“É preciso atuar em várias frentes para superar a lógica neocolonial”

De passagem pelo Brasil para o lançamento de seu livro mais recente e para apresentar a 6ª Conferência FAPESP 2024, o sociólogo guineense Miguel de Barros concedeu entrevista à Agência FAPESP

por José Tadeu Arantes, em Agência FAPESP

Miguel de Barros atua em várias frentes – ambiental, social, cultural –, transitando de alternativas energéticas a políticas de inclusão de gênero e pesquisas em antropologia cultural, para mencionar somente algumas de suas múltiplas atividades. Nascido em Bissau, capital da Guiné-Bissau, em 1980, ele é sociólogo especializado em planejamento, investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), na Guiné-Bissau; do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Netccon-UFRJ), no Brasil; e membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África (Codesria). Foi responsável pela elaboração de várias políticas públicas na Guiné-Bissau, contemplando questões como sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, inclusão de gênero e inclusão de pessoas portadoras de deficiências. (mais…)

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Atingidos cobram participação na reconstrução do Vale do Taquari (RS)

Atingidos reivindicam participação no processo de implementação de um plano de prevenção a eventos climáticos no território

por Jenifer Tainá / MAB

Cerca de 1.000 famílias organizadas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Vale do Taquari (RS) pedem por mais participação nos espaços que debatem sobre a crise climática na região. Um ambiente a ser considerado é a mesa de discussão aberta recentemente pelo Ministério Público Federal (MPF) para tratar da implementação de um plano de prevenção a eventos climáticos. Por isso, o MPF entrou com uma ação civil pública estrutural contra a União, o Estado e mais de nove municípios do Vale do Taquari. (mais…)

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‘Deixar Caatinga e Cerrado fora da Constituição foi estratégico para setores econômicos conservadores’, diz Alexandre Pires

Em entrevista, diretor de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente defende a PEC 504 e atualiza as ações da pasta em defesa dos biomas do Semiárido

Por Gleiciani Nogueira, ASACom

Para marcar a semana do Dia de Proteção às Florestas, celebrado em 17 de julho, queremos convidar você a refletir sobre a Caatinga. O bioma predominante do nosso Semiárido, e que já foi o “patinho feio” dos biomas, tem surpreendido frente à resposta positiva dada aos impactos das mudanças climáticas. (mais…)

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A resiliência das mulheres e o engajamento político no G20 frente às mudanças climáticas

As emergências climáticas não são neutras em termos de gênero, e as discussões sobre mulheres e mudanças climáticas têm evoluído gradualmente ao longo dos anos

Isabela Tabarelli Cabral, Mariana Pera de Almeida, Rafaela Castilho Miranda e Ana Beatriz Aquino, Le Monde Diplomatique

A crescente crise climática e as iminentes catástrofes ambientais compõem um complexo estrutural econômico, social e geopolítico associado à manutenção das instituições de poder e grupos dominantes que reafirmam um modelo de desenvolvimento orientado pela transferência dos custos socioambientais às camadas populares mais vulneráveis. Dentro desse cenário, as mulheres se destacam, tanto como vetores de mudança, quanto pela suscetibilidade a qual estão expostas. (mais…)

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Estudo aponta impacto negativo de mudanças climáticas na agricultura

Uso de insumos pode contaminar água e contribuir para escassez hídrica

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

Os dados consolidados do Sumário para Tomadores de Decisão do Relatório Temático sobre Agricultura, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos destacam a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período. O relatório completo está em fase final de elaboração e deve ser divulgado no começo de setembro. (mais…)

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Mudanças climáticas já interferem em secas e cheias na Amazônia

Alerta é de pesquisador do Inpe em evento na SBPC

Por Luciano Nascimento, Repórter da Agência Brasil*

O desmatamento, as queimadas, aliados às mudanças climáticas, estão entre as causas da alteração do regime hidrológico dos rios da Amazônia, que tem se tornado mais intenso nos últimos anos, levando à ocorrência de cheias e secas mais severas com menor intervalo de tempo. Um exemplo foi a seca histórica de 2023, que causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada na região. No Rio Negro, o nível da água no porto de Manaus chegou a 14,75m, o menor nível já registrado desde o começo da série histórica, em 1902. (mais…)

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