Sim, o “agro” é o vilão do colapso climático

Se nada for feito, temperaturas no Brasil crescerão acima da média global. Secas e inundações serão mais frequentes. E virão crises sociais, urbanas e sanitárias, com milhões de “refugiados do clima”. Enquanto isso, o ruralismo continua com “salvo-conduto” para devastar

por Jean Marc von der Weid, em Outras Palavras

Enquanto a fumaça não irrita os olhos, a garganta e os pulmões de crianças a idosos das zonas metropolitanas na ou próximas da costa brasileira parece que o fogo que devora milhões de hectares da vegetação de vários biomas não acontece neste país e sim em outro continente ou outro planeta. (mais…)

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O fogo e o Brasil. Há um futuro nisso? Por Marcos Woortmann

O agronegócio monocultor de exportação condena o presente e o futuro com fogo, fumaça, seca, calor e agrotóxicos

No Le Monde Diplomatique Brasil

No auge da maior seca em 75 anos, o Brasil se tornou o maior emissor mundial de gases do efeito estufa. A Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, com sua riqueza de comunidades indígenas e ribeirinhas, se contrapõem às distâncias áridas onde países inteiros cabem, vazias, cobertas de fogo, fumaça e pó, das entressafras de exportação. Dois mundos opostos em um mesmo país, um a ser destruído pelo outro. (mais…)

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Fogo na Amazônia se concentra em locais onde agronegócio avança

Para professor da UFPA, queimadas são resultado da apropriação ilegal

Por Lucas Pordeus León, da Agência Brasil

Os incêndios que consomem o bioma amazônico são uma das etapas da exploração econômica da floresta, que vem sendo convocada pela economia mundial para fornecer alimentos e matérias-primas baratas, permitindo a manutenção do preço dos salários nos países mais desenvolvidos e o aumento do lucro em escala global. Essa é a avaliação do professor de economia Gilberto de Souza Marques, da Universidade Federal do Pará (UFPA). (mais…)

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Brasil em chamas: o preço da inação diante da catástrofe

Queimadas terão impacto intenso no SUS. O momento exige decisões rápidas, drásticas, eficientes e duradouras. Elas são necessárias, possíveis e estão ao alcance – mas, para colocá-las em prática, Lula precisa abandonar com urgência a conciliação

por Ubiratan de Paula Santos, em Outra Saúde

Há décadas, cientistas do mundo todo, muitos e entre os mais competentes estão em nosso país, têm alertado sobre as mudanças climáticas provocadas pela ação do homem. Ações emitindo poluentes que agridem a saúde humana e aquecem a superfície da terra, eliminado florestas e matas, contaminando e secando rios em superfície e aéreos (como os da Amazônia), comprometendo todos os nossos biomas, numa grande combinação que favorece a ocorrência de eventos climáticos extremos – secas e enchentes, frio e principalmente muito calor, além de agredir a saúde humana. (mais…)

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Fazenda palco de “dia do fogo” em 2022 é hoje a que tem mais queimadas no Brasil

Fazenda Bauru, no Mato Grosso, é recordista de focos de incêndio; políticos condenados por corrupção compraram terreno

Por Bruno Fonseca, Gabriel Gama | Edição: Giovana Girardi, em Agência Pública

Quase na divisa de Mato Grosso com Amazonas, uma fazenda pegou fogo. Muito. Muito mais que as que estão ao seu redor. Na realidade, mais que qualquer outra propriedade privada rural em todo o Brasil. (mais…)

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Dia do Cerrado: o berço das águas está em chamas

Combater a devastação do Cerrado só é possível quando se combate o  avanço predatório do agronegócio que é destinado ao mercado externo

por Ludmila Pereira (Articulação Agro é Fogo), em Le Monde Diplomatique Brasil

No dia do Cerrado, é importante compreendermos que a destruição dessa Terra-Território[1] é a destruição da sociobiodiversidade do lugar mais antigo da história recente. Como afirma o arqueólogo Altair Sales, o Cerrado começou a se formar há pelo menos 65 milhões de anos e a se consolidar há 40 milhões de anos. Estamos falando, ao mesmo tempo, da savana mais biodiversa do planeta e da caixa d’água do país – abrange oito das suas doze bacias hidrográficas – e é onde nascem as bacias Amazônica, São Francisco, Araguaia/Tocantins, Parnaíba, Paraná e Paraguai. (mais…)

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Rio de Janeiro tem o maior número de queimadas desde 2017

Tendência é de focos aumentarem em setembro e outubro

Por Léo Rodrigues, Repórter da Agência Brasil

Desde o início de 2024, o monitoramento por satélite realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou 760 focos de queimadas no estado do Rio de Janeiro. É o maior número de ocorrências já registrado em um único ano desde 2017, quando houve 959 registros. É uma marca que ainda pode ser superada, já que setembro e outubro são meses com uma grande média histórica de incêndios florestais. (mais…)

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