Candidato a prefeito é multado por desmatar floresta amazônica com fogo nas eleições

Siwal Sant Ana Soares, candidato em Colniza com apoio de Eduardo Bolsonaro, foi multado em R$ 5 milhões pelo Ibama

Por Bianca Muniz, Matheus Santino | Edição: Bruno Fonseca, Agência Pública

Em plena campanha eleitoral, no município que registrou a maior quantidade de focos de incêndio de Mato Grosso neste ano, um candidato a prefeito foi multado por desmatar a floresta Amazônica usando fogo. (mais…)

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Governo Federal aumenta sanções para quem causar incêndios florestais

Funai

O Governo Federal aumentou as sanções para quem provocar incêndios florestais com o objetivo de desincentivar e coibir a prática criminosa. O Decreto 12.189/2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, soma-se ao conjunto de outras medidas adotadas para preservação e proteção ambiental. A norma estabelece que o valor das multas será o dobro caso os incêndios ocorram em terras indígenas — o que reforça o compromisso do Governo Federal com a proteção dos territórios tradicionalmente ocupados. Isso vale também para sanções aplicadas a infrações ambientais que ocorrerem mediante uso de fogo ou provocação de incêndio. (mais…)

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Eleições 2024: prefeitos multados por desmatamento e queimadas são reeleitos

Políticos eleitos em 2020 e multados pelo Ibama conseguem reeleição no Mato Grosso e no Pará

Por Bruno Fonseca, em Agência Pública

Reeleito com 12 mil votos e R$ 5,5 milhões em multas ambientais: Weder Makes Carneiro (MDB), o atual prefeito de Brasil Novo, município de pouco mais de 24 mil habitantes no Pará, é um dos muitos políticos brasileiros que foram autuados por infrações contra o meio ambiente, mas, mesmo assim, foram reeleitos em suas cidades. (mais…)

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Na cidade mais devastada pela mineração, prefeito tem o poder de licenciar garimpos

Considerada a capital da lavagem do ouro, cidade concentra uma das maiores cicatrizes de garimpo do país

Por Rubens Valente | Edição: Thiago Domenici | Fotógrafo: José Cícero, Agência Pública

Quem chega a Itaituba (PA) pela balsa de transporte de automóveis que faz a ligação com a Transamazônica pelo leito do rio Tapajós pode se assustar com o surgimento de diversos bancos de areia onde antes havia apenas água a perder de vista. Um vendedor ambulante que trabalha na balsa comenta que a navegabilidade só não está pior porque houve uma dragagem de emergência. Nas novas “ilhas” que nasceram de um mês para o outro, como revela a imagem de abertura desta reportagem, os moradores da região montam barracas, fazem churrasquinho e até dormem em redes. É uma distração – que se espera passageira, mas que tem se repetido ano após ano – em um cenário sombrio. (mais…)

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Quilombolas denunciam Suzano por uso de drones sem autorização

Comunidades do Sapê do Norte se sentem ameaçadas e com a privacidade invadida

Por Elaine Dal Gobbo, Século Diário

Representantes de comunidades quilombolas de Conceição da Barra, norte do Espírito Santo, registraram Boletim de Ocorrência (BO) contra a multinacional Suzano Papel e Celulose (ex-Fibria e ex-Aracruz Celulose) por utilização de drones na região. Conforme consta no BO, isso vem acontecendo há um pouco mais de dois meses, justamente quando a comunidade de Coxi iniciou a retomada do território. Os quilombolas denunciam que se sentem vigiados e ameaçados. (mais…)

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Fumaça impõe “experimento natural” na Amazônia

É o que diz o médico Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre o potencial da pior poluição atmosférica por causa dos incêndios florestais no Amazonas, são 22 mil focos registrados só em 2024, e que podem causar doenças como o câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. Além das queimadas, os amazonenses enfrentam uma nova seca histórica em menos de 1 ano. Hoje (30), o nível do rio Negro chegou 13,19 metros e está a 0,40 centímetros para alcançar a marca histórica de 2023, quando a cota baixou para 12,70 metros, um recorde em 121 anos de medição na estação hidrológica do Porto de Manaus, que iniciou em 1902

Por Wérica Lima, em Amazônia Real

Manaus (AM) – É de manhã e José Roberto Galdino, de 54 anos, se balança numa rede dentro do seu barco-casa de madeira, que possui três andares, e está ancorado, sem previsão de partida, em uma praia da margem direita do rio Negro, no Porto de Manaus, região central da capital da fumaça na Amazônia. “A fumaceira à noite aqui é mais complicada, dá tosse. Se eu levar você [de barco] às 10 horas da noite para olhar do outro lado [do rio], tem dia que tu não enxerga nada, e desse lado também, porque é uma cidade aqui, mas tu não enxerga as luzes”, diz o comandante sobre a névoa das queimadas que encobre a cidade amazonense. (mais…)

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Comunidade com mais mortes por chuvas no Grande Recife ainda não recebeu novas moradias

Jardim Monte Verde, entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, registrou 44 mortes após desabamento de encosta em 2022

Por Mariama Correia | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

“Eu perdi tudo. Da minha casa ficou só o chão”, diz José Alberto de Aguiar, 60 anos, auxiliar de topografia e morador de Jardim Monte Verde, no bairro do Ibura. A comunidade, que fica em área de morros na divisa do Recife com Jaboatão dos Guararapes (PE), foi a que mais registrou mortes durante as fortes chuvas de maio de 2022. José perdeu 12 familiares no desabamento de encostas, entre netos, irmãos, filhos, cunhada e sobrinhos. (mais…)

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