Ibama multa bancos e fazendeiros por financiar desmatamento ilegal na Amazônia

Operação Caixa-Forte 2 aplicou R$ 11,2 milhões em multas e identificou R$ 25 milhões em créditos irregulares concedidos a áreas embargadas

Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Caixa-Forte 2 para combater o financiamento de atividades agropecuárias em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia. A ação mira o elo financeiro por trás da destruição ambiental, buscando frear o estímulo econômico aos crimes ambientais e a competição desleal no setor rural. (mais…)

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Área do tamanho de Pernambuco correria risco com fim da moratória da soja na Amazônia

Estudo estima que 10 milhões de hectares desmatados serviriam para avanço da soja se STF decidir pelo fim da moratória

Por Caio de Freitas | Edição: Ed Wanderley, Agência Pública

O Supremo Tribunal Federal (STF) dará a palavra final sobre a manutenção de um acordo comercial criado há quase 20 anos para evitar o desmatamento ligado ao agronegócio na maior floresta tropical do mundo, a chamada moratória da soja. A decisão poderá resguardar – ou colocar em risco – uma área do tamanho do estado de Pernambuco, que pode ser liberada para o avanço da soja na Amazônia, segundo estudo consultado pela Agência Pública. (mais…)

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Na Agrizone da COP 30, os protagonistas serão os culpados pela crise ambiental

Evento da Embrapa na Conferência do Clima terá patrocínio de gigantes como Bayer, Nestlé e Syngenta, acusadas de práticas que aprofundam os danos socioambientais

Da Página do MST

Conforme se aproxima o início da COP 30, a Conferência das Nações Unidas para o Clima, que ocorrerá em Belém, entre os dias 10 a 21 de novembro, fica mais evidente aquilo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e várias outras organizações, movimentos, coletivos e grupos já alertavam: o agronegócio se coloca como destaque na suposta busca por saídas para a crise ambiental. Isso, por si só, joga luz no fato de que a Conferência tende a converter-se em um grande balcão de negócios, no qual os ativos serão nossos territórios, comunidades e a natureza. (mais…)

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Manifestação de repúdio à captura corporativa do espaço Agrizone, da Embrapa, na COP30

Presença dominante do agronegócio na COP30 levanta questionamentos sobre a integridade das políticas climáticas, subestimando o impacto das emissões do setor na crise ambiental

Da Página da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) / MST

A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) manifesta seu profundo repúdio e preocupação com a forma como o espaço Agrizone, criado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para expor soluções da agropecuária empresarial na COP 30, vem sendo construído, em um claro processo de captura corporativa da agenda climática, que ameaça transformar a COP em palco de greenwashing e privatização das políticas ambientais. (mais…)

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COP30: Guia para não cair em ladainhas verdes do agro

Discurso ruralista, que terá destaque na Cúpula, está montado. Venderá suas falaciosas agricultura regenerativa e bioeconomia. Diante das críticas, dirá que “alimenta o mundo”, “eficiência basta” e “o problema real são os fósseis”. Aqui, desmontamos estes argumentos

Por Rachel Sherrington e Hazel Healy [com reportagem adicional de Gil Alessi e Maximiliano Manzoni], no DeSmog | Tradução: Patrícia Kalil, em Outras Palavras

Alimentos e agricultura estarão no centro dos holofotes na próxima rodada de negociações climáticas globais, no Norte do Brasil. (mais…)

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Por terra e água, caravana de povos indígenas e movimentos sociais vai à COP30 denunciar megaprojetos do agronegócio

Por Rafael Cardoso, na Agência Brasil

Indígenas e movimentos sociais anunciaram a Caravana da Resposta, uma mobilização que vai percorrer mais de 3 mil quilômetros entre Mato Grosso e Belém, rumo à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O objetivo é denunciar os impactos da monocultura e dos grandes corredores logísticos do agronegócio na Amazônia e no Cerrado. (mais…)

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O Cerrado grita, o mundo precisa escutar

Incêndios na região não são fatalidades naturais, mas produtos de escolhas sacrificantes à vida para expansão do agro; em meio ao cenário de falsas “soluções verdes”, povos originários e tradicionais cerradeiros resistem para adiar o fim do mundo

por João Palhares e Valéria Pereira Santos*, em Le Monde Diplomatique Brasil

Enquanto a 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP30)[1] concentra os holofotes mundiais sobre as falsas “soluções verdes” à crise climática, o Cerrado – berço das águas do Brasil – segue queimando em silêncio. Essa terra-território[2], responsável por abastecer oito das principais bacias hidrográficas do país, enfrenta incêndios cada vez mais intensos e recorrentes. (mais…)

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