Coach — política neofascista e traumaturgia

Um povo que deseja o fascista brand new, o espírito vazio do capitalismo como golpe e como crime, e seu grande líder, a vida pública da política como sonho de um coach

Tales Ab´Sáber, A Terra é Redonda

O coach é a representação limite da financeirização do capital — a sua máxima abstração e pureza, dominando a produção e a guerra global — no âmbito da cultura. Psicólogo definido pelo incremento da produtividade de seu cliente, o coach teve origem na ruína do mundo do trabalho, das profissões e de suas éticas, no mundo da fragmentação e monadizacão do destino do trabalhador, vendedor de qualquer coisa que ninguém quer comprar. (mais…)

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Boulos pode vencer as 2 faces do bolsonarismo. Por Valerio Arcary

 

A um mês da eleição, a ascensão do candidato trambiqueiro neofascista Pablo Marçal embaralhou as previsões tanto da esquerda quanto da extrema direita. Agora, a campanha de Guilherme Boulos não pode mais vacilar e precisa acertar a estratégia para ganhar o pleito mais importante do país.

Na Jacobin

Estamos a trinta dias do primeiro turno das eleições municipais. O paradoxo da conjuntura é que a situação econômica melhorou, porque os dados indicam que o PIB deve confirmar, até o fim do ano, um crescimento de 3% o desemprego cai, a inflação continua contida, mas a influência da extrema direita não diminui. Um paradoxo é uma contradição anti-intuitiva. A “geringonça” brasileira não funciona muito bem. Lula mantém aprovação acima de 50%, mas a desaprovação não recua. Na maior cidade do país o fenômeno eleitoral é a colisão meteórica da candidatura de Pablo Marçal, um neofascista furioso que cresce, e vertiginosamente. O perigo está no horizonte. (mais…)

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