Em processo de demarcação, terra indígena ocupada por fazendas de gado arde em chamas no Pantanal

Mais de 90% dos focos de incêndios que atingiram a TI Cachoeirinha, do povo Terena, entre julho e agosto ocorreram em área ainda não regularizada e tomada por fazendas de gado

Por Maiara Dourado e Tiago Miotto, do Cimi

Há meses, o povo Terena tem convivido cotidianamente com o fogo em seu território. “A fumaça cobre totalmente a aldeia e tem pessoas, idosos e crianças, que não aguentam isso. Fora o calor excessivo”, relatou Jean Carlos, liderança jovem do povo Terena da Terra Indígena (TI) Cachoeirinha, localizada entre os municípios de Miranda e Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, entre os biomas do Cerrado e do Pantanal. (mais…)

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Pesquisadora aborda conjuntura climática e alternativas para enfrentar essa realidade

Para Luciana Gatti o caminho é plantar o máximo de árvores possível e cobrar políticas de combate às queimadas do governo federal. Confira!

Por Diógenes Rabello, na Página do MST

Vivemos na atualidade um momento decisivo na questão ambiental em escala mundial, em que ela deve ser encarada como pauta primária de mudanças no rumo da nossa sociedade. A crise ambiental, nesses últimos meses, tem sido sentida de forma muito mais acelerada e intensificada no cotidiano da população. Em todos os biomas brasileiros é possível identificar os efeitos dessa crise, como enchentes, queimadas, ondas de calor, intensidades e desequilíbrio no regime de chuvas, por exemplo. (mais…)

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Na Transamazônica, município foco de incêndios não tem quartel do Corpo de Bombeiros

Rurópolis teve 1,4 mil focos de calor em setembro e empresa de carro-pipa às vezes combate fogo das queimadas

Por Rubens Valente | Edição: Thiago Domenici | Fotógrafo: José Cícero | Dados: Bianca Muniz, em Agência Pública

Fumaça, fuligem e poeira se misturavam no ar da Transamazônica no final da tarde da segunda-feira (23), quando o sitiante Geovane Pereira Lacerda saiu de sua propriedade em uma caminhonete em direção ao centro de Rurópolis (PA). A cerca de 50 metros, do outro lado da rodovia, um incêndio destruía o pasto da propriedade do seu irmão e ameaçava “pular” o asfalto para dentro de seu sítio de 500 hectares. (mais…)

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Fogo na mata é pedra cantada

Confira artigo do professor da UFF sobre histórico do uso do fogo na agricultura brasileira e o rastro de destruição

Por Manuel Domingos Neto*, na Página do MST

Três ramos industriais muito rentáveis estiveram na aurora da modernidade: o metalúrgico, o naval e o açucareiro. Rivalizavam em sofisticação tecnológica e importância estratégica. A indústria açucareira nasceu globalizada e o teor energético do açúcar mudaria a condição alimentar da humanidade. (mais…)

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Assim o garimpo incendeia terras indígenas

Queimadas nos territórios ancestrais batem recorde – 221% superior à média registrada nas últimas duas décadas. Imagens aéreas revelam: incêndios partem de áreas da mineração ilegal e ao redor de rodovias. Governo admite “ação humana” como principal fator da devastação

Por Fábio Bispo, na InfoAmazonia

A Amazônia queima. Entre 1º de julho e 10 de setembro de 2024, as Terras Indígenas (TIs) registraram 8.164 focos de calor, o maior número já observado para o período desde 2003, quando começou a série histórica de monitoramento do satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (mais…)

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Incêndios e seca na Amazônia e no Pantanal batem marcas históricas

Desde o início dos registros, 2022 teve maior número de queimadas

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Os focos de incêndio e a seca que atingem há mais de dois meses o Pantanal e a Amazônia já podem ser considerados os maiores das séries históricas. Alguns estados da Amazônia Legal concentram mais de 80% de todos os focos de incêndios ocorridos no Brasil nas últimas 24 horas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e se referem aos estados do Acre, do Amazonas, do Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Rondônia. (mais…)

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Sim, o “agro” é o vilão do colapso climático

Se nada for feito, temperaturas no Brasil crescerão acima da média global. Secas e inundações serão mais frequentes. E virão crises sociais, urbanas e sanitárias, com milhões de “refugiados do clima”. Enquanto isso, o ruralismo continua com “salvo-conduto” para devastar

por Jean Marc von der Weid, em Outras Palavras

Enquanto a fumaça não irrita os olhos, a garganta e os pulmões de crianças a idosos das zonas metropolitanas na ou próximas da costa brasileira parece que o fogo que devora milhões de hectares da vegetação de vários biomas não acontece neste país e sim em outro continente ou outro planeta. (mais…)

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