COP30 frustra lideranças da Marcha das Mulheres Negras: “não conseguimos avançar”

Falta de metas sobre fósseis e desmatamento na COP deve acentuar racismo climático, aponta movimento

Por Dyepeson Martins | Edição: Ludmila Pizarro, em Agência Pública

O saldo da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém-PA, entre 10 e 21 de novembro, ficou longe do esperado por entidades ligadas ao movimento negro no Brasil. A conclusão foi apontada por ativistas pela justiça ambiental durante a Marcha das Mulheres Negras, que ocorreu em Brasília, nesta terça-feira, 25. (mais…)

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Marcha das Mulheres Negras: o grito pela Vida

Após a COP em Belém, é a vez de Brasília. Mulheres negras, ribeirinhas, indígenas e periféricas se mobilizam para aquilombar os espaços onde o futuro é negociado. Mostram que a rua grita porque o poder ainda não escuta – e propõem a pedagogia do Bem Viver

Por Livia Duarte, Amanda de Albuquerque e Rhaysa Ruas, em Outras Palavras

Às vésperas da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, Belém viveu uma tensão que diz muito sobre o país que estamos construindo. A COP30, encontro global decisivo para definir compromissos climáticos, escancarou desafios que se repetem há décadas: a falta de acesso dos territórios às salas de negociação e uma dinâmica cada vez mais capturada por lobistas de combustíveis fósseis e interesses privados que se impõem sobre a ciência e sobre a própria noção de sobrevivência coletiva. (mais…)

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Mulheres Sem Terra reafirmam a luta por Reforma Agrária Popular enquanto reparação histórica

Nesta edição Coluna Aromas de Março, convoca à reflexão e à luta: o Novembro Negro é tempo de esperançar e transformar

Por Rosa Negra, na Página do MST

Nesse novembro negro, somos convocadas e convocados a entoar um grito de revolta pelos ares e compreender o campo de batalha simbólico rebatizado pelo movimento negro a partir do resgate histórico da luta de nossa ancestralidade negra. Sim, este é o tempo da memória insurgente, da celebração dessa ancestralidade e da afirmação política. (mais…)

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“Mesmo a partir da desvantagem social, nós tivemos e temos condições para criar novos rumos”, afirma Ana Flávia Magalhães Pinto

Para celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, conversamos com a professora e historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto (UNB) sobre experiência negra no Brasil, suas conquistas e desafios

Por Jan Schoenfelder*, na Página do MST

A participação das mulheres negras na luta abolicionista ainda é pouco reconhecida, apesar de seu papel decisivo. Muito antes da formação de movimentos organizados, elas já enfrentavam o racismo e o patriarcado, articulando formas de resistência e liberdade fora dos registros oficiais. (mais…)

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2015-2025: A década da Marcha das Mulheres Negras no Brasil

A Marcha das Mulheres Negras de 2015 foi o primeiro setor da sociedade civil a encarar, de frente, as forças reacionárias que tomariam o poder do país poucos meses depois, permanecendo no controle do planalto central por mais de sete anos. Uma década depois, o movimento de mulheres negras brasileiras prepara sua segunda edição em Brasília

Por Simone Nascimento*, no blog da Boitempo

No Brasil, o dia 25 de julho carrega o nome e a memória de uma das maiores líderes quilombolas da nossa história: Tereza de Benguela. Mulher negra, resistente e estrategista, Tereza comandou por mais de duas décadas o Quilombo do Quariterê, no atual estado de Mato Grosso. No século XVIII, enfrentou o regime escravocrata e o extermínio do povo negro. É em sua homenagem que a data se tornou, em 2014, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, reconhecendo o protagonismo de mulheres negras na luta por liberdade, justiça e igualdade. (mais…)

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Mulheres Negras Camponesas movem a terra, constroem agroecologia e Reforma Agrária Popular

O 25 de julho tem se fortalecido e entrado para o calendário de lutas no Brasil. Essa data é fruto de muita resistência e organização de mulheres negras da América Latina e Caribe

Por Rosa Negra, Lucineia Freitas e Vanessa Ribeiro*, na Página do MST

Aprendemos com Angela Davis que “quando uma mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”, e com Lélia Gonzalez que nosso lema deve ser: “organização já”. (mais…)

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