1]

“A tecnologia tornava suas vítimas invisíveis, como não podiam fazer as pessoas evisceradas por baionetas ou vistas pelas miras de armas de fogo. Diante dos canhões permanentemente fixos da Frente Ocidental estavam não homens, mas estatísticas – nem mesmo estatísticas reais, mas hipotéticas, como mostraram as “contagens de corpos” de baixas inimigas durante a guerra americana no Vietnã. Lá embaixo dos bombardeios aéreos estavam não as pessoas que iam ser queimadas e evisceradas, mas somente alvos” (Eric Hosbsbawm) [2]. (mais…)

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Guerra em Gaza: um show de horrores que a mídia ocidental faz questão de ignorar

À medida que o conflito se expande pelo Médio Oriente, os líderes ocidentais recusam-se a implementar quaisquer linhas vermelhas para Tel Aviv

Por Jonathan Cook*, no Middle East Eye

Quase uma década atrás, um importante ativista israelense de direitos humanos me contou uma conversa privada que ele teve pouco tempo antes com um dos embaixadores da Europa em Israel. Ele claramente ficou abalado com a troca. (mais…)

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BIfo: o colapso de Israel e o do Ocidente

O prolongado massacre promovido em Gaza e no Líbano levará Tel Aviv ao esgotamento militar, social e econômico. Mas a sua desintegração é o declínio do mundo eurocêntrico, que o instalou como um enclave em terra de “bárbaros”

Por Franco “Bifo” Berardi em Il Desertore / Outras Palavras
Tradução Glauco Faria

A desintegração de Israel

“Não é o Hamas que está desmoronando, mas Israel” é o título de um artigo publicado pelo jornal Haaretz em 9 de setembro. O autor, Yitzhak Brik, general do exército israelense, explica por que a guerra desencadeada contra o povo de Gaza, apesar de ter causado a destruição de tudo o que existia naquele território, apesar de ter matado dezenas de milhares de pessoas, está levando à derrota estratégica de Israel. Se o exército de Israel [que se intitula Forças de Defesa ou IDF, em inglês] for forço a continuar essa guerra ou a expandir diretamente a linha de frente, há o risco, na opinião de Brik, de um verdadeiro colapso. O estado psicofísico dos soldados envolvidos por quase um ano na prática de operações de extermínio, juntamente com a escassez de reservistas disponíveis, levaria ao colapso e à derrota. (mais…)

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Como um trio do BRICS está encarando Israel. Por Pepe Escobar

Enquanto Israel se isola cada vez mais na cena internacional, o Irão, a Rússia e a China, membros dos BRICS, estão a coordenar discretamente um esforço de amplo espectro para apoiar a Palestina diplomaticamente e militarmente.

No The Cradle

A Maioria Global está plenamente consciente de que os genocidas em Tel Aviv estão a tentar ao máximo provocar uma guerra apocalíptica – com total apoio militar dos EUA, claro.   (mais…)

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