Araucária perderá pelo menos 70% de área de distribuição até 2050, aponta projeção

Mesmo protegida por lei, se medidas preventivas mais intensas não forem tomadas, a espécie deverá sumir em Minas e SP e terá ambiente reduzido às áreas altas e frias. Cálculos estão em pesquisa que considerou quadro de desmatamento e crise climática atual

por Rodrigo Choinski, em Ciência UFPR

Árvore que simboliza as paisagens do Sul do Brasil, a araucária se destaca nas regiões frias da Mata Atlântica como uma planta majestosa e de copa peculiar, em formato de guarda-chuva. Sua presença, contudo, é cada vez mais rara devido ao avanço da agricultura e à extração madeireira. Nas últimas décadas a espécie perdeu 87% da sua cobertura, que abrange a chamada Floresta Ombrófila Mista, encontrada em serras no Sul-Sudeste e em alguns países vizinhos. (mais…)

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Mudanças climáticas levarão a perda irreversível da biodiversidade, aponta IPBES

Novo relatório da IPBES destaca as interligações entre as crises da biodiversidade e do clima e defende abordagem holística para ações globais com cobenefícios.

ClimaInfo

As crises ambientais que assolam a humanidade não estão isoladas umas das outras; elas interagem entre si, se propagando e se agravando mutuamente, o que torna ações isoladas ineficazes e contraproducentes. O alerta é da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), que divulgou nesta 4a feira (18/12) um relatório histórico que descreve as interconexões das crises de biodiversidade, mudanças do clima, insegurança hídrica e alimentar, e de saúde pública. (mais…)

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“A COP30 é uma oportunidade histórica de construir um futuro em que a cultura e sabedoria indígena seja reconhecida e respeitada”. Entrevista especial com Josimara Baré

Para a coordenadora do Fundo Rutî, a reivindicação de copresidência na conferência é uma necessidade de reconhecer os povos indígenas como protagonistas na luta climática

Por: André Cardoso, em IHU

A próxima edição da COP30, a ser realizada em 2025 na Amazônia, carrega consigo uma promessa de transformação. Os povos indígenas, guardiões da natureza que enfrentam as consequências das mudanças climáticas na maior floresta do mundo, reivindicam a copresidência na COP30 como forma de garantir a participação nos debates e apresentar propostas para o enfrentamento da crise climática. (mais…)

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O apartheid climático

Enquanto os ricos conseguem se isolar dos piores efeitos do colapso climático, os pobres são forçados a arcar com os custos de uma crise que eles não causaram.

Grace Blakeley, na Jacobin / Tradução Pedro Silva

Em dezembro de 2023, Ndileka Mandela, neta de Nelson Mandela, condenou os mais ricos por apoiarem um sistema global de “apartheid climático”. Falando na cúpula da COP28 nos Emirados Árabes Unidos, Mandela declarou que o termo “apartheid” era apropriado para descrever o impacto do colapso climático porque “o Norte Global está usando seu poder econômico e legal para subjugar nações pobres”. (mais…)

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Saída para crise climática deve ser coletiva e com os povos do campo como precursores das mudanças

Debate sobre a crise climática, durante 37º Encontro Estadual do MST na Bahia, aponta a questão com um dos maiores desafios da atualidade

Por Coletivo de Comunicação do MST na BA*
Da Página do MST

Durante o 37º Encontro Estadual do MST na Bahia, a mesa “Reflexões sobre a crise climática”, trouxe diversos pontos de aprofundamento neste debate, um dos maiores desafios do nosso tempo. E, embora as considerações tenham apontado os pontos críticos nada positivos desse cenário, as saídas se apresentaram pela dimensão da organização coletiva e no enfrentamento do modelo de morte do capital para o campo, o agro-hidro-mineral negócio. (mais…)

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Clima: à espera da rebeldia necessária. Por Luiz Marques

Os estudos e gráficos que sugerem a aproximação do colapso. Os sinais de que as condições de vida irão se deteriorar ainda mais. O fracasso das conferências, diante do poder das corporações. Sacudir o tabuleiro, saída indispensável. Mas como?

Em Outras Palavras

O que segue é uma versão abreviada da conclusão de um livro sobre o agronegócio, esse inimigo público número 1 da sociedade brasileira, que pretendo publicar em 2025. À medida que se aproxima do fim de seu primeiro quinquênio, o presente decênio inicia as sociedades contemporâneas nas experiências traumáticas de um colapso socioambiental. Um colapso se desenha quando os impactos causados por desastres climáticos em série, perdas agrícolas, poluição generalizada, pandemias, desigualdades e violência golpeiam tão frequentemente as sociedades, que estas se tornam progressivamente incapazes de assegurar um mínimo de segurança física, alimentar, hídrica e sanitária às suas populações. (mais…)

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A complementaridade entre saberes indígenas e a ciência ocidental: um Caminho para a preservação da Amazônia e o futuro do planeta

Em um mundo cada vez mais marcado por crises ambientais e sociais, a reflexão sobre como diferentes formas de conhecimento se unem para solucionar problemas globais se tornam cada vez mais urgentes.

Por Camila Del Nero, no IHU

Em entrevista exclusiva para a REPAM-Brasil, Padre Justino Rezende, o primeiro padre indígena da etnia Tuyuka e membro do povo Utãpinopona, compartilha suas ideias sobre a integração entre o conhecimento ancestral indígena e a ciência ocidental. Com uma visão provocante, mas cheia de esperança, ele nos convida a compensar a relação entre os saberes e a necessidade de um diálogo que respeite e valorize a sabedoria milenar dos povos indígenas. (mais…)

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