O recado do Império, por meio da mídia, a Lula foi claro: não ouse desenvolver o Brasil

“A gritaria despertada pela decisão óbvia de refinar no Brasil o petróleo brasileiro revela que a guerra híbrida ainda não acabou”

Por Leonardo Attuch, Brasil 247

Bastou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciarem a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para que todas as máscaras caíssem. A mídia corporativa brasileira, supostamente democrática e civilizada, cerrou fileiras contra uma decisão elementar tomada pela Petrobras e pelo governo Lula: a de refinar no Brasil o petróleo brasileiro. É uma medida correta por vários motivos. Não apenas porque a obra interrompida pela Lava Jato precisa ser finalizada, como também porque é muito mais eficiente processar derivados no Brasil do que importar de outros países, como Rússia e Estados Unidos. Além disso, estando presente no refino e também na distribuição, como se espera que ocorra em breve, a Petrobras terá melhores condições para praticar preços consistentes com uma estratégia de desenvolvimento nacional e de proteção aos consumidores brasileiros. Em outras palavras, uma estratégia de soberania energética, como definiu o ministro Paulo Pimenta. (mais…)

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Chomsky no Brasil

O aniversário de 95 anos do grande linguista e intelectual dissidente nos faz recordar sua ligação com o Brasil – com sua atitude militante generosa que enxerga o mundo com o olhar dos de baixo.

POR Hugo Albuquerque, Jacobin

Avram Noam Chomsky completa 95 anos hoje. Para além do seu histórico de lutas notório, que começa nas discussões políticas da adolescência, passa pelo choque com a opressão aos palestinos nos anos 1950, testemunhada presencialmente, e alcança a maturidade na resistência à Guerra do Vietnã, que o tornou mundialmente famoso . Mas Chomsky também tem uma ligação grande com nosso país, conhecendo bem a dinâmica das nossas lutas e sendo um presença importante no nosso debate. (mais…)

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Os tratores do medo. Por Tarso Genro

As ações humanitárias para salvar crianças e populações civis passaram a ser “ataques à existência de Israel”

No A Terra é Redonda

A tradição dos oprimidos nos ensina, diz Giorgio Agamben, que o “estado de exceção em que vivemos” (no cenário mundial) “é a regra”. E segue, na esteira de Walter Benjamin: “devemos chegar a um conceito de história que se corresponda com este fato […] porque o poder não tem hoje outra forma de legitimação do que a situação de perigo grave a que apela em todas as partes de forma permanente e que, ao mesmo tempo, se esforça e o produz secretamente”.[1] (mais…)

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Manifesto de Intelectuais, Artistas e Acadêmicos Brasileiros pelo fim do genocídio e pela libertação imediata do povo palestino!

“Estamos diante de um momento na História em que silenciar-se equivale a compactuar com um dos mais brutais genocídios que a humanidade já viu. A contagem dos mortos cresce num compasso que desafia a imaginação. A cada dez minutos, uma criança é enterrada sob os escombros. Em três semanas, contabilizam-se 8 mil mortos, sem contar as centenas cujos nomes não foram registrados porque permanecem anônimos debaixo de pilhas de concreto e arame retorcido. As crianças marcam seus nomes nos braços para não virarem números, para que suas identidades possam ser preservadas em algum registro, alguma memória. Não há mais cemitério na Faixa de Gaza, apenas valas comuns. Não há mais ingenuidade, nem infância, pois os jovens que restam estão traumatizados pelo resto de suas existências.

Diante desse quadro, o silêncio torna-se impossível. É urgente paralisar o massacre perpetrado por Israel, enfrentar a brutal ocupação militar dos territórios palestinos da Cisjordânia e Faixa de Gaza, a anexação ilegal e limpeza étnica de Jerusalém Oriental, o sistema de segregação, humilhação e apartheid exercido sobre os palestinos de toda a Palestina histórica, incluindo o território do Estado de Israel onde representam 20% da população, a transformação da Faixa de Gaza em uma prisão a céu aberto, onde toda uma geração já nasceu, cresceu e em boa parte, morreu, sem ter a permissão de conhecer uma franja sequer do mundo ao seu redor. São prisioneiros de um gueto que hoje virou, definitivamente, um campo de extermínio.

Diante da falência do sistema internacional, da cumplicidade e conivência da União Europeia, do apoio incondicional e ultrajante dos Estados Unidos, apelamos às autoridades para que o governo brasileiro:

i) sinalize de maneira enfática que não estamos dispostos a compactuar com o crime contra a humanidade em perpetuação na Faixa de Gaza; nem com a sua extensão, já em curso, para toda a Cisjordânia;

ii) se una a todos os países que estejam dispostos a sustentar a lei internacional de maneira clara e consequente na Palestina;

iii) revogue imediatamente todos os acordos militares e de segurança já firmados com o Estado de Israel;

iv) apoie a reativação do Comitê da ONU contra o crime de apartheid, para que ele possa averiguar e encaminhar para julgamento o caso atualmente em curso no território da Palestina histórica.”

Para assinar o manifesto, clique AQUI.

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Primeiras assinaturas:  

Acássia Cristina Souza, profa. do Depto. de Geografia, UFS
Adauto Novaes, prof. da USP
Adma Muhana, professora titular do DLCV-USP Afonso Borges, gestor cultural
Ahmed Zoghbi, pesquisador Centro Int. de Estudos Árabes e Islâmicos, UFS Airton Paula Souza, prof. aposentado, do Depto. de Economia, UFS
Albérico Nogueira de Queiroz, prof. do Depto. de Arqueologia, UFS
Alberto Barros, prof. de filosofia, USP
Ana Flávia Pires Lucas d’Oliveira, profa. da FMUSP
Ana Karina Calmon Rocha, profa. do Depto. de Museologia, UFS
Ana Lessa, cantora
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, profa. do Depto. de Antropologia, USP
André Lessa, físico, prof. da Universidade Federal do ABC
André Lucirton Costa, prof. titular de administração, FEARP-USP
Andreia Nhur, docente e atriz
Anita Leocadia Prestes, historiadora
Annie Schmaltz Hsiou, professora associada, Biologia, FFCLRP
Antonio Carlos Mazzeo, prof. credenciado PPGHE-USP
Antonio Grassi, ator e gestor cultural
Antonio Leones, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Arlene Clemesha, profa. de história árabe, USP
Arturo Hartmann Pacheco, jornalista e realizador
Bartira Telles Pereira Santos, profa. do Depto. de Educação, UFS
Beatriz Bissio, profa. do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, UFRJ Bernardo Ricupero, prof. da FFLCH-USP
Breno Altman, jornalista e fundador do Opera Mundi
Caio Toledo, prof. da Unicamp
Carlos Augusto Calil, prof. da ECA-USP e ex-secretário de Cultura de São Paulo
Carlos Ferreira Martins, prof. titular do IAU-USP
Carlos Guilherme Mota, prof. emérito da Faculdade de Filosofia da USP
Cecília Antakly de Mello, profa. da ECA-USP
César Bolano, prof. PROPEC, UFS
Christian Dunker, prof. da USP
Christiane Senhorinha Soares Campos, profa. do Depto. de Economia, UFS
Christina Bielinski Ramalho, profa. do Depto. de Letras, UFS
Cibele Forjaz Simões, profa. da ECA-USP
Cilaine Cunha, profa. de literatura brasileira, DLCV-USP
Claudia Abreu, atriz
Claudia Lago, profa. da ECA-USP
Coletivo Comum, integrante do Movimento de Teatro de Grupo de São Paulo
Cristina Paniago, profa. titular do Depto. de Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas
Cynthia Soares Carneiro, profa. do DFB-FDRP-USP
Daniel Almeida da Silva, prof. do Depto. de Geografia, UFS
Dora Longo Bahia, profa. da ECA-USP
Douglas F. Barros, prof. de filosofia, PUC-Campinas
Douglas Germano, músico e compositor
Edinéia Tavares Lopes, profa. do Depto. de Química, UFS
Eduardo Tessari Coutinho, prof. ECA-USP
Elaine Maria Santos, profa. do Depto. de Letras Estrangeiras, UFS
Elia Tfouni, prof. titular do Depto. de Química, USP Ribeirão Preto
Elisabeth Spinelli de Oliveira, profa. do Depto. de Biologia, FFCL-RPUSP
Elizabete Franco Cruz, profa. da EACH-USP
Elizabeth Araujo Lima, profa. da FMUSP
Erica Winand, profa. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Eurico de Arruda Neto, prof. titular da FMRP-USP
Everaldo de Oliveira Andrade, prof. do Depto. de História, USP
Fabiano Carlos Zanin, prof. do Depto. de Música, UFS
Fernando Novaes, prof. emérito do Depto. de História, USP
Flávia de Ávila, profa. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Flávia Lopes Pacheco, profa. do Depto. de Secretariado Executivo, UFS
Francirosy Campos Barbosa, profa. do Depto. de Psicologia, USP Ribeirão Preto
Francisco Alambert, prof. do Depto. de História, USP
Geraldo Adriano Campos, prof. da UFS
Geraldo Carneiro, poeta
Grupo Mamulengo da Folia
Grupo Mamulengo Riso Frouxo
Grupo Xingó
Helena Bastos, profa. da ECA-USP
Heloísa Buarque de Almeida, profa. da FFLCH-USP
Henrique Araújo, músico
Henrique Sá Earp, Matemática, Unicamp
Ivana Jinkings, editora
Jamil Chade, jornalista
Jane Delane Reis P. Souza, profa. do Depto. de Agroindústria do Sertão, UFS
João Alberto Alves Amorim, prof. de direito internacional, Unifesp
João José Reis, prof. da UFBA
José Antonio Sepulveda, prof. da FE-UFF
José Guilherme Chaui-Berlinck, prof. associado do IB/USP
José Jailton Marques, prof. do Depto. de Eng. Ambiental, UFS
Josefa de Lisboa Santos, profa. do Depto. de Geografia, UFS
Joyce Palha Colaça, profa. do Depto. de Letras Estrangeiras, UFS
Juliana Monteiro, jornalista e escritora
Kleverton Melo de Carvalho, prof. do Depto. de Administração, UFS
Larissa Agostinho, profa. de literatura, Unesp
Laura Di Pietro, editora
Leda Paulani, profa. titular da Faculdade de Economia e Administração, USP
Leda Verdiani Tfouni, profa. do Depto. de Psicologia, USP Ribeirão Preto
Livia Garcia Rosa, escritora
Luciana Morilas, profa. da FEA-RP/USP
Lucindo José Quintans Júnior, prof. do Depto. de Fisiologia, UFS
Luiz Bernardo Pericás, prof. da FFLCH-USP
Luiz Felipe Osório, UFRJ
Luiz Fernando Ramos, prof. da ECA-USP
Luiza Romão, escritora
Mamede Mustafá Jarouche, prof. titular do Depto. de Letras Orientais, USP
Marcelo Ridenti, prof. de sociologia do IFCH-Unicamp
Marcia Camargos, escritora
Marcia Tiburi, filósofa e escritora
Marcos Pedroso, prof. aposentado da Universidade Federal de Sergipe
Maria Augusta Tavares, profa. do Depto. de Serviço Social, UFPB
Maria Cecília Pereira Tavares, profa. do Depto. de Arquitetura e Urbanismo, UFS
Maria Cristina Barreira, profa. titular do Depto. de Biologia Celular, FMRP-USP
Maria Lucia Paniago Lordelo Neves, profa. da UFMS
Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda, profa. da UFAL
Maria Victória de Mesquita Benevides, profa. emérita da Fac. de Educação, USP
Marilena Chaui, profa. emérita de filosofia, USP
Marinês Mendes, funcionária da USP
Matheus Hidalgo, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Michel Sleiman, prof. do DLO, FFLCH-USP
Milena Fernandes Barroso, profa. do Depto. de Serviço Social, UFS
Milton Hatoum, escritor
Mona Hawi, profa. do DLO, FFLCH-USP
Nádia Battella Gotlib, profa. de literatura brasileira, FFLCH-USP
Olga Ferreira Coelho Sansone, profa. do DL, FFLCH-USP
Olgária Matos, profa. de filosofia, USP
Osvaldo Coggiola, prof. titular do Depto. de História, USP
Patrícia Izar, profa. do IP-USP
Patrícia Valim, docente de história, UFBA
Patrícia Vieira Trópia, docente de ciência política, UFU
Paula Regina Barros de Lima, profa. do Depto. de Medicina Veterinária, UFS
Paulo Betti, ator
Paulo Martins, prof. e diretor da FFLCH-USP
Paulo Sérgio Pinheiro, prof. de ciência política (FFLCH-USP) e ex-ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos no Governo FHC
Pedro Puntoni, prof. do Depto. de História, USP
Reginaldo Nasser, prof. da PUC-SP
Renata Silva Mann, profa. do Depto. de Engenharia Agronômica, UFS
Ricardo Antunes, prof. de sociologia, Unicamp
Ricardo Brandt de Oliveira, prof. titular da FMRP-USP
Ricardo Fabbrini, prof. da USP
Ricardo Gebrim, Consulta Popular
Ricardo Musse, prof. do Depto. de Sociologia, USP
Ricardo Rodrigues Teixeira, docente de medicina, USP
Ricardo Setti, prof. da USP
Roberto Mader, produtor cinematográfico
Romero Venancio, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Rosa Freire Aguiar, jornalista e tradutora
Rose Satiko Gitirana Hikiji, profa. associada do Depto. de Antropologia, USP Rubens F. de Albuquerque Jr., prof. do Depto. de Materiais Dentários e Prótese, FORP
Ruy Braga, prof. titular da FFLCH-USP
Safa A.-C. Jubran, profa. de árabe, USP
Samuel da Cruz Canevari, prof. do Depto. de Matemática, UFS
Sandra Menezes Walmsley, profa. do Depto. de Eng. de Pesca e Aquicultura, UFS
Sebastião Velazco e Cruz, prof. titular de ciência política, Unicamp
Sergio Rosemberg, prof. titular da FMUSP
Shajar Goldwaser, empresário
Silvana Nascimento, docente do Depto. de Antropologia, USP
Silvana Ramos, profa. de filosofia, USP
Simone Paulino, escritora
Soraia Saura, profa. da Escola de Educação Física, USP
Sueli Maria Goulart, profa. da Escola de Administração, UFRGS
Sylvia Caiuby Novaes, profa. titular do Depto. de Antropologia, USP
Sylvia Gemignani Garcia, profa. da FFLCH-USP
Telê Ancona Lopez, profa. emérita do IEB-USP
Tereza Simone Santos de Carvalho, profa. do Depto. de Letras Libras, UFS
Thais Guimarães, poeta
Thiago Fernandes Franco, prof. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Vera Faccioli Paiva, profa. titular, IP-USP
Vera Lucia Navarro, profa. associada, Psicologia, FFCLRP/USP
Verônica Gonçalves Veloso, profa. ECA-USP
Virgínia Fontes, profa. da UFF
Vladimir Safatle, prof. de filosofia da FFLCH-USP
Walderez de Barros, atriz

Ataques aéreos israelenses atingem o bairro de Tel al-Hawa, na Cidade de Gaza Foto: ANSA / Vatican News

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Sonia Maria Rummert.

 

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O genocídio palestino e as palavras que matam. Por Berenice Bento

Os bárbaros decapitam bebês e estupram mulheres, diz o Ocidente. A verdade não importa: “se não fizeram, um dia farão”, afinal, não se assassina apenas corpos. Leviandade é arma de guerra para que a voz do colonizado seja grunhidos ininteligíveis

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“40 bebês são decapitados pelo Hamas.” Impossível não sentir uma corrente elétrica percorrer a espinha depois de ler essa notícia. Tentei encontrar mais informações. Nada. Poucas horas depois, escutei o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, repetindo a mesma informação. Produziu-se uma comoção global. Mas onde estão os pais dessas crianças? Onde estão os corpos? O mundo ocidental, como um rastilho de pólvora, entrou em luto imediatamente. Uma punição exemplar foi exigida. Aos poucos, a história começou a girar. Diante da impossibilidade de seguir adiante com a narrativa, a jornalista que espalhou a notícia pediu desculpas e reconheceu que não viu nenhum corpo. Confiou em uma fonte israelense e não fez o necessário trabalho de investigação. Mesmo depois de toda a história ter sido negada, de Joe Biden afirmar que, de fato, não tinha visto nenhuma foto, o luto por crianças que não existiram continuou (Veja a notícia Jornalista da CNN pede desculpas por espalhar fake news sobre “bebês decapitados” pelo Hamas). Seguiu-se justificando o massacre de Gaza pelas almas de 40 crianças que não existiram. E aqui está a eficácia simbólica máxima de uma notícia que, embora mentirosa, torna-se verdade: produzir o luto sem corpos. (mais…)

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I

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