“Agrossuicídio”: agronegócio colhe o caos climático que ajudou a plantar

Produtividade menor, safras ameaçadas: o negacionismo de parte significativa do agronegócio brasileiro amplia as mudanças climáticas e causa prejuízos ao próprio setor e ao país.

ClimaInfo

A bancada ruralista é uma das mais violentas e ferozes do Congresso Nacional. Supostamente, defende os interesses do agronegócio brasileiro, um dos principais setores econômicos do país. No entanto, ao atacarem especialistas e ativistas, indígenas e Povos Tradicionais, esses deputados e senadores não apenas negam as mudanças climáticas, que tiveram grande contribuição de práticas ilegais, como o desmatamento, adotadas por parte significativa do setor agropecuário. Ameaçam também o futuro do próprio negócio. E, de quebra, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. (mais…)

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Brasil se une a Azerbaijão e Emirados Árabes em troika climática para COPs

“troika” das presidências das COP28, 29 e 30 quer impulsionar a ambição climática dos governos nos novos compromissos nacionais sob o Acordo de Paris. 

ClimaInfo

Representantes dos governos dos Azerbaijão, Brasil e Emirados Árabes Unidos apresentaram na última 3ª feira em Dubai (13/2) a “Troika das Presidências da COP”, a primeira articulação formal entre as presidências de diferentes Conferências da ONU sobre o Clima. O grupo reúne a presidência da COP28 de Dubai, chefiada por Sultan al-Jaber; da COP29 de Baku, que deve ser comandada por Mukhtar Babayev; e da COP30 de Belém, ainda sem um presidente designado por parte do governo brasileiro. (mais…)

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Eventos climáticos causam disparada nos pedidos de recuperação judicial de produtores rurais

Ministro da Agricultura admite que o agronegócio passa por um momento de dificuldade em razão das mudanças climáticas – que tiveram um belo “empurrão” do setor.

ClimaInfo

A relação direta entre desmatamento e mudanças climáticas é cientificamente comprovada, pública e notória. No entanto, parte significativa do agronegócio brasileiro – “gentilmente” nomeado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como “ogronegócio” – ainda insiste em ignorar essa equivalência. E agora paga um preço alto pelos efeitos da crise climática que ajudou a agravar. (mais…)

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Racismo ambiental: entenda como o termo surgiu e como ele influencia as vítimas das chuvas e outros desastres ambientais

Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, usou o termo e foi atacada pela direita

Por Pâmela Dias, em O Globo

A expressão foi atacada e ironizada por perfis de direita nas redes sociais, depois de usada pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, para lamentar as 11 mortes e as famílias desabrigadas durante um temporal no Rio de Janeiro. Mas o racismo ambiental não é um termo novo, e é usado por acadêmicos para descrever um fenômeno que os brasileiros conhecem bem: os efeitos em maior proporção de catástrofes climáticas que impactam negros, indígenas e povos tradicionais em vulnerabilidade. (mais…)

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Cidadanias e territórios em situação de risco: o que fazer? Por Cândido Grzybowski

Em Sentidos e Rumos

Tal composição do título resume o que é viver como cidadanias consideradas periféricas, condenadas a viver em territórios urbanos e rurais entregues à própria sorte pelo domínio dos interesses do grande capital excludente, territórios comunitários com carências múltiplas e sem a devida atenção de políticas públicas, sujeitas à mudança climática em curso, tempestades e enchentes devastadoras, grileiros, garimpeiros, milicianos e traficantes, além de agressivas e violentas ações policiais, produzindo mortes. É difícil contabilizar a perda de vidas e de condições de viver nestas circunstâncias esquecidas, fora do radar, onde predominam a fome, a miséria, a negação de direitos iguais na diversidade do que somos, e as ameaças de morte no dia a dia. Aí, a solidariedade e a autoajuda comunitária é o que pode aliviar a dor e, sobretudo, salvar vidas em momentos de catástrofes. (mais…)

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Energia limpa: a fragilidade dos “avanços” brasileiros

Contradições marcam matriz nacional. País realizou notável diversificação de fontes renováveis, mas hidrelétricas são ameaçadas por secas cada vez mais fortes. E tanto as termoelétricas quanto os transportes indicam expansão de combustíveis fósseis

Por Ellen Nemitz, em O Eco

O Brasil ainda é o país das águas no que tange à produção de energia elétrica. Em 2022, segundo o Anuário 2023 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), último disponível até o fechamento desta reportagem, 63% da nossa energia foi produzida em hidrelétricas, uma fonte que, em que pesem os fortes impactos nos ecossistemas, contribui significativamente para uma produção de energia livre dos chamados Gases do Efeito Estufa (GEE) — aqueles que contribuem para as mudanças climáticas, como dióxido de carbono e óxido nitroso, por exemplo, oriundos da queima de combustíveis fósseis. (mais…)

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Transição ecológica para onde?

Por Paulo José Ferraz de Arruda Júnior, Jeffer Castelo Branco, Rafaela Rodrigues da Silva e Silvia Maria Tagé Thomaz*

Cada vez mais evidente são os efeitos ecológicos e ambientais negativos decorrentes da superexploração dos recursos naturais, a partir da revolução industrial. Essa conclusão, muito bem documentada na publicação “Limites do Crescimento”1 , aduz ainda que, se a humanidade continuasse seguindo o padrão de produção e consumo verificado na época, os recursos naturais se esgotariam em menos de 100 anos. Esses foram os fatores que levaram à realização da 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, que reuniu 113 países na cidade de Estocolmo em 1972. (mais…)

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