Os judeus e os sionistas. Por Tim Anderson

Devemos estar atentos às muitas reivindicações falsas de racismo por parte de colonizadores que sempre foram os piores propagadores do racismo e de suas consequências mortais

No Brasil247

Uma senhora palestina idosa se aproximou de mim em uma conferência no Líbano e disse: “Eu entendo o que você está dizendo sobre a diferença entre judeus e sionistas, mas para nós eles sempre foram apenas os judeus.” Isso chamou minha atenção para o que deveria ser óbvio: palavras têm significados distintos em diferentes culturas e contextos. (mais…)

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‘Contra o sionismo’: novo livro do jornalista Breno Altman será lançado em Brasília nesta quarta (21)

Publicação esmiúça ‘doutrina colonial e racista’ de Israel contra o povo palestino

Redação Brasil de Fato

A atualidade do genocídio executado pelo estado de Israel contra o povo palestino é tema da obra Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista, novo livro do jornalista Breno Altman, que será lançado na quarta-feira (21), às 19h, no Beijódromo (Memorial Darcy Ribeiro) da Universidade de Brasília. (mais…)

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Orientalismo e colonialismo. Por João Quartim de Moraes

Há orientalistas, mas não ocidentalistas. Se o Oriente se tornou objeto de estudo, é porque tinha se tornado antes objeto de dominação dos ocidentais

Em A Terra é Redonda

Na Introdução de Orientalism, o livro publicado em 1978 que o tornou merecidamente célebre, o grande intelectual palestino Edward Said assume que muito do “investimento pessoal” em sua obra deriva da consciência de ser “oriental”. As aspas são carregadas de ironia, como bem sabem seus leitores. Nascido em 1935 numa família cristã, em Jerusalém, ainda bem garoto ele e seu povo conviveram com as atrocidades de que se encarregavam os esquadrões da morte facho-sionistas para roubar terras e casas de seus legítimos proprietários árabes. (mais…)

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UE-Mercosul: colapso de um acordo colonial

Resquício de uma globalização sem limites, ele abria a Europa ao agronegócio brasileiro, mas bloqueava a indústria e a tecnologia nacionais. Naufragará graças à crise agrícola no Velho Continente. Seu fracasso pode ensinar algo ao governo

por Antonio Martins, em Outras Palavras

Como não comemorar quando o adversário faz, ao final do jogo, um gol contra – e nos poupa de uma derrota devastadora? Nesta quinta-feira (1º/2), em Bruxelas tomada por manifestações de agricultores, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou o que já se esperava. A Comissão Europeia (UE) decidiu suspender as negociações de um acordo de “livre” comércio com o Mercosul. O compromisso era dado, dias antes, como favas contadas. Uma delegação da UE, presente ao Brasil, já negociava seus detalhes finais. E há poucos dias, uma reunião de chanceles do bloco sulamericano, em Assunção, definiu-o como prioridade máxima. Tudo foi frustrado porque a crise da agricultura europeia gerou protestos crescentes e radicalizados, e obrigou os governos a contrariar os interesses das grandes corporações, que seriam as beneficiárias do acordo. (mais…)

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Chamada para submissões no dossiê: “Palestina no contexto do colonialismo”

USP

Nos últimos 100 dias, o mundo observa um “genocídio televisionado”, transmitido ao vivo pelas suas próprias vítimas. O debate público – bem como as ruas – estão tomadas por manifestações de solidariedade, posicionamentos críticos à hubris colonialista, bem como denúncias contra o apoio irrestrito de potências ocidentais como Estados Unidos da América, e, mais recentemente, o caso apresentado pela África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. (mais…)

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Os povos têm o direito de se defenderem do colonialismo. Por Egydio Schwade

“Em 1969 e 70 ampliei o meu olhar sobre a história dos Kaingang e Guarani de Santa Catarina e do Paraná. História igual a do Rio Grande do Sul. E no Paraná tive notícias da última família do povo Xetá, extinto, como já o foram centenas de povos do Brasil. No mesmo ano um grupo de estudantes jesuítas: Ivo Schoeder, Urbano Müller e Antonio Brand, durante as suas férias foram ver a situação dos Xokleng no vale do rio Itajaí/SC. Por toda a parte a mesma história colonial presente até hoje”, escreve Egydio Schwade, membro-fundador do Conselho Indigenista Missionário — Cimi, em artigo publicado por Blog Casa da Cultura do Urubuí

IHU

O colonialismo é essencialmente perverso. E o Estado de Israel é fruto do colonialismo inglês e americano. No ato de sua criação, em 1948, foram expulsos de sua terra imemorial 750.000 palestinos. E mediante a prática do colonialismo, Israel vem ampliando o seu território. Já são em torno de 500 mil colonos israelenses que se instalaram, à revelia de leis e tratados, em território palestino. Gaza é um “campo de concentração” de refugiados palestinos, resultado do colonialismo de Israel. Foi o que restou ao povo expulso do território hoje ocupado por Israel. Agora já vem falando em expulsar 2.200.000 para o deserto do Sinai. (mais…)

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Um judeu escreve sobre sionismo, judaísmo, racismo e barbárie. Por Ariel Feldman

As discussões em torno do conflito israelo-palestiniano estão repletas de falácias. É preciso desarmar as extorsões argumentativas e pensar na substância do conflito

No Esquerda.net

Nasci em Israel há 44 anos, sou judeu e vivo na Argentina há mais de três décadas. Desde então, visitei várias vezes o Estado de Israel, caminhei por cidades e aldeias árabes, conversei com os chamados árabes israelitas (palestinianos que permaneceram dentro das fronteiras israelitas após a guerra que se seguiu à auto-proclamação do Estado de Israel em 1948), cruzei os check points e percorri os territórios ocupados. Em particular, caminhei mais de uma vez por Hebron – uma das cidades palestinianas com uma forte presença militar e de colonos israelitas – e conversei com famílias e jovens palestinianos que aí residem. Não tive a sorte de conhecer Gaza. Para alguém com nacionalidade israelita, tem sido praticamente impossível fazê-lo desde há 16 anos. (mais…)

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